Até pouco tem atrás, bem ou mal, eram adotados pela Vale os processos seletivos para a promoção de trabalhadores para ocuparem cargos vagos ou disponíveis.
Esses processos seletivos eram anunciados e abriam-se as inscrições para os trabalhadores interessados em participar das provas.
Isso até pouco tempo atrás, porque parece que a Vale baniu esse procedimento e adotou outro modelo que são as promoções por indicação dos gestores que optam por beneficiar talvez aquele trabalhador que é de seu agrado, com o qual nutre uma simpatia maior.
A empresa admite, demite e até promove quem ela quiser, caso tentássemos interferir nesses assuntos estaríamos cometendo uma ingerência indesculpável, porém, o que a empresa tem o dever moral de fazer é comunicar todos os seus empregados de que, no caso das promoções, ela não mais leva em conta a capacitação técnica medida através do processo seletivo, mas prefere o apadrinhamento.
Os trabalhadores do Laboratório, muitos deles, muitos mesmo, indignados nos procuraram para externarem seu descontentamento e tristeza ao serem trapaceados pela gestão daquele setor que, na surdina, por debaixo dos panos, sem comunicar a ninguém, portanto, sem haver o saudoso Processo Seletivo, promoveu dois trabalhadores para ocuparem duas vagas disponíveis.
Que o fato gerou uma insatisfação e uma revolta sem tamanho nem é preciso frisar.
Vindo da vale, nada mais nos causa surpresa ou estranheza uma vez que a cada dia surgem novos fatos inconcebíveis até bem pouco tempo atrás, quanto havia menos gente para mandar e inventar trabalho e mais gente para produzir e construir uma empresa do tamanho em que se transformou.
Pelo menos aqui em Uberaba estamos carentes de um departamento de Recursos Humanos, e numa unidade grande como a nossa, ter apenas um Departamento Pessoal é muito pouco frente à enorme demanda que se avoluma a cada dia.
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