Fonte: Sima/Araxá
Adquirida pela Vale em 2011, a Vale Fertilizantes vem sofrendo um processo de sucateamento, com uma gestão voltada para a quebra da empresa. Comprada na época por 6 bilhões de dólares e gastos mais alguns milhares para fechamento do capital, incluindo a aquisição da Mosaic, no período a Vale fechou a unidade de Guará, parou o projeto da planta de Serra do Salitre e as unidades de Araxá, Tapira e Patos de Minas estão funcionando precariamente.
Antes da aquisição, a empresa respondia por 60% dos fertilizantes consumidos no Brasil. Hoje esse índice está abaixo dos 40% e, segundo a própria direção, a empresa está à procura de um sócio para sua revitalização. Mas não vem obtendo sucesso, devido ao alto valor estipulado pela Vale, baseado no que pagaram pela empresa, que não valia nem 1/3 do que investiram.
O dinheiro da compra veio do BNDES, ou seja, dinheiro público que está sendo jogado no ralo, inescrupulosamente, pela má administração da Vale Fertilizantes. E o Brasil, que era quase autossuficiente em fertilizantes, passou a importar quase a totalidade do produto, gerando custos adicionais para a agricultura brasileira e inflacionando o agronegócio, que hoje sustenta parte da balança comercial. E isso a Vale não leva em consideração.
Este é só mais um escândalo em um país que já está se conformando com os desmandos, com a corrupção e a impunidade.
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