Reforma trabalhista ainda precisa de ajuste

 
    Seis meses se passaram desde que a nova legislação trabalhista entrou em vigor e, para trabalhadores e patrões, a nova lei ainda requer ajustes.
     Contrárias à mudança, centrais sindicais sustentam que, cercada de polêmicas, a lei 13.467/17 ainda provocará muitos embates.
     Os líderes sindicais também criticam argumentos usados para a implantação da nova lei que seria a geração de novos poços de trabalho. Isso não aconteceu.
     Outro ponto levantado foi a insegurança jurídica, onde juízes de todo Brasil toma decisões contra a Reforma Trabalhista.
Principais críticas das centrais sindicais
1- Desemprego
. Um dos argumentos do governo federal era o de que a reforma impulsionaria a geração de empregos
. Segundo o IBGE, o desemprego fechou outubro de 2017 em 12,2%
 
. A nova CLT entrou em vigor em 11 de novembro, mas, no final de março destes anos, o desemprego estava em 13,1%, o que representa um milhão de postos de trabalho a menos
 2- Precarização do trabalho
. A contratação de funcionários como pessoa jurídica e sem carteira assinada tem crescido
. Outra crítica é feita ao contrato intermitente (por Hora); o profissional trabalha menos, mas seus salários também caem.
3- Insegurança jurídica
. Com a mudança da lei, a rescisão contratual não precisa mais ser homologada em sindicato ou no Ministério do Trabalho, o que tem gerado muitos erros
. Outra alteração é que quem perde uma ação tem de pagar custas processuais e honorários do advogado de quem ganhou; se houver perícia, ela também é paga pelo trabalhador.
 4- Perda de poder de negociação
. Sindicalistas alegam que a reforma enfraqueceu o trabalhador e reduziu seu poder de negociação
. Entre fevereiro de 2017 e deste ano, houve queda de 44% no número de convenções coletivas entre sindicatos patronais e de trabalhadores

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