Mais de 460 mil funcionários de bancos públicos e privados de todo o Brasil serão beneficiados com reajuste de 4,31% sobre salários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e demais cláusulas econômicas.
A conquista é resultado de acordo bianual, fechado em agosto de 2018, entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Contraf-CUT – e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
O valor foi definido no último dia 6 de setembro, quando saiu o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – do período. O acumulado em 12 meses ficou em 3,28%. Contando com o aumento real de 1%, definido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, os Bancários asseguram reajuste de 4,31% sobre todos os itens econômicos.
Mobilização – Em entrevista à Agência Sindical a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvândia Moreira diz: “Nossa mobilização garantiu a manutenção de todos os nossos direitos até 2020. Ela completa: “Somos uma das poucas categorias que terá aumento real neste ano”.
PLR – Até o dia 30, todos os trabalhadores receberão a primeira parcela do benefício. A segunda parte está prevista para março de 2020, após divulgação do lucro anual dos bancos.
Pisos – Com o reajuste, os Pisos de caixa e tesoureiro sobem para R$ 3.244,55. Já o vale-refeição será de R$ 36,69 ao dia; e o vale-alimentação de R$ 636,18 ao mês.
Economia – O reajuste na PLR e demais cláusulas econômicas dos bancários representará um impacto de R$ 10,549 bilhões na economia. Um crescimento de 6,3% em relação ao ano passado. Só com os valores de PLR, a injeção na economia será de R$ 7,952 bilhões nos próximos doze meses. Já a antecipação do pagamento representa impacto de cerca de R$ 3,488 bilhões (variação positiva de 9,3%).
Fonte: Agência Brasil
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