O governo federal tenta desmanchar todas as organizações, do Estado ou não, que tenham relação com o mundo do trabalho. Seu primeiro gesto foi extinguir o Ministério do Trabalho. Na sequência, baixou Medidas Provisórias e alterou normas que atingem duramente as entidades de classe e os trabalhadores.
Agora, é a vez do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senac, Senar, Sescoop, Sest, Sebrae e Senat). A redução anunciada pela área econômica governamental tirará 20% do volume de recursos do Sistema. Só o Sesi - Serviço Social da Indústria - perderá R$ 1,6 bilhão. No total, os cortes devem chegar a R$ 4,5 bilhões.
Conselheiro - O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação, Artur Bueno de Camargo, é conselheiro do Senai. Embora critique a falta de diálogo no Sistema, no que diz respeito à adequação dos cursos às demandas do mercado, ele é contra os cortes.
Artur explica que “Os recursos economizados pelo governo ficam sempre dentro da lógica do ajuste fiscal. Nada é aplicado no reforço do setor produtivo e na geração de empregos”. Segundo o sindicalista, o governo queria cortar 40% da receita total. “Sem dizer o que faria com esse dinheiro e onde ele seria investido”, comenta.
Fonte: SNQ Força Química
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