Agência Estado
Divulgada pelo governo como uma das medidas para diminuir os custos da
União com o seguro-desemprego, a obrigatoriedade de os trabalhadores
frequentarem aulas de qualificação profissional para receber o auxílio não funciona
na prática pela escassez de cursos ofertados. A obrigação de voltar a estudar
só vale nos casos em que esteja disponível um curso que se encaixe no
"perfil profissional" do trabalhador.
A reportagem acompanhou trabalhadores que fizeram o pedido do benefício
nesta semana, quando começou a valer a exigência de qualificação para todos
aqueles que pedem o seguro pela segunda vez em dez anos.
A maior parte dos desempregados foi dispensada das aulas porque não
havia nenhum curso do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) que tivesse relação com os últimas funções desempenhadas. Muitas vezes,
os cursos estavam disponíveis em cidades distantes de onde os beneficiários
moram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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