Fonte: Jornal de Uberaba
“O que faz a força de um sindicato são os seus associados. Eles são a engrenagem principal na luta sindical”. A sentença é usada pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região (Stiquifar), Maria das Graças Carriconde, para definir a forma como o Sindicato, que completou este ano 35 anos de atividades, se orienta e se direciona para fortalecer a categoria.
“Representamos os trabalhadores de Uberaba e região, totalizando nove cidades. Basicamente, buscamos melhorias para a categoria, seja melhores salários ou condições de trabalho. Um diferencial nosso é que buscamos fazer ações que sejam de interesse não só dos nossos associados, mas que reflitam positivamente em seus dependentes também. Atualmente, nossa base possui, aproximadamente, 1.700 sindicalizados, porém, nosso potencial de campanha de sindicalização pode chegar a 3.500 pessoas”, explicou.
Carriconde falou sobre as conquistas obtidas pelo Stiquifar durante os 35 anos. “Durante esses anos de trabalho, destacaria algumas conquistas obtidas pelo Stiquifar, como gratificação de trabalho por turno, adicional noturno diferenciado, tíquete-alimentação, horas extras acima da CLT, entre outras. Temos a preocupação de buscar o trabalhador para fazer parte do sindicato, porque entendemos o quão importante é que ele esteja em sua casa, que é o sindicato", acrescentou.
A presidente do Stiquifar ressaltou as atividades que começam nessa semana. “Convocamos os trabalhadores para, amanhã (24), participarem da assembleia para discussões de pautas. O objetivo é levantar pautas para serem levadas até as reuniões que temos anualmente com os representantes das indústrias. A ação acontece em dois horários, às 9h30 e às 19h30”, argumentou.
Carriconde ainda completou: “de tempos em tempos, realizamos campanhas de sindicalização e iniciaremos uma na terça-feira (25). Para nós, a força do sindicato não é sua diretoria, mas, sim, os trabalhadores que se associam. Entendemos que o que faz a força de um sindicato são os associados, por isso, vamos até eles. Iniciaremos essa campanha no Distrito Industrial III e, depois, vamos expandir para o perímetro urbano e região. Além disso, estamos em plena campanha contra o assédio moral. Estamos distribuindo cartilhas e esse é um assunto que não pode ser deixado de lado. Hoje, a força do capital utiliza muito a coerção, pressão e o assédio moral em cima dos trabalhadores. Por isso, a categoria precisa estar unida para combater essa prática”. (DC)
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