Com uma proposta de Reforma da Previdência que dificulta a aposentadoria dos mais pobres, o governo Jair Bolsonaro enfrentará novo protestos. Categorias de vários estados estão mobilizados para atos nesta próxima sexta-feira (20), chamados pela CUT e demais centrais, pela Coalização pelo Clima e pelos movimentos sociais das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Com uma proposta de Reforma da Previdência que não mexe em privilégios e dificulta ainda mais a aposentadoria dos mias pobres, o governo Jair Bolsonaro enfretará novas manifestações. Diversas categorias de vários estados estão mobilizados para os atos e paralisações nesta próxima sexta-feira (20), chamados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais, pela Coalização pelo Clima e pelos movimentos sociais das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Todos juntos em defesa do clima, dos direitos sociais, trabalhistas e pela educação que vêm sendo atacados pela atual gestão.
Além de queimar as florestas brasileiras e abrir caminhos para o desmatamento desenfreado, Bolsonaro está “queimando” direitos sociais e trabalhistas e destruindo o Brasil, diz o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, ao convocar todos os trabalhadores e trabalhadoras a participarem do Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência nesta sexta-feira.
“Esta semana ficamos sabendo que o governo estuda congelar o Salário Mínimo e que liberou mais de 63 tipos de agrotóxicos. Nos primeiros dias da gestão, Bolsonaro encaminhou ao Congresso a reforma da Previdência que acaba com o sonho da aposentadoria de milhões de trabalhadores. A lista de ataques é enorme e não para de cresce. Motivos não faltam para ir ás ruas,” acrescenta.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente da CUT, Daniel Gaio, “os grupos econômicos que destroem a Amazônia são os mesmos que apoiam o fim da aposentadoria, da educação pública, dos serviços públicos e que buscam lucrar em cima da privatização dos nossos direitos”.
“As lutas não estão separadas umas das outras porque os interesses do capital se encontram muito bem alinhados quando se trata se apropriar de direitos conquistados, por isso a importância de estarmos juntos nessa sexta contra essa agenda de destruição”, afirma.
Atos no Brasil
São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco, Brasília, Bahia e Ceará já têm locais e horários confirmados [veja no fim da matéria]. No Rio Grande do Sul o ato da classe trabalhadora será no dia 24.
Categorias organizadas
Metalúrgicos, trabalhadores e trabalhadoras da educação e servidores públicos estão mobilizados para o Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Emprego e Contra a Reforma da Previdência. Os petroleiros e os bancários irão se somar nos atos das capitais.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC tem uma agenda de assembleias para consultar os trabalhadores sobre a paralisação. As empresas Fledlaz, de Ribeirão Pires, e a Delga, em Diadema, aprovaram cruzar os braços na manhã do dia 20, como orientou a CUT.
Os trabalhadores e as trabalhadoras da educação, tanto da básica, ligados a CNTE, quanto das universidades ligados a APUB e a FASUBRA, estão mobilizados para a paralisação nas escolas de manhã e vão se somar a tarde aos atos de ruas das capitais com a Greve Global Pelo Clima.
Os servidores públicos ligados à CUT, tanto federais, municipais e estaduais, também vão aderir a paralisação e estarão nas ruas no dia 20.
Fonte: Brasil 247
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