Juízes não aceitam Reforma Trabalhista


Essa afirmação partiu do próprio ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filhos que declarou que os juízes não aceitam a Reforma Trabalhista.
Inicialmente, parece que as coisas vão voltar ao normal. Mas não é bem isso. Na realidade, essa não aceitação pode acabar com a justiça do trabalho. O que vai fazer com que os patrões deem gargalhadas. A escravização pode voltar com tudo.
“Se esses magistrados continuarem se opondo à modernização das leis trabalhistas, eu temo pela Justiça do Trabalho. De hoje para amanhã, podem acabar com [a instituição]”, disse Ives Gandra em um evento em São Paulo, nesta quinta-feira.
O evento, claro, era um convescote patronal, onde todos estão muito felizes com a amputação dos direitos trabalhistas promovida por Michel Temer, com o apoio de Gandra.
Gandra, para quem não se recorda, foi aquele que disse que a retomada do emprego dependeria do corte dos direitos do trabalhador. Cortaram e o desemprego segue em forte escalada.
Agora, o argumento é que “os juízes não aceitam a lei”, pelo fato de as mudanças feitas pela “reforma” conterem imensas contradições com a Constituição.
Falta pouco para os “economizadores” sugerirem que, junto com os privilégios dos magistrados, jogue-se fora a única garantia dos trabalhadores.
Afinal, Justiça do Trabalho para quê? Só precisamos de Justiça Criminal, para botar na cadeia os pobres e aqueles que ousarem defendê-los.

Fonte: https://www.conversaafiada.com.br/brasil/brito-gandra-quer-matar-a-justica-do-trabalho

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