skip to main |
skip to sidebar
Fonte: O Tempo
O projeto de construir um gasoduto de cerca de 500 km ligando Queluzito, na região Central de Minas Gerais, a Uberaba, no Triângulo Mineiro, não tem data para sair do papel, segundo o presidente da Cemig, Mauro Borges. A Gasmig, controlada pela Cemig, é a responsável por essa obra.
O gasoduto tem o objetivo de atender uma fábrica de fertilizantes em Uberaba que está sendo construída pela Petrobras. Porém, segundo Borges, a empresa de petróleo vai atrasar a conclusão da fábrica, que estava prevista para 2017. Um novo cronograma deve ser acertado entre Petrobras e Cemig nos próximos seis meses, informou o presidente da Companhia.
“Como a Petrobras está fazendo um novo cronograma para o investimento da sua unidade de fertilizantes em Uberaba – que seria uma unidade de consumo importante desse gás –, nós vamos ter que fazer uma revisão também”, afirmou Borges.
O prefeito de Uberaba, Paulo Piau, demonstrou preocupação com o atraso nas obras. “No sentido estratégico, a fábrica de Fertilizantes Nitrogenados V (UFN-V) constitui-se da máxima importância para Uberaba, seja no que tange a investimento ou mesmo geração de empregos. Mais que isso, a fábrica é de grande relevância para o Brasil, que importa fertilizantes. Acreditamos neste projeto e qualquer posicionamento agora depende da Petrobras”, reiterou Piau.
O prefeito acredita que o status da fábrica só será conhecido após a divulgação do plano de negócios da Petrobras, que está previsto para esta sexta-feira, dia 26. “Sem essa informação, não há como emitir um parecer”, declarou.
Sobre o gasoduto, Paulo Piau disse que “a Prefeitura de Uberaba está acompanhando e fazendo a devida gestão, inclusive com reuniões constantes com Gasmig, Cemig e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico”.
Garantia. O presidente da Cemig reiterou, porém, que o gasoduto será feito. “O compromisso que o governador tem é que o gasoduto vai ser realizado”, declarou. “Nós estamos vendo todas as possibilidades para que seja feita a obra. Nós vamos apresentar um novo prazo em comum acordo com a Petrobras. E a unidade de fertilizante vai ser realizada, e consequentemente o gasoduto também”, garantiu ele.
Sem resposta
Interessados. Tanto a empresa espanhola Fenosa como a Petrobras foram procuradas pela reportagem de O TEMPO, mas não enviaram resposta sobre o assunto até o fechamento desta edição.
Parceria não é descartada
A parceria entre a Gasmig e a empresa espanhola Gas Natural Fenosa para financiar 70% das obras do gasoduto não está descartada, segundo o presidente da Cemig, Mauro Borges. Para a joint venture acontecer, seria necessário aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), alterando a Constituição do Estado e permitindo a presença de capital privado na Gasmig. Borges, porém, acredita que a PEC não é a única alternativa para a obra acontecer. “A PEC era uma possibilidade, mas não a única”, afirmou.
0 comentários:
Postar um comentário