A unidade em torno das reivindicações econômicas foi o tema hoje (23) de abertura do V Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor de Fertilizantes e Defensivos Agrícolas, em Uberaba (MG). O evento teve organização da Solidarity Center, CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), CNQ e participação da SNQ e Força Sindical Nacional.
A presidente do Sindicato dos Químicos de Uberaba, Graça Carriconde, disse que a essência desse encontro nacional é aumentar a troca de informações. “Desde o primeiro encontro, percebi, que independente de crise econômica, precisamos, cada vez mais, estarmos unidos e sairemos desse evento com muitos subsídios”, afirmou.
O vice-presidente CNTQ, Larri dos Santos, que substituiu o presidente Antonio Silvan Oliveira, impossibilitado de comparecer a esse encontro, destacou a importância de reunir diversos dirigentes sindicais para discutir problemas prejudiciais aos trabalhadores. “Quando falamos de contrato único, os companheiros precisam compreender que os nossos aspectos regionais serão mantidos, porque as multinacionais agem em conjunto”, disse. Ele alertou quanto aos empréstimos feitos pelo BNDES às empresas: “Devemos cobrar as contrapartidas nessas linhas de créditos. Alguns patrões exigem isenção de impostos”.
Para José Pinheiro de Almeida, secretário setorial petroquímico e fertilizantes, da CNQ/CUT, a essência desse encontro é no final todos participantes terem acesso a vários acordos coletivos. “Na Bahia, nossos acordos serviram de referência para diversas empresas do setor. Aqui vamos nos dedicar durante todos os dias para conhecermos cada vez mais esse segmento”, frisou.
O presidente da Força Sindical SP e tesoureiro da CNTQ, Danilo Pereira da Silva, em nome da central sindical e da SNQ, enfatizou que a unidade, independente de trabalhar em indústrias diferentes, a unidade é essencial. “ Que o sucesso desse encontro possa aumentar, mais ainda, as nossas forças para enfrentarmos este ano de crise. A solidariedade é importante para obtermos nossas conquistas”, enfatizou.
O secretário de relações internacionais da CNQ/CUT, Fábio Augusto Lins, disse que era com grande satisfação participar desse encontro. “É bom trabalharmos em conjunto com a Fequimfar, CNTQ, Força Sindical. Neste evento teremos análise e definiremos um plano de ação, para melhorarmos nossa discussão com os patrões. Numa economia globalizada, nunca devemos nos esquecer de que empresas multinacionais não têm pátria”, argumentou.
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