Fonte: Daniela Brito/ Jornal da Manhã
Prefeito Paulo Piau (PMDB) programa agenda com o vice-presidente da República, Michel Temer, para tratar do gasoduto. Esta é mais uma das articulações para confirmar o empreendimento que irá alimentar a fábrica de fertilizantes nitrogenados da Petrobras.
Para ele, a estatal está cumprindo o seu papel, independente da tomada de decisão sobre a produção de fertilizantes, em nível nacional. Inclusive, ele destaca que já houve investimentos da ordem de R$1,25 bilhão na planta de amônia de Uberaba. “Esse é um dado novo. Envolve os equipamentos que irão fazer a fábrica funcionar, cujos valores já foram empenhados”, diz.
No entanto, PP diz que não tem o sinal ativo da implantação do gasoduto por parte do governo do Estado. Por isso, ele diz que já cobrou este posicionamento da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), além do governo de Estado, através do vice, Antônio Andrade. “Agora queremos uma audiência com o vice-presidente”, diz Paulo Piau, lembrando que a audiência contará com a presença de prefeitos da região.
Ainda ontem a Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande (Amvale) aprovou requerimento para cobrar do governador Fernando Pimentel um posicionamento em relação ao gasoduto. Piau acredita que a região não dará um salto em desenvolvimento caso não seja confirmado o gasoduto, pois, segundo ele, a planta de amônia é um detalhe. “O que estrutura é a presença do gás”, diz o prefeito, destacando que o governador mineiro deve ser o protagonista neste trabalho. “Ele tem que ser a peça-chave nesta articulação. Estar à frente desse processo”, afirma.
PP diz que existe toda uma negociação envolvendo a produção de fertilizantes com empresas que têm interesse em se instalar na região. “A minha certeza é que esta planta não deixará de existir. Primeiro por causa dos investimentos já feitos pela Petrobras e, segundo, porque o mundo precisa do agronegócio brasileiro, e o país está importando 70% dos fertilizantes”, comenta. Por outro lado, o prefeito diz que acredita na capacidade do governador de conduzir esta ação e, em tom de brincadeira, afirma que se o mesmo não defender o empreendimento, vai pedir o “impeachment” de Fernando Pimentel.
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