A presidente Graça Carriconde juntamente com o diretor Sebastião Santos participam da reunião sobre a PLR da Heringer na sede da CNTQ em SP
Fonte: CNTQ
O tempo começou a fechar para cima da Fertilizantes Heringer em relação ao valor fixado da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2015. Na sexta-feira (14) de manhã na filial da empresa em Campinas (SP), com aproximadamente 450 funcionários, o assunto foi discutido em assembleia com os trabalhadores. A proposta da Heringer foi recusada pelo Sindicato dos Químicos de Campinas. Pois ela apresenta o mesmo esquema há quase dez anos, quando os trabalhadores ficam sem receber nada além do valor idêntico ao salário normal.
Documento que será enviado à presidência da Fertilizantes Heringer agendando reunião para 1 de setembro para discutir PLR mais justa
No início de cada segundo semestre, a empresa paga, como PLR, valor correspondente ao salário do funcionário. Porém ao chegar em março do ano seguinte, no momento do cálculo final, a Heringer alega prejuízo e os trabalhadores não recebem nada.
Outro grave problema é que ela coloca numa só conta o resultado financeiro somado de todas as suas unidades, em número de 23 por todo o Brasil, rebaixando os valores finais reais da unidade de Paulínia (SP), onde funciona a matriz e o local de trabalho e produção da categoria na Regional Campinas do Unificados, manobra que provoca prejuízo aos trabalhadores.
Assembleia com trabalhadores da Heringer em Paulínia
Na quinta-feira (13) ocorreu reunião, em São Paulo, na sede da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), com a presença de diversos sindicatos filiados a essa confederação e à CNQ/CUT. Nesse encontro foi escrito ofício para ser enviado à presidência da Heringer, Dalton Carlos Heringer, agendando reunião para 1⁰ de setembro para discutir o assunto. Ficou acertado que até o encontro com o presidente da Heringer, nenhuma entidade sindical vai assinar acordo em separado tratando da PLR.
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