Após reunião realizada na manhã
desta sexta-feira (29) com representantes da Vale Fertilizantes, a direção do
Stiquifar convoca todos os trabalhadores para assembleia que será realizada na próxima
terça-feira (03) as 9:30 e as 19:30. Na oportunidade serão discutidos e votados todos os pontos da proposta com os sindicalizados presentes. PORTANTO, SUA
PRESENÇA E PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL!!!
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Vale adere ao Refis e reduz dívida com o fisco em R$ 24 bi
Débito
se refere a tributos sobre lucros no exterior; com a adesão, governo terá R$ 6
bi neste ano para superavit
A Vale decidiu ontem aderir
ao programa federal de parcelamento de dívidas tributárias e vai conseguir
reduzir de R$ 45 bilhões para R$ 20,725 bilhões um débito que tem com o governo
relativo a impostos sobre o lucro de suas filiais no exterior entre 2003 e
2012.
Segundo a mineradora, a
adesão ao Refis implicará pagamento à Receita Federal de R$ 5,965 bilhões até o
fim deste mês --dinheiro que o governo usará para tentar se aproximar de sua
meta de superavit primário.
Mais R$ 16,360 bilhões serão
parcelados em 179 meses, com os valores corrigidos pela taxa básica de juros
Selic. O pagamento deverá ter impacto no balanço da mineradora neste ano.
O problema da incidência de
Imposto de Renda sobre controladas no exterior não afeta só a Vale. Outras
empresas, em escalas diferentes, sofreram autuações da Receita.
Nos últimos meses, o
Ministério da Fazenda negociou intensamente com as multinacionais brasileiras
as condições do Refis e a nova legislação sobre a tributação de lucros no
exterior.
O Refis foi considerado
generoso pelas empresas, mas a medida provisória que regulamenta a lei é alvo
de emendas de parlamentares.
A decisão da Vale de aderir
ao programa foi tomada um dia depois de o STJ (Superior Tribunal de Justiça)
suspender o julgamento de recurso da empresa contra a cobrança da dívida
bilionária pela Receita.
A Vale informou que irá
desistir das ações judiciais referentes aos anos de 2003 a 2012. O ano de 2013
não foi coberto pelo Refis, informou o presidente da Vale, Murilo Ferreira. O
ano de 2002 também será julgado separadamente.
"As condições propostas
viabilizaram considerável redução dos valores em discussão, sendo a decisão de
aderir ao Refis coerente com nosso objetivo de eliminar incertezas e de liberar
esforços para a concentração na gestão dos negócios da Vale", afirmou
Ferreira.
O montante maior de encargos
ficará para este ano, mas as despesas financeiras incluirão os encargos de
juros cobrados sobre as parcelas refinanciadas nos próximos anos.
De acordo com o executivo,
os recursos para pagar a dívida virão do fluxo de caixa da companhia. Não há,
diz, necessidade de elevar o endividamento da empresa.
Da dívida total de R$ 45
bilhões, R$ 17,084 bilhões são o principal (o débito tributário, em si), R$
9,831 bilhões se referem a multa, R$ 11,991 bilhões, a juros e juros sobre
multas, e R$ 6,094 bilhões, a encargos.
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Empresa não pode obrigar trabalhador a aderir plano de demissão
Se um trabalhador é forçado pela empresa
a aderir a Plano de Demissão Voluntária, ele tem direito a ser reintegrado ao
trabalho e deve receber indenização por danos morais. Este foi o entendimento
da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que negou provimento a
Agravo de Instrumento em Recurso de Revista de uma companhia de logística. Com
a decisão, foi mantida a ordem para reintegração de um funcionário que deve
receber indenização de R$ 20 mil.
A sentença de primeira instância, da Vara do Trabalho de
São Roque (SP), reconheceu a pressão da empresa para que seus empregados
aderissem ao plano. Com base na falta de vontade do funcionário, a adesão foi
declarada viciada e sua validade foi anulada. A empresa alegou que o plano de
demissão voluntária foi enviado a todos os trabalhadores, pois era necessária
reestruturação dos quadros.
A empresa negou que tenha ameaçado o funcionário e disse
que a negociação contou com a participação de representantes sindicais, que se
reuniram com os trabalhadores para tirar dúvidas. A sentença, no entanto, foi
confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas), com
base em depoimento que citou o fato de o funcionário ter sido retirado de suas
funções. A testemunha afirmou que o empregado foi ameaçado de demissão ou
transferência para uma unidade distante caso recusasse o plano.
No recurso ao TST, a empresa alegou não haver prova de
culpa ou do assédio. De acordo com a empresa, o pedido de reintegração do
funcionário tinha como base o fato de não ter sido respeitada cláusula que
estabelecia a indenização a quem aderisse ao plano voluntário. No entanto, o
ministro Arnaldo Bresciani, relator do caso, citou a decisão do TRT-15, em que
consta a afirmação de que o pedido feito pelo trabalhador teve como base a
prática de assédio moral para forçar a adesão.
O ministro rejeitou também a alegação de que a decisão
foi tomada “com base em causa de pedir remota não ventilada na petição
inicial”. De acordo com o relator, o TRT-15 limitou-se as limites objetivos
estabelecidos na petição inicial, sem violar direito ao contraditório ou à
ampla defesa. Ele também disse que qualquer alteração da decisão do tribunal
regional exigiria o reexame de fatos e provas do processo, o que é vedado pela
Súmula 126 do TST. Com informações da Assessoria de
Imprensa do TST.
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Em meio à denúncia de grampo, Vale diz que reestruturou área de inteligência
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, reestruturou a área de
inteligência da mineradora após assumir o cargo, modificando a estrutura da
gestão anterior acusada de grampo telefônico por um ex-funcionário da empresa.
A segunda maior mineradora do mundo aguarda o término de uma auditoria
realizada internamente para então tirar suas conclusões sobre o caso, afirmou o
executivo nesta quinta-feira.
O executivo disse em teleconferência para jornalistas, convocada para
comentar os resultados trimestrais, que a área de inteligência da Vale foi
reestruturada na sua gestão, ao ser indagado sobre o assunto.
Mas, apesar da reestruturação realizada por Ferreira, a Vale afirmou
nesta semana que não acredita nas acusações.
O presidente do Conselho de Administração da Vale, Dan Conrado, e
Ferreira solicitaram uma auditoria sobre recentes denúncias de um ex-gerente da
companhia que havia sido demitido por ter usado indevidamente o cartão
corporativo da empresa, segundo a Vale.
A mineradora é acusada de ter usado grampo para monitorar grupos
contrários às suas atividades e jornalistas.
"A Vale não compactua com este tipo de método e repudia qualquer
atuação desta natureza na empresa, assim como não acredita que tais fatos
tenham de fato ocorrido", afirmou a Vale em nota sobre o tema.
Além desta acusação, a Vale está acompanhando investigações de corrupção
supostamente realizada por seu sócio na Guiné.
Executivos disseram nesta quinta-feira estarem confiantes de que nada de
ilegal foi praticado pela Vale.
Documentos submetidos a um tribunal federal dos EUA em Nova York relatam
que Frederic Cilins, ligado a empresa BSG Resources, parceira da Vale na Guiné,
ofereceu subornos para garantir os direitos de mineração para a concessão de
Simandou, totalmente detida pela Rio Tinto até 2008.
A BSG Resources e a Vale detêm a concessão de lavra para a metade de
Simandou, uma das maiores descobertas do mundo de minério de ferro, mas o
trabalho foi suspenso no ano passado depois que o governo começou a rever a
licença do projeto.
A BSG, controlada pelo bilionário Beny Steinmetz, tem repetidamente
negado as acusações do governo da Guiné, de que pagou subornos para obter os
seus direitos de mineração e disse que Cilins não era um empregado.
A Vale procurou se distanciar de seu parceiro, dizendo que não tinha
conhecimento das ações Cilins e não teve nenhuma participação em quaisquer
ações tomadas pelo Grupo BSG em conexão com a atribuição da concessão Simandou.
A empresa vendeu à Vale uma participação de 51 por cento da concessão em
2010 por 2,5 bilhões de dólares, mas apenas 500 milhões de dólares foram pagos.
A Vale se negou a pagar o restante recentemente, argumentando que as metas de
desenvolvimento do projeto não foram cumpridas, conforme antecipou a Reuters.
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Yara faz aquisição de US$425 mi na América Latina
A indústria norueguesa de
fertilizantes Yara comprou unidades misturadoras e de distribuição da OFD
Holding, divisão da Omimex Resources, por 425 milhões de dólares, valor que
inclui dívidas, e avalia mais aquisições, particularmente em ativos no Brasil, disse
o diretor executivo da companhia.
"Nós vamos mirar
aquisições ou construção de capacidade de fosfato e potencialmente adquirir
capacidade de nitratos e nitrogênio no Brasil", disse o diretor financeiro
Torgeir Kvidal.
"Não temos um programa
específico para aquisições de exploração e produção, mas vamos avaliar
continuamente."
O negócio adquirido inclui
unidades de produção na Colômbia e distribuição na América Latina.
As principais companhias
incluídas na transação são a Abocol (Colômbia), Misti (Peru), Omagro (México),
Fertitec (Panamá e Costa Rica), Cafesa (Costa Rica) e Norsa (Bolívia).
O negócio com a Omimex dá a
Yara meio milhão de toneladas de capacidade produção, 20 milhões de dólares em
sinergias anuais, um portfólio similar a seus ativos pré-existentes e um bom
par para aquisições feitas anteriormente no Brasil, disse ele.
A Yara fechou comprou o
negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil em uma transação avaliada em 750
milhões de dólares.
"Realmente cria um
fantástico apoio para o crescimento desta parte na América Latina, que é uma
importante região agrícola em dinheiro", disse Kvidal.
No ano passado, a companhia
fez um quinto de sua receita na América do Sul e Central.
A Yara, líder global no
segmento de fertilizantes nitrogenados, informou que quer expandir sua
capacidade de produção em 8 milhões de toneladas até 2016, sobre as 24,5
milhões de tonelada de 2010.
O acordo com a Omimex
colocará a Yara a meio caminho de atingir sua meta. Mas a companhia disse nesta
terça-feira que não quer colocar um cronograma para aquisições, que deverão ser
feitas nas melhores condições do mercado.
Uma ampla oferta de
fertilizantes no mercado global nos anos recentes, em parte pela produção
chinesa, deprimiu os preços de ativos e alguns analistas consideram que o preço
pode cair ainda mais.
A indústria norueguesa de
fertilizantes Yara comprou unidades misturadoras e de distribuição da OFD
Holding, divisão da Omimex Resources, por 425 milhões de dólares, valor que
inclui dívidas, e avalia mais aquisições, particularmente em ativos no Brasil,
disse o diretor executivo da companhia.
"Nós vamos mirar
aquisições ou construção de capacidade de fosfato e potencialmente adquirir
capacidade de nitratos e nitrogênio no Brasil", disse o diretor financeiro
Torgeir Kvidal.
"Não temos um programa
específico para aquisições de exploração e produção, mas vamos avaliar
continuamente."
O negócio adquirido inclui
unidades de produção na Colômbia e distribuição na América Latina.
As principais companhias
incluídas na transação são a Abocol (Colômbia), Misti (Peru), Omagro (México),
Fertitec (Panamá e Costa Rica), Cafesa (Costa Rica) e Norsa (Bolívia).
O negócio com a Omimex dá a
Yara meio milhão de toneladas de capacidade produção, 20 milhões de dólares em
sinergias anuais, um portfólio similar a seus ativos pré-existentes e um bom
par para aquisições feitas anteriormente no Brasil, disse ele.
A Yara fechou comprou o
negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil em uma transação avaliada em 750
milhões de dólares.
"Realmente cria um fantástico
apoio para o crescimento desta parte na América Latina, que é uma importante
região agrícola em dinheiro", disse Kvidal.
No ano passado, a companhia
fez um quinto de sua receita na América do Sul e Central.
A Yara, líder global no
segmento de fertilizantes nitrogenados, informou que quer expandir sua
capacidade de produção em 8 milhões de toneladas até 2016, sobre as 24,5
milhões de tonelada de 2010.
O acordo com a Omimex
colocará a Yara a meio caminho de atingir sua meta. Mas a companhia disse nesta
terça-feira que não quer colocar um cronograma para aquisições, que deverão ser
feitas nas melhores condições do mercado.
Uma ampla oferta de
fertilizantes no mercado global nos anos recentes, em parte pela produção
chinesa, deprimiu os preços de ativos e alguns analistas consideram que o preço
pode cair ainda mais.
Vale Fertilizantes: Stiquifar consegue 7,5% de reajuste
A direção do STIQUIFAR se reuniu com
representantes da Vale Fertilizantes na cidade de São Paulo. Na oportunidade o
STIQUIFAR expôs as razões e as impossibilidades de apresentar um
índice menor que 7,5% de reajuste, considerando que no DI-3 e também em todo
estado de SP o segmento químico foi fechado com este índice.
Após nossa argumentação conseguimos o índice de
7,5%, já em relação ticket e abono a decisão ficou para a próxima reunião entre
as partes, que será realizada na sede do sindicato no dia 29/11 (sexta-feira).
Ao trabalhador deixamos uma
mensagem de que “pratiquem” o exercício de paciência para que possamos melhorar
minimamente esta proposta nos níveis já negociados pelo próprio STIQUIFAR
com outras empresas.
Justiça do Trabalho deve julgar quebra de confidencialidade de trabalhador da Vale
Um ex-administrador da Vale terá sua ação de
indenização por danos morais contra a empresa examinada pela Justiça do
Trabalho. Na última quarta-feira (20/11), a 2ª Turma do Tribunal Superior do
Trabalho considerou que a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e
julgar um fato ocorrido após a extinção do contrato de trabalho do executivo —
a veiculação de notícia no jornal Folha
de S.Paulo, em que a Vale o acusou de quebra de acordo de
confidencialidade.
Dispensado em abril de 2005 após quase 30 anos exercendo
cargos de direção na empresa, o executivo recebeu R$ 1,44 milhão, que a
mineradora afirma corresponder a um contrato de confidencialidade com prazo de
12 meses, a partir da data da rescisão, que o obrigava a não trabalhar para
empresa concorrente ou cliente da Vale. Essa versão foi questionada na Justiça
do Trabalho pelo administrador, em março de 2007, alegando que o valor recebido
era um tipo de indenização.
A 2ª Turma do TST decidiu que o processo retornará à 51ª
Vara do Trabalho do Rio de Janeiro para que seja julgado. Anteriormente, aquele
juízo havia entendido que não competia à Justiça do Trabalho o exame da questão
da indenização por danos morais referente à notícia, publicada mais de dois
anos após a rescisão. Deverá ser julgada também a ação proposta pela Vale
contra o ex-empregado, na qual pede a devolução do valor de R$ 1,44 milhão, com
juros e correção monetária, e que a 51ª Vara considerara prescrita.
Após recursos de ambas as partes, o Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região (RJ) havia mantido a sentença que extinguira as ações sem
julgar o mérito. A situação mudou agora, com o provimento dos recursos no TST.
Segundo o relator, juiz convocado Valdir Florindo, o entendimento adotado pelo
Tribunal Regional de que o acordo de confidencialidade tem natureza cível e
que, por esta razão, não se insere no âmbito da competência da Justiça do
Trabalho, não pode ser aceito. "A relação havida entre as partes era
decorrente do contrato de trabalho", afirmou. Para o relator, a decisão do
TRT violou o artigo 114, inciso VI, da Constituição.
Conflito de competência
Em 13 de março de 2007, o executivo ajuizou a ação principal contra a Vale, alegando que o "Termo de Confidencialidade e Outras Avenças" mascarava uma rescisão que o impedira de concorrer à representação dos empregados no Conselho de Administração da empregadora. Argumentou, na reclamação, que, sendo eleito, teria estabilidade provisória de três anos, tempo de duração do mandato, e que isso não seria de interesse da companhia, por ser "um técnico de reconhecida qualificação para discutir, em pé de igualdade, as diretrizes gerais e políticas da empresa".
Em 13 de março de 2007, o executivo ajuizou a ação principal contra a Vale, alegando que o "Termo de Confidencialidade e Outras Avenças" mascarava uma rescisão que o impedira de concorrer à representação dos empregados no Conselho de Administração da empregadora. Argumentou, na reclamação, que, sendo eleito, teria estabilidade provisória de três anos, tempo de duração do mandato, e que isso não seria de interesse da companhia, por ser "um técnico de reconhecida qualificação para discutir, em pé de igualdade, as diretrizes gerais e políticas da empresa".
O administrador sustentou que o valor de R$ 1,44 milhão,
correspondente a 36 salários básicos da época da rescisão, foi, na verdade, uma
indenização calculada com base no período da estabilidade de 36 meses a que têm
direito os representantes dos empregados. Em audiência referente a essa ação,
em 11 de abril, a Vale pediu perícia contábil a fim de ser apurado o critério
de pagamento do bônus pago por ela.
Dias depois, em 16 de abril, a Vale ajuizou outra ação,
pedindo que o executivo devolvesse o valor de R$ 1,44 milhão, com juros e
correção monetária, porque o ex-administrador teria prestado serviços de
consultor para a Arcelor Brasil no período em que se obrigou a não trabalhar
para empresa concorrente ou cliente. Em 27 de maio, foi publicada a notícia em
que o executivo é acusado pela Vale de violar o acordo de confidencialidade.
Diante disso, o administrador entrou com pedido de
reconvenção — tipo de ação que o réu move contra o autor, no mesmo prazo da
contestação da primeira ação, com pedido em sentido contrário. Nela, pediu
indenização por danos morais, alegando que a empresa, ao propagar a informação
da quebra do acordo de confidencialidade, teria lhe causado prejuízos e seria
"uma providência retaliatória contra o ex-empregado".
Ao julgar o caso, em 8 de julho de 2008, a 51ª Vara do
Rio extinguiu a reconvenção, sem resolução do mérito, por incompetência da
Justiça do Trabalho para apreciar a matéria, entendendo que o acordo de
confidencialidade tem natureza cível, tratando-se de livre contrato entre as
partes e de competência da Justiça Estadual. Quanto à reclamação da Vale, o
juízo também a extinguiu, por prescrição bienal. Com informações da Assessoria de
Imprensa do TST.
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Bunge anuncia encerramento das atividades na cidade de Joinville/SC
A Bunge Brasil encerrou
nesta segunda-feira, 25 de novembro, as atividades do moinho de trigo
localizado em Joinville. Segundo a empresa, vários fatores influenciaram
nesta decisão, mas o principal foi a revisão da estratégia da empresa para se
alinhar aos novos cenários do mercado de alimentos no país. Esta medida não
afetará o atendimento aos clientes, já que a empresa continua participando
ativamente do mercado e mantém suas demais unidades no Estado e na região Sul.
Para
a Bunge, a operação do moinho de Joinville não é mais viável. A empresa está
desligando 37 funcionários e realizando a transferência de quatro deles para
outras unidades. Os funcionários desligados receberão toda a assistência da
empresa, dentro do que é previsto na legislação, além de um pacote específico,
que inclui um adicional salarial e extensão de assistência médica para
funcionários e dependentes.
Brasília: Stiquifar participa de evento promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho
A presidente do STIQUIFAR, Maria
das Graças Carriconde, juntamente com o corpo de advogados do sindicato, Drº
Breno Cerqueira e Drº Daniel Guimarães, participaram do “Simpósio Organização e Garantias Sindicais” promovido pelo Tribunal
Superior do Trabalho (TST) em Brasília. O encontro reuniu entidades sindicais
patronais e dos trabalhadores, advogados, juristas, magistrados, especialistas
em relações do trabalho e membros do Ministério Público, visando discutir
temas polêmicos ligados à questão sindical.
O
objetivo do evento foi reunir a pluralidade de ideias, principalmente sobre
situações ainda não consolidadas tanto na legislação como na jurisprudência. As
discussões foram feitas em cinco painéis, sendo que quatro foram definidos
previamente. O tema do quinto painel foi escolhido em votação pela internet.
Dentre os temas estavam: perspectivas das organizações sindicais em face das
mudanças do modo de produção; garantias dos dirigentes sindicais e proteção em
face dos atos antissindicais; e conflitos de representatividade sindical.
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Justiça do Trabalho manda Vale pagar R$ 18 milhões
Um tribunal da Justiça do Trabalho determinou
que a Vale pague R$ 18,9 milhões em indenizações por ter ignorado normas
ambientais e de segurança do trabalho que teriam evitado as mortes de cinco
trabalhadores da empresa no Maranhão. A Vale opera uma ferrovia no Estado e o
maior porto exportador de minério de ferro do Brasil. Três funcionários da
empresa e dois prestadores de serviços morreram nos últimos anos, disseram os
procuradores públicos envolvidos no caso.
Além
das indenizações, a Vale poderá ter de pagar multas diárias de até R$ 20
milhões se não cumprir 31 medidas corretivas determinadas pelo tribunal. Entre
outras coisas, a empresa terá de prover água potável a seus trabalhadores,
instalar barreiras para evitar quedas nas instalações portuárias e implementar
um programa de prevenção de riscos ambientais. A empresa também terá de
garantir que prestadores de serviços terceirizados também cumpram essas normas.
Em
fevereiro, ao abrir o processo, os procuradores do Maranhão inicialmente pediam
uma indenização de R$ 37,8 milhões da Vale. A empresa não comentou a decisão.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Distrito Industrial 4 de Uberaba está com lotes esgotados
Fonte: Comunicação Prefeitura de Uberaba
Com 24
novas empresas dando início aos trâmites para instalação, o recém-criado
Distrito Industrial IV está esgotado. Segundo o secretário José Renato Gomes,
todas as empresas que demonstraram interesse em se instalar no local, deram
início à primeira fase do cronograma que é o atendimento, identificação da área
e receberam o kit para encaminhamento da documentação.
Os lotes medem de 2 mil m² a 10 mil m² e irão atender empresas do segmento da construção civil. Gomes explicou que, antigamente, para que o processo fosse concluído levavam-se meses e, em alguns casos anos, mas que agora, com o trabalho implementado na pasta, o processo é concluído em 90 dias.
“Em reunião no dia 18 de outubro, aqui na secretaria, o prefeito nos solicitou celeridade neste projeto pedindo que chamássemos os empresários para confirmar o interesse, o que foi feito. São 24 empresas que estão dando início aos procedimentos e estamos confiantes que caminharão com tranquilidade para finalizarmos as negociações”, destacou o secretário.
A área do DI-IV é de 445.646,37 m² e está localizada a 8 km do centro, ao lado do Distrito Industrial II e da Zona de Processamento de Exportação.
Somente este ano foram aprovadas para instalação nos Distritos Industriais da cidade, 75 empresas e a estimativa é que os projetos de mais 20 sejam levados ao conselho ainda esse ano.
Os lotes medem de 2 mil m² a 10 mil m² e irão atender empresas do segmento da construção civil. Gomes explicou que, antigamente, para que o processo fosse concluído levavam-se meses e, em alguns casos anos, mas que agora, com o trabalho implementado na pasta, o processo é concluído em 90 dias.
“Em reunião no dia 18 de outubro, aqui na secretaria, o prefeito nos solicitou celeridade neste projeto pedindo que chamássemos os empresários para confirmar o interesse, o que foi feito. São 24 empresas que estão dando início aos procedimentos e estamos confiantes que caminharão com tranquilidade para finalizarmos as negociações”, destacou o secretário.
A área do DI-IV é de 445.646,37 m² e está localizada a 8 km do centro, ao lado do Distrito Industrial II e da Zona de Processamento de Exportação.
Somente este ano foram aprovadas para instalação nos Distritos Industriais da cidade, 75 empresas e a estimativa é que os projetos de mais 20 sejam levados ao conselho ainda esse ano.
Ao receber a notícia sobre o esgotamento da área,
o prefeito Paulo Piau parabenizou a SEDEC pelo trabalho e voltou a reforçar o
compromisso do governo com as empresas locais. “A busca de empresas para nossa
cidade é de suma importância. Então projetos como o da fábrica de amônia e
gasoduto tem que ter nossa atenção, mas não podemos deixar os nossos
empresários em segundo plano. As empresas locais merecem nosso respeito e temos
a obrigação de auxiliá-las no que for necessário. A prefeitura não pode
atrapalhar a vida de ninguém, tem é que facilitar. A Sedec tem feito um
trabalho importante e que tem dado resultado neste sentido e não vamos parar”,
finalizou.
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Ministro assina regulamentação de periculosidade de 700 mil trabalhadores
Ato com a categoria está previsto para esta
quarta-feira. Lei obriga empresas pagarem de imediato 30% a vigilantes
O Ministro do Trabalho Manoel Dias promete
assinar a Portaria com o Anexo III à Norma Regulamentadora (NR) nº16. Isto
significa a regulamentação da Lei 12.740/2012 e, com a publicação em seguida no
Diário Oficial da União (DOU), a obrigação das empresas realizarem o pagamento
imediato dos 30%, caso ainda não estejam realizando. É o caso, por exemplo, de
São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte e Espirito Santo.
O ato de assinatura está previsto para as 14 horas no
auditório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília e será aberto
a todos os vigilantes. A CNTV convida os companheiros de todas as partes a
comparecer e prestigiar, afinal, a conquista é resultado da luta da categoria.
A lei foi aprovada após muita mobilização. Vigilantes de
todos os cantos compraram a briga e vestiram a camisa. Sindicatos e federações
comprometidos com a luta fizeram campanhas primorosas (greves, marchas, atos
políticos, etc.). A CNTV liderou atos no Congresso, três Marchas Nacionais e
debates por todo o pais. A Câmara dos Deputados concluiu a votação do PL 1033
em novembro do ano passado e a Presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei
12.740/2012 em dezembro.
Desde agosto deste ano o texto da regulamentação foi
tratado e negociado por um Grupo de Trabalho Tripartite (GTT) - com a
participação de representantes dos trabalhadores, governo e patrões - indicado
pelo Ministro do Trabalho, como manda a lei. Os cinco representantes dos
trabalhadores (José Boaventura – CUT-CNTV, Adriano Linhares, UGT-CNTV, Pedro
Araujo – Força Sindical- Fetravesp, Fernando Bandeira – Nova Central – Fed. RJ
e Ademir Wiederkehr – Contraf-CUT) enfrentaram uma tentativa dos patrões de
“prorrogar o jogo”. Apesar disso, a bancada dos trabalhadores derrotou as
propostas contrárias à categoria, como excluir vigilantes desarmados, parcelar
os 30%, condicionar o reconhecimento da periculosidade à realização de pericia
técnica, etc. O texto arrancado inclui vigilantes armados e desarmados, não
prevê necessidade de perícia e manda pagar os 30% inteiro imediatamente, além
de não excluir ninguém que de fato seja profissional de segurança patrimonial e
pessoal.
Para a CNTV, entidades de luta e para a própria categoria
a lei já vale desde dezembro do ano passado. Com as mobilizações sugeridas pela
Confederação desde a publicação da Lei, cerca de 20 estados arrancaram os 30%
já nas Convenções Coletivas. A regulamentação só sacramenta e conclui a fase
normativa da lei. Agora não tem mais “choro nem vela”. Os patrões têm de pagar.
“O acréscimo no salário com certeza não é o principal
nesta lei. Os vigilantes reconhecem que com a lei a sua profissão fica mais
valorizada, além de facilitar a aposentadoria especial, entre outros
significados”, defendeu Boaventura. “Dia 27, portanto, estaremos lá no MTE para
fazer, VIVOS, a nossa história, a nossa hora. Participe!”, convocou.
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Trabalhadores com Doenças Graves Podem Sacar o FGTS
O MPF (Ministério Público Federal) entrou com um pedido liminar para que
a Caixa Econômica Federal, em todo o país, autorize
trabalhadores com doenças graves — que não estejam previstas em lei —
retirar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para a realização
de tratamento ou compra de medicamentos.
Atualmente o saque do benefício só pode ser feito por pessoas com
câncer, portadoras do vírus HIV ou estágio terminal. De
acordo com o MPF, já existem projetos de lei com o sentido de liberar o
FGTS para várias doenças consideradas graves ou terminais, porém o pedido agora
é que essas decisões sejam válidas nacionalmente.
A lei que trata do FGTS — nº 8.036/90 — autoriza a utilização do saldo
do benefício caso o trabalhador ou algum de seus dependentes venha
a sofrer de câncer ou seja infectado pelo vírus HIV. Porém, já existem
decisões judiciais que concedem ao trabalhador o direito de
movimentação do FGTS em caso de acometimento de outras doenças graves.
O pedido liminar feito pelo Ministério Público Federal pretende liberar
também para as doenças discriminadas na Portaria
2.998/01, do Ministério da Previdência e Assistência Social.
São elas: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia
maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante,
cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante,
nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante),
contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada,
e hepatopatia grave.
Além disso, o MPF quer que uso do benefício seja permitido em caso de:
Artrite Reumatoide Severa, Hepatite Crônica do tipo “C”,
Miastenia Gravis e Lupus Eritomatoso Sistêmico.
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O vale-tudo da mineradora Vale em Carajás
Fonte: Portogente.com
As
populações que vivem ao longo do complexo siderúrgico de Carajás reclamam, sem
sucesso, providências do Estado para problemas que enfrentam há décadas:
poluição sonora pelos trens que dia e noite transportam minério, rachaduras nas
casas pela trepidação, doenças respiratórias decorrentes da poluição do ar,
atropelamentos pela falta de passarelas para cruzar a ferrovia, assoreamento de
igarapés, desapropriações irregulares de terras e ruptura dos sistemas
tradicionais de cultivos e criação de animais, entre outras situações.
A denúncia foi feita em audiência pública, no dia 21 último, na Comissão
de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Foi motivada pela
iminente construção de nova mina na região, em empreendimento liderado pela
Vale, e a duplicação da Estrada de Ferro Carajás, que corta 27 municípios e 86
comunidades quilombolas e populações indígenas no Pará e no Maranhão.
Os problemas constam de relatório apresentado na audiência pela
pesquisadora Cristiane Faustino, da entidade Direitos Humanos Econômicos,
Sociais, Culturais e Ambientais da (Plataforma DHESCA), que também apresenta
recomendações à Vale. Convidada para o debate, a mineradora não mandou
representante.
Faustino relatou, no Senado, os problemas enfrentrados pelas populações em torno do complexo de Carajás
Faustino explicou que o projeto da nova mina
permitirá mais que dobrar a produção de ferro do complexo de Carajás, passando
das atuais 110 milhões de toneladas ao ano para 230 milhões de toneladas. Como
enfatizou, a geração dessa riqueza pela atividade de mineração tem sido
acompanhada da violação sistemática dos direitos das populações que vivem nesse
território. “As populações afetadas pela atividade mineradora, causadora de
muitos impactos, são muitas vezes invisibilizadas. Há grande desencontro entre
o discurso do desenvolvimento e a situação concreta enfrentada pelas
comunidades que vivem na região”,
Para o advogado Guilherme
Zagallo, da rede Justiça nos Trilhos, a situação revelada no relatório da
DHESCA é fruto do descaso com que são tratadas as populações afetadas pela
mineração. “A buzina [dos trens], de dia e de noite, interfere em atividades
escolares e interfere no sono das pessoas. Imagine alguém conseguir trabalhar
no outro dia tendo sido acordado três ou quatro vezes de noite, por uma buzina
ferroviária. As rachaduras nas casas, causadas pela vibração. Esses problemas
têm sido recorrentes e o Estado brasileiro tem tido um tratamento muito
pequeno.”
No debate, Edson Faria Melo,
represente do Ministério das Minas e Energia, reconheceu que muitos dos
problemas relatados decorrem da falta de diálogo com a população, ainda no
início da atividade mineradora da Vale.
Desapropriações
Para completar o relato, o líder quilombola Justo Evangelista Conceição contou que muitas famílias desalojadas com a abertura da ferrovia até hoje esperam pela regularização das terras. Por temer que a duplicação da ferrovia agrave o problema, ele cobrou a conclusão do processo de titulação de terras, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas ficou sem resposta, pois o órgão não enviou representante ao debate.
Para completar o relato, o líder quilombola Justo Evangelista Conceição contou que muitas famílias desalojadas com a abertura da ferrovia até hoje esperam pela regularização das terras. Por temer que a duplicação da ferrovia agrave o problema, ele cobrou a conclusão do processo de titulação de terras, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas ficou sem resposta, pois o órgão não enviou representante ao debate.
Justo Evangelista contou
ainda que a atividade mineradora afetou toda a estratégia de sobrevivência das
populações tradicionais. “Antes dessa estrada, havia quantidade de pássaros,
tinha guará, gado, caranguejo a vontade, manguezais. Essa Vale mexeu em tudo,
foram embora os peixes, os pássaros, os manguezais se acabaram. E não temos
mais como fazer criações”, disse.
Com informação da Agência Senado.
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Vale Fertilizantes: Empresa e Sindicato se reúnem para discutir Pauta
A Vale,
finalmente, se manifestou à respeito da continuidade das negociações do futuro
Acordo Coletivo para o período 2013/2014.
Após não
ter cumprido agenda onde haveria um encontro no dia 19 passado, a Vale marcou
uma nova data para a realização de uma reunião com o STIQUIFAR.
O
encontro será realizado na tarde da próxima terça-feira, dia 26 de novembro na
cidade de São Paulo onde os representantes da empresa deverão apresentar uma
contra-proposta à Pauta de Reivindicações.
O
STIQUIFAR, tão logo termine a reunião, irá informar os trabalhadores à respeito
do que for discutido e avaliará a necessidade de se convocar uma assembléia uma
vez que a entidade já deixou claro que somente uma proposta coerente com o que
esperam os trabalhadores será levara à apreciação da categoria.
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Reajuste salarial dos trabalhadores químicos do Estado de São Paulo deve injetar em torno de R$ 816 milhões na economia durante o ano
O
reajuste salarial de 7,5% conquistado pelos trabalhadores da FEQUIMFAR na
Campanha Salarial de 2013 vai injetar, nos próximos 12 meses, cerca de R$ 816
milhões na economia do estado. Mensalmente o impacto é de aproximadamente R$ 61
milhões.
Esse valor se refere ao reajuste salarial de cerca de 276 mil trabalhadores químicos do Estado de São Paulo, pertencentes aos segmentos químico, cosmético e plástico, com data base em novembro. Para chegar a esses números, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Na Tabela 01 segue o impacto econômico do reajuste por segmento, e o respectivo número de trabalhadores químicos. O segmento plástico concentra o maior número de trabalhadores, injetando na economia do estado cerca de R$ 315 milhões.
Esse valor se refere ao reajuste salarial de cerca de 276 mil trabalhadores químicos do Estado de São Paulo, pertencentes aos segmentos químico, cosmético e plástico, com data base em novembro. Para chegar a esses números, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Na Tabela 01 segue o impacto econômico do reajuste por segmento, e o respectivo número de trabalhadores químicos. O segmento plástico concentra o maior número de trabalhadores, injetando na economia do estado cerca de R$ 315 milhões.
Confira, clicando aqui, nota
sobre o impacto do reajuste salarial do setor químico no estado de São Paulo.
Seus Direitos: Excesso de horas extras gera danos existenciais
Horas extras em excesso. Anos e anos sem
férias. A falta de tempo para a família, lazer e estudo tem levado
trabalhadores à Justiça para pedir indenização por um novo tipo de dano: o
existencial. Normalmente negado em primeira instância, o pedido vem sendo
aceito em tribunais regionais do trabalho (TRTs) e há pelo menos um precedente
do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
No TRT do Rio Grande do Sul,
duas turmas já reconheceram o direito a ex-empregados do Walmart, obrigados a
cumprir longas jornadas de trabalho. Para o relator de um dos processos, o juiz
convocado Raul Zoratto Sanvicente, da 2ª Turma, "há dano existencial
quando a prática de jornada excessiva por longo período impõe ao empregado um
novo e prejudicial estilo de vida, com privação de direitos de personalidade,
como o direito ao lazer, à instrução, à convivência familiar".
No caso, um chefe de setor
alegou que, durante pouco mais de cinco anos - entre junho de 2004 e outubro de
2009 -, realizou por todos os dias, à exceção de dois domingos por mês, jornada
de 13 horas, chegando ao trabalho às sete horas da manhã e saindo somente por
volta das oito horas da noite. Em primeira instância, o pedido foi indeferido.
O juiz entendeu que o fato geraria direito apenas à reparação material, ou
seja, o pagamento das horas trabalhadas.
No TRT, porém, o relator
considerou que a prática reiterada da rede de supermercados deveria ser coibida
por "lesão ao princípio constitucional da dignidade da pessoa
humana". "Entender que a prática reiterada (como é público e notório
no caso da reclamada) de obrigar aos empregados o cumprimento de jornadas
diárias além do mínimo permitido em lei deve gerar apenas o pagamento de horas
extras é atribuir um olhar monetarista, inadmissível em se tratando de direitos
sociais", diz em seu voto.
Quanto ao valor da
indenização, o relator considerou que deveria atender "também o caráter
pedagógico e ter em conta o porte do agente". Assim, estabeleceu os danos
existenciais em R$ 60 mil. "Sua vida no período no qual trabalhou para a
reclamada resumia-se em alimentar-se, dormir e trabalhar", afirma
Sanvicente.
Em outro caso envolvendo o
Walmart, porém, o valor estipulado foi menor, de R$ 10 mil. No processo
analisado pela 1ª Turma do TRT gaúcho, a trabalhadora alegou que a jornada de
12 horas em seis dias por semana, com intervalo de 30 minutos, deixou pouco
tempo para os compromissos particulares, dentre eles o convívio familiar.
Por meio de nota, o Walmart
Brasil informa "que cumpre integralmente a legislação trabalhista em todas
as localidades onde atua e que preza pelo respeito a todos os seus
funcionários". A companhia já recorreu das decisões.
No Paraná, a Spaipa S.A.
Indústria Brasileira de Bebidas, fabricante e distribuidor Coca- Cola, foi
condenada em segunda instância a pagar indenização de R$ 10 mil a um motorista,
obrigado a fazer horas extras além do permitido por lei (duas horas). Ele
argumentou que "a rotina diária, premida por uma longa e exaustiva jornada
de trabalho, frustraram seu projeto de vida, que era voltar a estudar e montar
seu próprio negócio".
A relatora do caso,
desembargador Ana Carolina Zaina, da 2ª Turma do TRT do Paraná, acatou o
argumento do autor. Para ela, a excessiva carga de trabalho foi um
"empecilho ao livre desenvolvimento do projeto de vida do trabalhador e de
suas relações sociais". Além dos danos existenciais, o trabalhador obteve
danos morais de R$ 5 mil por ter sofrido dois assaltos. Por nota, a Spaipa
informa que irá recorrer da decisão.
Em seu voto, a magistrada
aproveitou ainda para explicar as diferença entre o dano moral e o existencial.
"O dano moral se refere ao sentimento da vítima, de modo que sua dimensão
é subjetiva e existe. Por outro lado, o dano existencial diz respeito 'in re
ipsa' às alterações prejudiciais no cotidiano do trabalhador, quanto ao seu
projeto de vida e suas relações sociais, de modo que sua constatação é
objetiva."
"É um direito de
difícil comprovação", diz o advogado Daniel Chiode, do escritório
Gasparini, De Cresci e Nogueira de Lima, que acompanha mais de cem ações contra
empresas com pedidos similares. "Não perdemos em nenhuma. Não é um direito
fácil de emplacar."
Para a advogada Dânia Fiorin
Longhi, do Fiorin Longhi Sociedade de Advogados, os danos existenciais também
têm um fim pedagógico, para evitar que o empregador continue a agir dessa forma
com seus empregados. "O homem é um ser social e tem o direito a manter
relações amorosas, de amizade e familiares. Ter uma vida fora do
trabalho", afirma.
A função
"pedagógico-punitiva" foi levada em consideração pelo TST, que
concedeu indenização de R$ 25 mil a uma economista de Campo Grande que ficou
dez anos sem usufruir dos períodos de férias. Ela teve vínculo de emprego
reconhecido com a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso
do Sul (Cassems). Para a 1ª Turma, "a lesão decorrente da conduta patronal
ilícita que impede o empregado de usufruir das diversas formas de relações
sociais fora do ambiente de trabalho (familiares, atividades recreativas e
extralaborais) viola o direito da personalidade do trabalhador e constitui o
chamado dano existencial". O caso já transitou em julgado.
Por nota, a Cassems informa
que, com o reconhecimento do vínculo, "foram desconsideradas as
peculiaridades da forma de contratação originária (autônoma), como a ausência
de horário fixo para o trabalho". De acordo com a entidade, a economista
"poderia se ausentar por períodos por si mesma estabelecidos, seja para
descanso como para viagens e passeios".
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Setores de mineração e metalurgia terão formação para 17 mil novos postos em Minas
Empresas renovam acordo para qualificar
profissionais que irão preencher quase 17 mil novas posições no estado até 2016
As 15 maiores empresas do setor minério metalúrgico
que atuam em Minas Gerais vão abrir 16,9 mil vagas de 2014 a 2016 para
viabilizar investimentos em expansão no estado. A demanda de profissionais foi
confirmada ontem, durante a renovação de um acordo de cooperação
técnico-institucional firmado pelo grupo, reunido no Consórcio Mínero
Metalúrgico para a Formação e Qualificação de Profissionais em Minas Gerais,
com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Os aportes dos setores de
mineração e metalurgia deverão alcançar R$ 36 bilhões nos próximos cinco anos
em Minas, segundo a coordenadora do consórcio, a gerente de Recursos Humanos da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Alba Valéria Santos.
Com a preocupação de não esbarrar na escassez de mão de obra qualificada, as empresas já têm trabalhado desde a criação do grupo, em 2007, na formação e treinamento de profissionais nas comunidades do entorno das minas e das unidades fabris. Além da parceria com o Senai-MG, elas mantêm relacionamento estreito com universidades como a UFMG, Ufop e a Universidade Federal de São João del-Rei.
Na média das remunerações pagas pelo setor, os salários variam de R$ 1,3 mil a R$ 2,5 mil para o pessoal de nível básico, a exemplo de mecânicos, soldadores e eletricistas, à faixa de R$ 1,3 mil a R$ 5 mil para os trabalhadores de nível técnico e de R$ 6,5 mil a R$ 14 mil para profissionais de nível superior. Integram o consórcio as mineradoras Vale, Anglo American, Anglo Gold Ashanti, Ferrous, Samarco, Mineração Usiminas, Rio Paracatu Mineração, Mineração Serras do Oeste, MMX e Nacional de Minérios (Namisa); as siderúrgicas Gerdau Açominas, Vallourec & Sumitomo, Arcelor Mittal e CSN e a MRS Logística.
Com a preocupação de não esbarrar na escassez de mão de obra qualificada, as empresas já têm trabalhado desde a criação do grupo, em 2007, na formação e treinamento de profissionais nas comunidades do entorno das minas e das unidades fabris. Além da parceria com o Senai-MG, elas mantêm relacionamento estreito com universidades como a UFMG, Ufop e a Universidade Federal de São João del-Rei.
Na média das remunerações pagas pelo setor, os salários variam de R$ 1,3 mil a R$ 2,5 mil para o pessoal de nível básico, a exemplo de mecânicos, soldadores e eletricistas, à faixa de R$ 1,3 mil a R$ 5 mil para os trabalhadores de nível técnico e de R$ 6,5 mil a R$ 14 mil para profissionais de nível superior. Integram o consórcio as mineradoras Vale, Anglo American, Anglo Gold Ashanti, Ferrous, Samarco, Mineração Usiminas, Rio Paracatu Mineração, Mineração Serras do Oeste, MMX e Nacional de Minérios (Namisa); as siderúrgicas Gerdau Açominas, Vallourec & Sumitomo, Arcelor Mittal e CSN e a MRS Logística.
Metalúrgicos receberão mais de R$ 8 milhões referentes a PLR
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense
vai pagar, a partir da próxima segunda-feira (25 de novembro), mais de R$ 8
milhões a 611 trabalhadores. O dinheiro se refere ao processo de diferença de
valores de PLR, e será pago através de aviso de débito, um documento nominal e
intransferível que o trabalhador precisa levar à Caixa Econômica Federal para
ter acesso ao valor.
Para receber o aviso de débito, o trabalhador que estiver na lista abaixo precisa ir à subsede Retiro do sindicato, na data marcada, com documento de identidade. Não haverá pagamento fora da ordem.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Renato Soares, e o vice-presidente, Silvio Campos, comemoraram a vitória: "O sindicato cumpriu sua missão de ajudar os trabalhadores a resgatar um direito que estava sendo negado a eles", disse Renato. Silvio afirmou que "Esses R$ 8 milhões que os trabalhadores vão receber, além de ajudá-los, vão aquecer a economia da cidade".
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Para receber o aviso de débito, o trabalhador que estiver na lista abaixo precisa ir à subsede Retiro do sindicato, na data marcada, com documento de identidade. Não haverá pagamento fora da ordem.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Renato Soares, e o vice-presidente, Silvio Campos, comemoraram a vitória: "O sindicato cumpriu sua missão de ajudar os trabalhadores a resgatar um direito que estava sendo negado a eles", disse Renato. Silvio afirmou que "Esses R$ 8 milhões que os trabalhadores vão receber, além de ajudá-los, vão aquecer a economia da cidade".
Pré-agendada para hoje, reunião para negociação com a Vale Fertilizantes não é realizada-- a empresa nao compareceu
No dia 07/11 passado foi realizada uma reunião
entre a Vale e o STIQUIFAR para que se iniciassem as conversas à respeito da
negociação da data-base deste ano.
Naquela oportunidade, o Sindicato apresentou as
expectativas dos trabalhadores, demonstrou a enorme insatisfação principalmente
dos trabalhadores da produção em virtude do enorme número de casos de
diferenças salariais ocasionadas por uma tabela salarial injusta e ineficaz,
bem como o que esperam esses trabalhadores em relação às correções salariais e
dos benefícios.
Os representantes da Vale anotaram tudo o que foi
dito pelo STIQUIFAR se comprometendo em levar as reivindicações para uma
análise mais detalhada ficando pré-agendada uma nova reunião que deveria
acontecer hoje, 19/11.
Pois bem, o que aconteceu é que a Vale não entrou
em contato com o Sindicato para confirmar ou adiar a referida reunião, deixando
transparecer que o assunto para ela não tem grande importância, ou que ele pode
ser discutido no momento que ela bem entender.
O STIQUIFAR pede aos trabalhadores para que se
mantenham tranquilos, porém, firmes e mobilizados pois, uma assembleia somente
será convocada à partir do momento em que a empresa, primeiramente compareça
para negociar, e apresente uma proposta coerente com o que esperam os
trabalhadores.
Portanto, devemos aguardar uma posição da empresa e
após esse posicionamento o STIQUIFAR , dependendo do que for apresentado fará
um chamamento aos trabalhadores para discutir e votar democraticamente em
assembleia.
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