Forte queda nas vendas de fertilizantes em 2015


As vendas de adubos no Brasil totalizaram 2,06 milhões de toneladas, em maio, conforme números da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Este foi o maior volume comercializado no ano, porém ainda ficou bem abaixo das negociações registradas em anos anteriores.

Em relação a maio do ano passado, o volume entregue ao consumidor final diminui 21,4%. No acumulado de janeiro a maio de 2015, foram vendidas 9,04 milhões de toneladas de adubos no país, ou seja, 12% a menos do que o registrado no mesmo período de 2014. Este foi o menor volume nos cinco primeiros meses desde 2011.

As altas de preços dos adubos, com a valorização do dólar, atrasos na liberação do crédito e aumento dos juros, fizeram com que muitos agricultores e pecuaristas postergassem as compras de fertilizantes neste ano.
Com relação aos preços, a expectativa é de que o mercado fique mais firme em curto prazo, em função da maior demanda para o plantio da safra 15/16 no Brasil somada a valorização do dólar frente ao real, que deve continuar influenciando nos preços dos adubos comerciados no Brasil.

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Vale dá férias coletivas para 170 empregados em MG




Fonte: REUTERS

Preços baixos do minério de ferro influenciam decisão da companhia, que pretende investir em produtos mais competitivos



A Vale informou que desde a última quarta-feira, 24, que colocou em férias coletivas cerca de 170 empregados que trabalham nas unidades de minério de ferro de Feijão e Jangada, nos municípios de Brumadinho e Sarzedo (MG), durante o mês de julho, devido à fraqueza dos preços da commodity.

A medida está relacionada à paralisação de usinas de tratamento de minério a seco que operam com maior custo e material de menor qualidade nessas unidades. As demais atividades realizadas em Feijão e Jangada continuarão normalmente, segundo a companhia.

"Este grupo representa menos de um por cento do total de empregados da Vale em Minas Gerais", afirmou a mineradora.

Em abril, ao comentar prejuízo no primeiro trimestre, executivos da mineradora informaram que empresa substituiria a produção de cerca de 22 milhões de toneladas de minério de ferro com menor qualidade e de maior custo neste ano e estudava ainda a retirada de outros volumes pouco competitivos, em meio ao cenário de preços baixos da commodity.
Em relação à produção, disse a Vale, "eventuais reduções de volumes em estruturas de operações serão compensadas em outras unidades que trabalham de forma interligada", ressaltou a companhia, por meio de sua assessoria de imprensa.

Além disso, a entrada em operação de novos empreendimentos em Minas Gerais, denominados Projetos Itabiritos, resultados de investimentos da ordem de US$ 5,5 bilhões nos últimos anos, "contribuem com capacidade adicional de produção no Estado."



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Diretor participa de Curso de Formação Sindical no Espírito Santo



O diretor Washington Costa participou, na última semana, do Curso de Formação Sindical promovido pela Secretaria de Formação Sindical  da Força Sindical realizado no Espírito Santo. Somente com dirigentes preparados e qualificados podemos lutar pela manutenção dos direitos e por mais avanços nas conquistas para os trabalhadores.
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Centrais vão atuar juntas a favor dos aposentados


Em uma nova tentativa de conseguir aprovar medidas que protejam os aposentados, as centrais sindicais se reúnem hoje em São Paulo com o senador Paulo Paim (PT-RS) e com os deputados Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). O objetivo da reunião é debater uma estratégia conjunta de ação para conseguir derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à fórmula 85/95 e pressionar o Senado a aprovar a emenda que garantirá reajuste igual ao do salário mínimo para todos os benefícios do INSS.


Na quarta-feira da semana passada a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda à medida provisória que mantém  a fórmula de reajuste do salário mínimo até 2019. Articulada por Paulinho e Fária de Sá, a emenda incluiu os aposentados que recebem acima do piso nacional na conta. O texto ainda precisa se aprovado pelo Senado e sancionado pela presidente Dilma Roussef.

‘’Ao contrário dos tecnocratas do governo, que, com a frieza das planilhas, criticam o reajuste, entendemos que o aumento é uma forma de distribuir renda e contribuir para fortalecer a economia e o mercado. Com mais rendimentos, os aposentados irão fomentar o consumo, a produção e, consequentemente, a geração de emprego’’, diz o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

Por outro lado, o governo diz que a emenda vai gerar um rombo de R$ 9 bilhões nos cofres da Previdência. ‘’O reajuste acaba com a discriminação para com os cerca de 10 milhões de aposentados que receberam valores acima do piso. É o reconhecimento de um trabalho persistente e árduo por justiça social, tendo em vista que os benefícios de valores acima do mínimo vêm perdendo poder de compra em função da política diferenciada de correção do piso nacional e das aposentadorias, que faz com que, a cada ano, mais aposentados passem a ganhar um salário minimo’’, completa Miguel.

Sobre o veto à fórmula 85/95, mais vantajosa ao trabalhador, o presidente da Força diz que a proposta do governo, já válida, de progressividade até 90/100, não resolve o problema e só dribla as perdas do fator previdenciário. “Queremos a volta do texto para como ele estava na Câmara, de modo que ele estava na Câmara, de modo que ele garanta 100% do beneficio ao aposentado. A progressividade deve ser vetada porque ela dificulta a aposentadoria. O ideal é manter a fórmula 85/95, que soma a idade com o tempo de contribuição’’, afirmou.

ATOS MAIORES / Miguel Torres não quis adiantar quais estratégias serão debatidas na reunião, mas já adiantou que uma mobilização deve ocorrer esta semana para chamar a atenção dos senadores. ‘’Temos a obrigação de pressionar o Senado a derrubar as medidas que prejudicam o trabalhador que tem o direito de se aposentar. Provavelmente vamos nos mobilizar até o fim da semana’’, disse. O sindicalista voltou a criticar a falta de disposição ao diálogo da presidente Dilma Rousseff. “Sabemos que é difícil ela escutar alguém, mas precisamos ao menos tentar. Caso contrário, ela vai ouvir a voz das ruas”. Read More!

Empresa é multada em R$ 500 mil por impor horas extras


A prorrogação de jornada de modo habitual e permanente fere o direito fundamental do trabalhador à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; conforme delimita o artigo 7, XXII da Constituição Federal. Com esse entendimento, a 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região proibiu uma empresa de exigir a prorrogação habitual de jornada.

Apesar da companhia respeitar o limite de duas horas extras diárias (artigo 59 da CLT), a relatora esclareceu que a limitação do tempo de jornada resguardava a saúde mental e física do trabalhador. Esse tempo concedido, segundo ela, era necessário para descanso, além de garantir a segurança e o bem-estar do empregado.

Para a desembargadora, a empresa não pode exigir dos empregados a prorrogação de forma permanente, pois a saúde não pode ser objeto de transação. Ela acrescentou que o pagamento dos valores pela prorrogação do trabalho não é razoável e nem compensa o desgaste físico e mental provocado no trabalhador.

Por fim, a desembargadora afirmou que a prevenção dos riscos à saúde é uma medida mais eficaz do que a reparação dos danos causados pelo excesso de trabalho. Ela também considerou o fato de que a empresa explora atividade que envolve risco acentuado.

A julgadora fixou multa de R$10.000,00 por descumprimento para cada nova exigência e indenização por dano moral coletivo de R$500.000,00. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-3.

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Número de demitidos pela Vale no Pará chega a 500, diz sindicato


Entidade informou que outros 120 trabalhadores saíram voluntariamente
O Sindicato Metabase de Carajás afirmou nesta quinta-feira que o número de demitidos pela Vale na região este ano foi de cerca de 500 trabalhadores. Na véspera, o sindicato havia informado que 680 tinham sido dispensados. Segundo o sindicato, além dos 500 demitidos, aproximadamente 120 pediram desligamento voluntário, se aposentaram, tiveram o contrato encerrado por prazo determinado ou faleceram. O sindicato acrescentou ainda que, este ano, a Vale contratou mais de 600 pessoas na região.

A queda no preço do minério de ferro está levando a Vale a substituir a produção de cerca de 22 milhões de toneladas de minério de ferro com menor qualidade e maior custo. A empresa está paralisando minas menos competitivas e elevando produção naquelas mais produtivas. Anteontem, a empresa informou que colocará em férias coletivas 170 funcionários nos municípios de Brumadinho e Sarzedo (MG), onde será interrompido o funcionamento de usinas de tratamento a seco.


A indústria siderúrgica também está enfrentando grave crise. Esta semana, a Gerdau anunciou que cem funcionários terão contratos suspensos temporariamente (lay-offs).

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Maioria dos brasileiros já sofreu assédio moral ou sexual no trabalho, indica estudo


Fonte: Estadão


Levantamento do portal Vagas.com mostra que as mulheres são as principais vítimas e que a maior parte dos casos é protagonizada pelo chefe direto; funcionário, no entanto, deve tomar cuidado para não confundir cobrança com abuso


O assédio moral e sexual está mais presente nas empresas brasileiras do que se imagina. Pesquisa realizada pelo site de carreiras Vagas.com mostra que 52% dos entrevistados já sofreram algum tipo de assédio no ambiente de trabalho. A pesquisa foi respondida por quase 5 mil cadastrados no portal - sendo 54,4% mulheres e 45,6% homens, de todas as regiões do País - e traz alguns dados alarmantes.

Do total de entrevistados, 47,3% declararam já ter sofrido algum tipo de assédio moral, que se caracteriza por piadas, agressões verbais ou gritos constantes. As mulheres são ligeiramente mais afetadas do que os homens, respondendo por 51,9% dos relatos.

Os casos de assédio sexual - como cantadas, propostas indecorosas ou olhares abusivos - são menos frequentes, sendo relatados por 9,7% dos entrevistados. Novamente, as mulheres são as principais vítimas. Mas, dessa vez, com ampla margem: 79,9%, ante 20,1% de homens.

O advogado trabalhista Peterson Vilela, do escritório L.O. Baptista-SVMFA, explica que qualquer abuso dentro do local de trabalho é uma atitude criminosa. Ele comenta que a repercussão dentro e fora da empresa é negativa e muito prejudicial, mas que se deve tomar cuidado para não confundir cobrança com abuso.

"Uma coisa é a cobrança que pode ser feita para conseguir direcionar o empregado sobre suas obrigações e metas. Outra coisa é quando um indivíduo que está hierarquicamente acima do outro começa a agredir o empregado para que ele atinja essas metas", explica.

Hierarquia. Um índice em particular trouxe preocupação: o estudo revela que 51,3% dos casos foram protagonizados pelo chefe direto do ofendido, 32,6% por superior hierárquico, mas não pelo chefe direto, e 11,5% por funcionários do mesmo nível. Somente 4,6% dos episódios foram ocasionados por funcionário de nível hierárquico inferior.

O ponto chave é uma questão que fica latente com os resultados analisados: as empresas acabam não olhando da maneira horizontal para os seus colaboradores. Com uma estrutura verticalizada, a maioria dos gerentes não possui presença ativa dentro de todos os seus setores, o que poderia evitar surpresas vindas de processos trabalhistas e denúncias de assédio.

"Toda empresa deveria ter um código de conduta que regulamentasse esse tipo de situação. O empregado, ao ser contratado, tomaria ciência das normas que regulamentam o ambiente de trabalho e teria noção de que ele pode ser punido até por justa causa", acrescenta Vilela. "A empresa deve exercer o poder de fiscalização que ela tem. Não se deve deixar o poder de gestão nas entrelinhas."

Essas condutas abusivas, destaca o estudo, também trazem sérios transtornos para a empresa, como diminuição do rendimento e impacto financeiro decorrente do resultado de um julgamento trabalhista. No caso de companhias com ações na Bolsa, há o risco de desvalorização do capital da empresa.

Maioria calada. O problema mais grave nos casos de assédio moral e sexual é que a maioria das vítimas fica calada: 87,5% não denunciam a agressão. Segundo o levantamento, isso acontece pelo medo de perder o emprego (39,4%), de represálias (31,6%), vergonha (11%), receio de a culpa recair sobre o denunciante (8,2%) ou sentimento de culpa (3,9%).

Esse silêncio gera consequências bastante negativas. Dos entrevistados que sofreram algum tipo de assédio, 39,6% disseram que o episódio impossibilitou ou causou dificuldades na vida profissional. Ainda de acordo com o estudo, 20,9% foram demitidos e 22,8% pediram demissão após as ocorrências.

"A pesquisa serviu como um alerta para muitas empresas: é hora de dar voz às pessoas que sofrem assédio sem que sejam penalizadas por isso", diz Fernanda Diez, que coordenou a pesquisa. O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 22 de maio, por meio eletrônico, com pessoas cadastradas no portal Vagas.com. Read More!

Prefeito vai ao vice-presidente Michel Temer para tratar do gasoduto


Fonte: Daniela Brito/ Jornal da Manhã

Prefeito Paulo Piau (PMDB) programa agenda com o vice-presidente da República, Michel Temer, para tratar do gasoduto. Esta é mais uma das articulações para confirmar o empreendimento que irá alimentar a fábrica de fertilizantes nitrogenados da Petrobras.

Para ele, a estatal está cumprindo o seu papel, independente da tomada de decisão sobre a produção de fertilizantes, em nível nacional. Inclusive, ele destaca que já houve investimentos da ordem de R$1,25 bilhão na planta de amônia de Uberaba. “Esse é um dado novo. Envolve os equipamentos que irão fazer a fábrica funcionar, cujos valores já foram empenhados”, diz.

No entanto, PP diz que não tem o sinal ativo da implantação do gasoduto por parte do governo do Estado. Por isso, ele diz que já cobrou este posicionamento da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), além do governo de Estado, através do vice, Antônio Andrade. “Agora queremos uma audiência com o vice-presidente”, diz Paulo Piau, lembrando que a audiência contará com a presença de prefeitos da região.

Ainda ontem a Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande (Amvale) aprovou requerimento para cobrar do governador Fernando Pimentel um posicionamento em relação ao gasoduto. Piau acredita que a região não dará um salto em desenvolvimento caso não seja confirmado o gasoduto, pois, segundo ele, a planta de amônia é um detalhe. “O que estrutura é a presença do gás”, diz o prefeito, destacando que o governador mineiro deve ser o protagonista neste trabalho. “Ele tem que ser a peça-chave nesta articulação. Estar à frente desse processo”, afirma.

PP diz que existe toda uma negociação envolvendo a produção de fertilizantes com empresas que têm interesse em se instalar na região. “A minha certeza é que esta planta não deixará de existir. Primeiro por causa dos investimentos já feitos pela Petrobras e, segundo, porque o mundo precisa do agronegócio brasileiro, e o país está importando 70% dos fertilizantes”, comenta. Por outro lado, o prefeito diz que acredita na capacidade do governador de conduzir esta ação e, em tom de brincadeira, afirma que se o mesmo não defender o empreendimento, vai pedir o “impeachment” de Fernando Pimentel.

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STIQUIFAR solicita negociação do Programa de Participação de Lucros 2015 com a Heringer


Tendo em vista a proposta da  Heringer, quanto a seu Programa  de Participação nos Lucros, a direção do STIQUIFAR  se coloca a disposição para  reunião de negociação. Importante esclarecer que o STIQUIFAR  solicitará, mais uma vez, que a empresa tenha a sensibilidade de retirar de tal instrumento a cláusula que assegura a compensação do prejuízo, pois, existe um grande   risco de nulidade da mesma por decisão judicial.  


Outro ponto que reafirmamos é o adiantamento de 01 salário e meio para todos os empregados. Aguardamos, o quanto antes, a resposta da Heringer.
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Após solicitação do STIQUIFAR, Vale Fertilizantes realizará pagamentos adiantados de PLR e do 13º salário


Informamos a todos os trabalhadores da Vale Fertilizantes que a empresa fará o adiantamento da PLR  em 30/07/2015 cumprindo assim Acordo Coletivo específico assinado com vigência de 02 anos.

Quanto ao nosso pedido de pagamento de 50% do 13º salário para os empregados, a Vale Fertilizantes se comprometeu a atender nosso pleito com pagamento em 30/08/2015.

Importante salientarmos que o STIQUIFAR insistiu veementemente com a direção da Vale Fertilizantes para que a empresa pudesse, mais uma vez, conceder por liberalidade o adiantamento do 13º salário, pois, há aproximadamente 15 anos este pagamento é realizado;  ainda mais num momento crucial de crise econômica no Brasil onde o ajuste fiscal e a recessão afeta diretamente o bolso da classe trabalhadora.  

Entendemos que tais adiantamentos podem amenizar nossa deficiência financeira diante do alto custo de vida, seja na anergia, água, gêneros alimentícios.


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Fechado plano de ação no V Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor de Fertilizantes e Defensivos Agrícolas


No dia 25 de junho, sindicalistas de entidades de nove Estados concluíram plano de ação visando aumentar e manter, em diversas áreas, as conquistas obtidas pelos trabalhadores através de negociações, acordos e convenções coletivas. Divididos em grupos os companheiros elegeram temas prioritários, que se tornarão realidade e usados na rotina sindical. Provavelmente em setembro deste ano ocorrerá outro encontro para discutir o setor de fertilizantes e defensivos agrícolas.



A criação de rede na internet para facilitar e agilizar a troca de informações entre os dirigentes teve muito apoio na plenária. O diretor da CNQ/CUT, José Pinheiro Almeida, sugeriu implantação de um whatsapp fertilizantes, como canal de envio de dados a respeito do assunto. “Temos de nos comunicar mais, principalmente a respeito da discussão de metas para o PLR e problemas envolvendo a Heringer e outras empresas, por exemplo”, disse. Na mesma linha de raciocínio, o tesoureiro do Sindicato dos Químicos de Santos, Gilson Martins de Oliveira apresentou a proposta de criação do facebook fertilizantes. “A idéia é aproximar ainda mais os sindicatos de todo o Brasil”, afirmou.


A economista Jana Silverman, diretora no Brasil da AFL/CIO, propôs uma teleconferência em 24 de julho, no período da manhã, com todos sindicalistas presentes ao evento pelo viva voz do telefone. “Não podemos perder tempo com divisões. Já temos a base do plano de ação, agora precisamos definir prazos fazendo a troca de convenções coletivas”, disse. Nas empresas onde existem conflitos, Jana apoiou o início de diálogo social. Percebi que a Heringer tem vários problemas neste sentido. Precisamos fazer todas as ações em grupo, pois quando estamos divididos perdemos as forças”, destacou.

A presidente do Stiquifar de Uberaba, anfitriã deste evento, Graça Carriconde, ressaltou a importância de unificação das ações. “Precisamos que os coordenadores dos grupos nos passem as informações, via boletim eletrônico, que cada um poderá imprimir e distribuir em sua base, fecharmos as discussões”, explicou. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ) Read More!

Plenária do V Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor de Fertilizantes e Defensivos Agrícolas discute soluções


O dia 24 de junho, no V Encontro Nacional de Trabalhadores do Setor de Fertilizantes e Defensivos Agrícolas, em Uberaba (MG), teve plenária onde diversos sindicalistas discutiram soluções para os vários problemas que atingem a categoria química em todo o Brasil. Entre eles a negociação do pagamento de PLR e o desrespeito aos direitos básicos do trabalhador.

A presidente do Sindicato dos Químicos de Uberaba, Graça Carriconde, destacou a questão da falta de política pública para proteger o solo. “O movimento sindical precisa atuar por segmento, porque as empresas estão agindo de forma unificada”, disse. Também ressaltou que atualmente para garantir a saúde do trabalhador, os sindicatos precisam entrar na Justiça. “Não lutamos contra um sistema, mas todos, caso o movimento sindical esteja unificado, encontraremos soluções”, destacou.
Ela também ressaltou a conquista de tíquete refeição no valor de R$ 300,00, tabela 6×4, cinco turnos e GTP nas misturas de 5%. “Infelizmente na Vale temos a escravidão moderna. Quando tirarmos ações conjuntas, precisamos ter ações concretas. Os problemas vão existir sempre, assim como as conquistas, mas com apoio de organismos internacionais, caso da AFL/CIO, o negócio muda de figura, porque a Vale tem medo de exposição negativa no Exterior”, afirmou.
O vice-presidente do Sindicato dos Químicos do Maranhão, Cleber Silva dos Reis, colocou em pauta mais informações a respeito do dinheiro do FGTS aplicado pelo governo, porém ressaltou que o encontro de Uberaba o ajudou na obtenção de subsídios para as próximas negociações. “Nunca podemos esquecer de que a classe patronal se organiza. Nós também. Com uma pauta única poderemos nos aproximar mais, pois já faz quatro anos que uma empresa do Maranhão estuda o nosso pedido de pagamento de PLR. Mesmo assim conseguimos conquistar 7,5% de reajuste e cesta básica em 2014”, afirmou.

O diretor da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Heitor Danilo Apipe, lembrou que antes o dinheiro do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) era usado para cursos de qualificação e requalificação, também destacou que as empresa Heringer e Yara foram convidadas a participar deste evento, mas não compareceram. “Infelizmente elas odeiam sindicalistas e maltratam os trabalhadores. Para combater esse mal precisamos investir na criação de redes para relatar os problemas que afligem todos os nossos sindicatos”, disse.

Pinheiro destacou a conquista de a própria empresa lavar os uniformes dos funcionários, evitando que eles possam levar produtos químicos para casa e durante a limpeza contaminar seus familiares, na higienização das roupas. Ficou claro que na Bahia, diversas empresas do setor de fertilizantes não tinham política de RH. Outras não pagavam PLR, atualmente em torno de R$ 1.260,00. Para forçar negociação, ocorreram bloqueios nas rodovias da região e greve quando os funcionários eram impedidos de participar das assembléias. Segundo ele, na Bahia ocorreu política única para setor de fertilizantes, unidos CUT e Força Sindical.
O presidente do Sindicato dos Químicos do Maranhão, José de Ribamar Mendonça Dutra, lembrou que as empresas Fertipar e Tocantins não pagam PLR naquele estado. “Para solucionar a questão é preciso que façamos um pré-acordo garantindo a data base. Cada vez que sentamos para negociar, elas jogam a culpa no governo. É o caso da Yara, que comprou a Bunge”, explicou.

Já o presidente do Sindicato dos Químicos de Araxá e Região (MG), Vicente Magalhães de Matos, recordou as batalhas travadas contra a Vale Fertilizantes e alertou os demais companheiros: “precisamos assumir o compromisso de só levar para as bases, após a realização de muita discussão a respeito do assunto. É tática da Vale desarticular sindicatos.” Ele disse que entrou com processo contra a terceirização naquela empresa e fez acordo para registrar os 1.600 funcionários na Vale. Depois rompeu o acordo que tínhamos a respeito de turnos. “Sem o apoio da CNTQ, companheiros de Catalão e de Uberaba, não iríamos conseguir vencer essa batalha. A regra é tomar muito cuidado quando falamos com a Vale. Precisamos resistir à pressão e assumirmos mais compromisso”, frisou.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fertilizantes, Adubos e Defensivos Agrícolas de Rio Grande (RS), Marco Antonio Amaral de Farias, falou dos problemas enfrentados com as 18 empresas do setor, entre elas a Heringer que chegou ao Rio Grande do Sul e também com a Fertipar. “É preciso discutir mais cedo para negociar depois. Tivemos uma briga com a Mosaic, pois ela queria considerar doença a gravidez uma trabalhadora. Garantimos o pagamento da PLR integral a essa funcionária. Repetimos a negociação na Ultrafértil. Infelizmente essas empresas só mudam de endereços, mas mantém a mesma postura. Nunca deveremos se conformar com pouco”, disse.

O vice-presidente da CNTQ e presidente da Fequimfars, Larri dos Santos, disse que algumas empresas de fertilizantes entraram em contato com ele para tentar fechar acordo de PLR, caso do Yara por exemplo. “Como o sindicato de Rio Grande é filiado a nós pegamos o acordo firmado em Rio Grande, para cumprir o prometido com aqueles companheiros. A Heringer e outras empresas não quiseram”, afirmou.

O vice-presidente do Sindicato dos Químicos do Vale do Ribeira, Pedro Paulo Rossi, repetiu as críticas de outros companheiros em relação à Vale, no tratamento dispensando a sindicalistas e trabalhadores. “Ela desarticula os sindicatos, fazendo conversas em separado. Não podemos repetir esse erro. Quando souberam que estávamos articulando a criação de uma rede, ficaram temerosos. Não é possível brigar individualmente com a Vale. Ela é a única empresa da América Latina que faz o ácido fosfórico e responde por 60% da produção de nutrição animal. Em todas as empresas, como Braskem, Heringer, Yara, Vale S/A e Vale Fertilizantes a metodologia é a mesma. Precisamos de mais união e coerência”, ressaltou.

O diretor do Sindicato dos Químicos da Bahia, Joãozito de Santana Câmara, o Capitão, sugeriu que o movimento sindical utilize as próprias armas que as empresas usam contra os dirigentes numa negociação salarial. “Descobri que o código de ética da Heringer obriga essa empresa a nos respeitar. Numa reunião coloquei esse assunto na pauta para transformar essa teoria em prática. Assim como devemos coibir todo tipo de abuso da Yara Galvani contra o trabalhador, que tinham horas descontadas quando participavam de assembléia. Read More!

Impactos ambientais: produção, aplicação dos fertilizantes, defensivos agrícolas e a ação sindical


Defensivos agrícolas são vilões ou mocinhos na agricultura? O assunto foi tema de exposição no segundo dia do V Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor de Fertilizantes e Defensivos Agrícolas no dia 24 de junho em Uberaba (MG). O secretário nacional de Meio Ambiente da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Químicos de Santos, Herbert Passos Filho explicou que o grande dilema atual é produzir alimentos ou salvar o mundo. É nesta brecha onde entram os agrotóxicos.

“Nem tudo que usamos no hemisfério Sul é utilizado na região Norte do planeta. Ali, por causa do frio intenso o solo congela matando as ervas daninhas. No Sul isto não ocorre. Os defensivos agrícolas ajudam no aumento da produção e desenvolvimento sustentável”, disse.
Segundo ele, a Lei 7.802/1989 dita as regras para utilização dos agrotóxicos. Por outro lado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica os seus efeitos tóxicos em três classes: A) agudo, B) subagudo e C) crônico. “Na primeira os sintomas surgem rápido, na segunda aparecem devagar (dor de cabeça, dor de estômago e sonolência) e na crônica demora certo tempo e pode levar a paralisias e  doenças graves como o Câncer”, afirmou.

Passos ressaltou que os agrotóxicos de longa persistência foram banidos, pois eram compostos de alta toxicidade e permanecia no organismo durante vários anos. Atualmente a região sudeste do Brasil é a que mais consome este tipo de produto. “A partir de 2008, o nosso país entrou para o clube de maior consumidor  de defensivo agrícola no mundo, com seis empresas dominando o setor”, enfatizou.

Somente em 2013 foram consumidas 813 toneladas no País, apresentando crescimento de 162,32% de aumento quando comparado com o ano 2000, além de faturamento de US$ 9,71 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões). “Eles servem para combater pragas, doenças e ervas daninhas. Estão entre os principais instrumentos do atual modelo da agricultura brasileira, centrado em ganhos de produtividade. O uso intensivo provoca danos à saúde da população, tanto dos consumidores dos alimentos quanto dos trabalhadores que os manipulam diretamente, além de contaminar alimentos e degradar o meio ambiente”, alertou.

Por ser produto tóxico, explica Passos, na Europa só é possível comprar Fosforado, por exemplo, após conclusão de curso de 60 horas, e receber carteirinha autorizando a compra do agrotóxico. “No Brasil essa prática ainda não é adotada, apesar da existência desse curso. Só com autorização de engenheiro agrônomo a transação comercial é feita”, frisou.

Mesmo com o domínio desse mercado pelas multinacionais, existem tecnologias alternativas para produção de alimentos sem uso de agrotóxicos. “O grande problema é que cada vez mais registramos a chegada de novas pragas agrícolas, provocando sérios impactos ambientais e afetando a saúde da população”, ressaltou.

Atualmente, destaca Passos, 64% dos alimentos são contaminados por agrotóxicos. De 2007 a 2014 o Brasil registrou 34.147 casos notificados envolvendo esse tipo de produto químico. Por outro lado, no período 2000 a 2012 houve 288% de aumento no uso de agrotóxicos.

O secretário nacional de Meio Ambiente da CUT, Jasseir Alves Fernandes, destacou a importância de avaliar o assunto e encontrar mecanismos que possam impedir a proliferação de pragas na agricultura doméstica. “Na monocultura não ocorre desequilíbrio. O mais curioso nesta história é que as multinacionais desse segmento produzem o veneno de um lado e o remédio do outro”, comparou.

Na avaliação dele, o movimento sindical precisa descobrir meios de como usar corretamente os agrotóxicos sem provocar danos à natureza. “Outro dado interessante é que 70% dos defensivos agrícolas são aplicados na produção de commodities, deixando a segurança alimentar em segundo plano”, observou. Ele frisou o caso dos alimentos transgênicos, que não visa resolver os problemas da agricultura, mas aumentando o consumo de agrotóxico, para elevar os lucros das multinacionais.

“Como agricultor, não consigo compreender a razão de uma substância fabricada para resolver problemas relacionados à preservação de alimentos provocar contaminação. O dilema é como o movimento sindical pode criar alternativas de gerar renda neste seguimento de agrotóxico. Aliás, se defensivos agrícolas resolvessem problemas da fome no mundo, não teríamos mais ninguém faminto. A regra é obter lucro, usando a fome como motivo para manter a produção”, descreveu.

Jasseir deixou bem claro que na venda do agrotóxico, o lucro não é para o patrão ou banco, mas para as multinacionais responsáveis pela fabricação. “Devemos criar alternativas, que provoquem menos impactos ambientais, mantendo geração de renda com qualidade de vida, pois esse atual modelo visa apenas prejudicar a saúde da população e do trabalhador”, finalizou
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Presidente Graça Carriconde faz um relato dos avanços e conquistas da categoria em Uberaba


Durante o V Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor de Fertilizantes e Defensivos Agrícolas, a presidente do Stiquifar de Uberaba (MG), Graça Carriconde, relembrou como entrou no movimento sindical, onde nunca imaginou que estaria algum dia. “O Stiquifar surgiu em 1980 e em 1989 comecei a ter contato com o sindicato, mas foi em 1994, por causa de uma greve por causa da tabela de turno que tudo mudou”, recordou.


Naquela época, explica ela, se fazia sindicalismo de forma precária. “Paramos 22 dias. A greve estacionou na Justiça, mas conquistamos 5 turmas de turno, trabalhando seis dias e folgando quatro dias. Porém, quando retornamos, 33 companheiros foram demitidos por justa causa e vários sindicalistas perderam o emprego”, disse.


Passados tantos anos, Graça reconhece que aquela luta não foi fácil. O acordo coletivo era bom, e foi avançando. “Hoje temos adicional noturno acima da CLT, assistência jurídica, cartão de crédito (o trabalhador faz compra no comércio local e desconta o valor na folha de pagamento), cesta básica (inclusive na Vale em valores que chegam até R$ 300), convênio com instituição de ensino, gratificação por trabalho em turno, horas extra acima da CLT, Pagamento de hora de transporte DI-3, plano de saúde, prestação de serviços à comunidade, processos trabalhistas coletivos, reajustes salariais acima da inflação, vale alimentação entre outros”, enumerou.


Na avaliação da sindicalista Graça é importante pensar no trabalhador, mas sem jamais se esquecer de sua família. “Daí o convênio com colônia de férias, através de empresa especializada durante 120 dias. Mas, temos o projeto de criação de um instituto de cursos profissionais em conjunto com sindicato da construção civil e hotelaria”, descreveu.

Ela lembra que há 16 anos o Stiquifar tem departamento odontológico, funcionando no início da noite, com três meses de fila de espera, por causa do trabalho em turno. “Na minha vida nunca penso pequeno, mas em algo grande. E contribuo para essas conquistas. Essa é a razão para termos horas extras acima da CLT”, disse.



O motivo de tanto avanço conquistado é resumido por Graça numa simples frase: “Valorizamos o processo negocial e caso não haja resultado positivo o temos como recursos as mobilizações e a Justiça. O STIQUIFAR não desiste da luta em defesa da categoria pois tem o comprometimento de desenvolver, reivindicar e garantir os Direitos de todos da base.


Na avaliação de Glauco, o sindicalismo brasileiro precisa ficar atento ao crescimento dos ataques desferidos contra os movimentos sociais. “Temos de aglutinar o que nos une e fortalecer. Estamos aqui para defender os trabalhadores. Precisamos de solidariedade. Porque enquanto estivermos no capitalismo existirá luta de classe”, finalizou. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ) Read More!

Valia confirma a suspensão temporária de novos empréstimos; Segundo a empresa, o limite máximo permitido pela legislação já foi atingido


Após questionamento da Valia à respeito da não concessão de novos empréstimos, a direção do STIQUIFAR obteve retorno. Em resposta, a Valia confirmou que a simulação e concessão de empréstimo para os planos Vale Mais e Valiaprev, de todas as empresas do grupo Vale, estão temporariamente suspensas.


De acordo com a Valia, o empréstimo atingiu o limite máximo para concessão de contratos permitido pela legislação, razão pela qual, ele foi temporariamente suspenso, para enquadramento legal.

Ainda segundo a empresa os empréstimos não tem previsão de retorno, tendo em vista que a disponibilização de novos contratos depende do comportamento da economia e, portanto, não é possível prever quando ele ocorrerá. Tão logo seja possível a concessão de novos contratos,  a Valia divulgará em  seus canais de comunicação.

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Reflexão sobre a Vale Fertilizantes à respeito das normas e determinações morais, sociais e legais.



A indústria moderna transformou a pequena oficina do mestre artesão patriarcal na grande fábrica do capitalista industrial. Contingentes de operários, apinhados na fábrica, são organizados de forma militar. São colocados como soldados rasos da indústria, sob o controle de uma hierarquia completa de suboficiais e de oficiais. Não são apenas os servos da classe burguesa, do Estado burguês; são, a cada dia, a cada hora, avassalados pela máquina, pelo fiscal, pelo próprio burguês industrial. Esse despotismo é tanto mais mesquinho, mais odioso, mais exasperante, quanto mais abertamente proclama que seu fim último é o lucro.
Marx, Karl. Manifesto do Partido Comunista. p.36.
        Apesar do desenvolvimento tecnológico e da melhoria da qualidade de vida evidente no século XXI, muito ainda precisa ser feito quando o assunto é a relação entre patrão e empregado, empresa e operário, enfim, entre empregadores e empregados. Reclamações se acumulam e os motivos são sempre os mesmos: baixos salários, condições inadequadas de trabalho, maus tratos, abusos de autoridade e etc. O que tem sido feito pela empresa para resolver estes e outros problemas? A resposta, apesar de recorrente, continua a mesma: nada.
        A situação atual assemelha-se àquela dos operários (proletários) de meados do século XVIII, que trabalhavam até a exaustão e não possuíam direitos, mas apenas deveres, cada vez mais opressores e arbitrários, visando como era de se esperar o interesse de seus patrões e nunca os seus próprios. É assombroso que um texto de 1848 tenha algo a nos dizer ainda hoje, notadamente, no que se refere as relações entre empresa e trabalhadores.
        Ainda hoje, como no início da Revolução Industrial, vemos patrões e seus imediatos abusando de sua posição de poder para humilhar e constranger seus subordinados. Não é difícil encontrar exemplos de desmandos e abusos de autoridade. Os exemplos e casos se multiplicam ao invés de diminuir. Os motivos? A incompetência, ou pior, o desinteresse da empresa em sanar esses problemas.
        Afastamentos ocasionados por estados depressivos, lanches noturnos de péssima qualidade, políticas internas que desvalorizam não somente a saúde dos operários, mas sua segurança e a preocupação com o meio-ambiente. As atitudes da empresa nos fazem questionar se sua preocupação é realmente aquela descrita em sua missão e em seus valores, “Ser a empresa de recursos naturais global número um em criação de valor de longo prazo, com excelência, paixão pelas pessoas e pelo planeta.” e “Valorizar quem faz a nossa empresa”. Não serão estes dizeres apenas clichês vazios? É o que nos parece.
        Afinal, uma empresa realmente preocupada com seus empregados e trabalhadores, não permite que injustiças se acumulem em suas bases e locais de funcionamento. Ao contrário, tenta com todas as suas forças evitar que as relações se tornem incômodas e opressoras. Não seria melhor que ao invés de cobrar melhorias e melhores condições de trabalho, nos reuníssemos para discutir temas mais relevantes como a melhor forma de trabalhar juntos?
        Infelizmente as palavras não foram suficientes. Portanto, outras medidas se fazem necessárias. A empresa não nos dá outra saída mostraremos nossa força e coragem na luta por nossos direitos. De forma similar a dos proletários de antigamente, reunamo-nos e vamos às portas de fábrica exigir aquilo que é nosso direito.
Juntos seremos vitoriosos.

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Campeonato de Futebol Society do STIQUIFAR









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Piau discute com vice-governador possibilidades para o gasoduto


Fonte: Daniela Brito/ Jornal da Manhã

Prefeito Paulo Piau (PMDB) se reuniu ontem em Belo Horizonte com o vice-governador Antônio Andrade (PMDB) para tratar do gasoduto. Ele estava acompanhado do deputado estadual Tony Carlos (PMDB) e ainda do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Renato Gomes, e o subsecretário Edson Fernandes. Na semana passada, o prefeito também esteve com o presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Eduardo Andrade, discutindo o assunto.

As articulações da comitiva uberabense têm como objetivo confirmar efetivamente o empreendimento. Também são decorrentes da proximidade do anuncio do plano de negócios 2015-2019 da Petrobras, que será analisado nesta sexta-feira (26) pelo conselho administrativo, com possibilidade de redução nos investimentos. Neste processo existe o risco de o cronograma da planta de fertilizantes nitrogenados, cujas obras estão paradas, ser adiado.

Por isso, é necessário que o impasse envolvendo o gasoduto seja superado, já que este é o empreendimento que irá alimentar a planta da Petrobras. “Nesse momento em que a economia está em recessão, tudo fica mais difícil para os acertos finais. Porém, estamos atentos, acompanhando tudo para que aconteça da melhor maneira possível, o que será importante para nosso município e para toda região”, coloca o prefeito.

Por outro lado, também há especulações de que já existe um acordo firmado com a Cemig quanto a um possível adiamento do prazo do cronograma da obra da planta de amônia, com vistas a uma definição sobre o gasoduto pelo governo de Minas Gerais.

Além disso, o trabalho do prefeito ainda visa a garantir o investimento no município, cujo projeto também é estratégico para que o país deixe de importar adubos e insumos, como a amônia e a ureia. Para Piau, a discussão junto ao vice-governador mineiro foi positiva. “A maior certeza que temos é que o Brasil precisa de mais autonomia na produção de fertilizantes, o agronegócio brasileiro hoje é o que sustenta a economia, equilibra a balança comercial brasileira e, portanto, nós não temos dúvida que essa produção de fertilizantes precisa ser realizada.”, finaliza.
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