O prazo para o trabalhador escapar da reforma da Previdência
é incerto, mas se aproxima do fim. Com a aprovação do texto-base da PEC
(proposta de emenda à Constituição) em segundo turno na Câmara na madrugada de
quarta (7), quem está na iminência de completar os requisitos atuais para a
aposentadoria deve ficar
de olho no calendário.
O benefício por tempo de contribuição, que exige 30 anos de
atividade, no caso das mulheres, e 35, no dos homens, é extinto pela reforma,
que tem como meta manter apenas uma regra geral, instituindo exigência de idade
mínima. Quem não conseguir esses requisitos em pouco mais de um mês poderá cair
em uma das regras de transição.
Uma delas, a transição com pedágio de 50%, pega justamente
quem está mais perto do tempo mínimo de contribuição –mulheres com 28 anos ou
mais e homens a partir de 33 anos de recolhimentos.
Com o avanço do projeto na Câmara e o apoio de ampla maioria
de deputados federais (foram 370 votos favoráveis na segunda votação), a
expectativa do governo é de que a reforma seja concluída no fim de setembro. O
presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), já estimou em 45 dias o prazo de
total tramitação.
O tempo previsto
em regimento é bem maior e poderia facilmente passar de dois meses, mas os
senadores podem fechar acordo e encurtar as fases, rompendo os intervalos entre
sessões.
Independentemente das previsões mais otimistas quanto ao
prazo, o ideal é o trabalhador não apostar em uma discussão muito longa e ir se
preparando.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA | DE OLHO NO CALENDÁRIO
A retomada da discussão da reforma da Previdência coloca o
trabalhador em uma corrida contra o tempo. Quem está na ativa tem chance de escapar das novas regras,
mas precisa completar as condições para a aposentadoria o mais rápido possível. Como se aposentar nas regras atuais
É necessário cumprir os requisitos exigidos pelo INSS hoje, que estão com os
dias contados
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