Setor químico prevê deficit de US$ 30 bi para 2013



A indústria química brasileira deve bater mais um recorde neste ano. Depois de ter encerrado 2012 com um deficit comercial de US$ 28,1 bilhões -o maior já registrado-, o setor prevê um acréscimo de 7% no número."O deficit de 2013 ficará em US$ 30 bilhões se o PIB do país crescer 3%", afirma opresidente-executivo da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Fernando Figueiredo.
Os dados deste início de ano não foram animadores. Houve queda de 2,03% na produção em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior.
A baixa foi puxada pelos segmentos de petroquímicos básicos (-8%) e de intermediários para fertilizantes (-4%).
Os números consolidados de 2012, que serão apresentados hoje, mostram que o índice de produção está no mesmo patamar de 2007."Nesse tempo, o consumo aparente cresceu 7,1% ao ano, enquanto a produção permaneceu igual. O consumo está todo sendo atendido pela importação. Tivemos cinco anos perdidos", afirma Figueiredo.
De acordo com o presidente da entidade, o resultado negativo é decorrente da falta de aportes no setor."O custo de investimento no país é caro. Desde maio do ano passado, estamos conversando com o governo para que haja uma desoneração da matéria-prima para tornar o setor competitivo, mas nada tem acontecido."
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Vale tem prejuízo na ordem de 74,3 % no ano de 2012



Prejuízo da mineradora no quarto trimestre chega a R$ 5,6 bi. Ganho líquido passa de R$ 37,8 bi para R$ 9,7 bi

Pressionada pela queda dos preços de minérios e metais – à exceção do ouro – no mercado internacional no ano passado, especialmente do minério de ferro, seu principal negócio, a Vale registrou prejuízo de R$ 5,628 bilhões no quarto trimestre de 2012. O resultado considera os efeitos de despesas não recorrentes lançadas no balanço da companhia, em razão de depreciação de ativos, efeitos de câmbio e perdas monetárias. Por esse critério, foi o primeiro resultado trimestral negativo verificado desde o período de julho a setembro de 2002. No ano, os mesmos efeitos contábeis ajudaram a reduzir em 74,3% o lucro líquido, que foi de R$ 9,734 bilhões, ante R$ 37,814 bilhões em 2011.

Segundo estudo da consultoria Economatica, o lucro acumulado foi o menor desde 2004 e o prejuízo trimestral analisado o maior já apurado pela mineradora. Segundo o relatório divulgado pela companhia no início da noite de ontem, os ajustes contábeis não afetam “o resultado financeiro real” da Vale. No critério do chamado lucro básico, que exclui os efeitos contábeis, o quarto trimestre apresentou lucro de R$ 4,102 bilhões e no ano o resultado foi de R$ 22,182 bilhões, ainda assim 43,4% menor que a cifra de R$ 39,169 bilhões de 2011. Ao comentar os números, o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, destacou o lado positivo do resultado de um ano que tem chamado de desafiador e reafirmou a política de restrição e seletividade de investimentos para 2013, com base no retorno que eles tenham capacidade de dar aos acionistas e na importância para os negócios de maior peso da mineradora.

A estratégia repete a de 2012, embora o executivo tenha afirmado esperar cenário mais alentador neste ano. “Para 2013, contamos com um mercado menos volátil e demandando mais matérias-primas”, disse Murilo Ferreira. No ano passado, a Vale investiu US$ 17,729 bilhões, montante que representou uma redução de 17,2% frente ao orçamento aprovado, de US$ 21,411 bilhões. “Estamos muito focados na eficiência e num controle rigoroso de custos”, justificou Ferreira.

SELEÇÃO A companhia estabeleceu como prioridade alocar capital em segmentos como o de minério de ferro e carvão. A ordem é dedicação especial ao projeto de expansão das reservas de Carajás, no Pará, o projeto S11D, orçado em R$ 40 bilhões, o maior na história da Vale, além da exploração de carvão de Moatize, em Moçambique, na África. A despeito da queda dos preços do minério de ferro no mercado internacional em 2012, a demanda chinesa deve continuar ativa e o país dá sinais de um desempenho saudável, para o diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da mineradora, José Carlos Martins. “A China não nos tira o sono”, afirmou.

A piora do resultado da Vale não surpreendeu, diante das previsões dos analistas do setor. Na avaliação de Pedro Galdi, analista chefe da SLW Corretora, a curto prazo as dificuldades persistem, mas há sinais de melhora do cenário neste ano. A ação Vale 5, papel preferencial da companhia, amargou perdas de 15% neste bimestre . “O ano começou em melhores condições. Por mais que a China não cresça 11%, vai crescer 7,5%”, disse Galdi. Quanto aos preços do minério de ferro, a volatilidade deve continuar, no entanto a cotação média de janeiro e fevereiro alcançou US$ 150 por tonelada, ante a média de US$ 130 no ano passado. No lado positivo do balanço destacado pela Vale, houve uma redução de despesas gerais e administrativas de 5% em 2012, sendo 30% no quarto trimestre, frente a idêntico período de 2011.

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Batalha por terminal pode parar indústria química



Governo quer fechar uma das únicas empresas que armazenam, no porto, químicos importados. Falta de consenso sobre a nova lei de portos atrasa licitação; terminal funciona com autorização provisória
A guerra jurídica provocada pela revisão do marco regulatório dos portos já ameaça gerar problemas de abastecimento de matérias-primas para a indústria nacional.
No início deste mês, o governo determinou o fechamento do terminal de produtos químicos da Granel Química, no porto de Santos, cujos tanques têm requisitos específicos para receber químicos para as indústrias de plástico, tinta e papel.
O argumento é que o contrato está vencido e terá que haver licitação para escolher novo operador. Mas, por causa das mudanças na Lei de Portos e pela falta de um estudo para a licitação, a concorrência não tem prazo.
Para evitar a paralisação das atividades, a empresa conseguiu liminar na Justiça para operar até a escolha de novo operador. A decisão, no entanto, é de caráter provisório, o que provoca insegurança sobre o abastecimento.
A Granel armazena químicos importados ou exportados por grandes companhias, como Basf, Rhodia e Oxiteno. Essas companhias transformam esses químicos em componentes essenciais para a produção em outras indústrias. Sem eles, a cadeia de produção fica ameaçada.
No ano passado, a Granel Química armazenou 450 mil toneladas de químicos, o que equivale a 10% da movimentação de líquidos em Santos. A participação é maior quando se considera apenas os produtos químicos, mas não há um número consolidado.
Alguns químicos que chegam à Granel Química têm necessidades de tanques específicos. Para alguns tipos de produto, há apenas uma ou duas outras empresas com disponibilidade de recebê-los, mas elas estão lotadas, segundo a associação da indústria química.
Luiz Shizuo, gerente de gestão empresarial da Abiquim, afirma que Santos hoje trabalha no limite para químicos e qualquer paralisação afetará a produção industrial de São Paulo e do país."A capacidade instalada hoje em Santos equivale à demanda. Não tem nada sobrando, e isso é uma preocupação", afirmou Shizuo.
Segundo ele, a paralisação de uma hora para a outra de um terminal químico é ainda mais grave, porque os produtos importados saem de suas bases fora do país três meses antes e não há como mudar a rota do navio."Para fazer um tanque desse tipo, são necessárias obras que duram de seis meses e um ano", afirmou Ary Serpa, gerente-geral-adjunto da Granel Química. "Queremos garantir o abastecimento de produtos essenciais até outra empresa ser escolhida."

RAIO-X - GRANEL QUÍMICA
ORIGEM norueguesa
OPERA nos 5 continentes
FATURAMENTO: US$ 1,2 bi
NO BRASIL: desde 1972
EM SANTOS: 99 tanques; 10% da movimentação de granéis líquidos em 2012
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Com mudança na PLR, empregado pode ter de se reorganizar



 A mudança na tributação da Participação nos Lucros e Resultados, que agora é feita na fonte e é isenta até R$ 6.000, pode mudar a forma de investimento na previdência privada, em alguns casos, para o empregado que tem um PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).
Quem investe em PGBL pode deduzir do Imposto de Renda o valor aplicado no plano no limite de 12% da sua renda bruta anual tributável. Só que agora a PLR não compõe mais o total no qual incidem os 12%. Logo, a dedução parte de uma base menor.
Os especialistas afirmam que, em geral, essa "perda" é compensada pelo benefício tributário, mas em alguns casos -sobretudo se a PLR for muito alta- o contribuinte pode ter de se reorganizar.
Para o presidente da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), Osvaldo Nascimento, a recomendação é que quem já aplicava 12% da renda anual em PGBL continue a fazer isso. Mas, se quiser aplicar a PLR no longo prazo, deve fazê-lo no VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que não tem o benefício fiscal e tem tributação só sobre o rendimento.
Renato Terzi, da SulAmérica, afirma que vai sentir o impacto no PGBL apenas quem colocava no plano os 12% da renda anual, incluindo a PLR -situação rara, diz.Nesse caso, a recomendação é se reorganizar para alcançar o mesmo objetivo, mas com aportes mensais maiores.
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Ouro Fino e STIQUIFAR iniciam nova etapa na relação empresa-sindicato


Toda relação entre duas partes está sujeita a desencontros, discordâncias, desentendimentos e crises. Quando a situação tende a se degradar a um ponto em que todos podem se prejudicar é necessário que haja uma correção de rota e para isso o melhor caminho é o do entendimento, da conversa  e da negociação.
O Stiquifar fez chegar aos responsáveis pelos Recursos Humanos da empresa alguns fatos que vinham afetando os trabalhadores e consequentemente vinham prejudicando muito o ambiente de trabalho.
Após uma reunião na sede da Ouro Fino em Cravinhos, esclarecemos mais detalhadamente os fatos e as nossas preocupações e o resultado disso tudo foi o  compromisso de iniciarmos à partir de agora uma nova etapa na relação entre a empresa e o sindicato.



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Bionergética Aroeira mira futuro em grandes projetos




A Bioenergética Aroeira S.A., é uma destilaria de álcool localizada no município de Tupaciguara cujos trabalhadores são representados pelo STIQUIFAR.
Em 2010 a empresa fez uma pequena safra processando apenas cerca de 85 mil toneladas de cana de açúcar com o objetivo de testar os equipamentos. Em 2011 processou 445,4 mil toneladas de cana de açúcar. Já em 2012 o processamento atingiu 801,4 mil toneladas apresentando um aumento de cerca de 80% na moagem.
Para 2013 a previsão de moagem é de cerca de 1.3 milhões de toneladas de cana de açúcar.Esse aumento gradativo já era previsto e planejado pela empresa contando para tanto com a expansão do canavial e a formação e desenvolvimento dos seus trabalhadores para que o objetivo de se alcançar o porte total de moagem da planta industrial que é de 1.3 milhões de
toneladas de cana fosse possível.
A Bioenergética Aroeira anunciou oficialmente que o Conselho de Administração da empresa aprovou um investimento na ampliação da destilaria possibilitando a fabricação de etanol
anidro já para a próxima safra.
Além de produzir o etanol hidratado, e passar a produzir também o etanol anidro a empresa tem um projeto de cogeração de energia elétrica em andamento para 2014.
O STIQUIFAR torce para que a Bioenergética Aroeira possa alcançar todos os seus objetivos e com isso proporcionar melhores condições de trabalho e de vida para todos os seus empregados, que com certeza, tem uma participação fundamental no crescimento da empresa.


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Primeira Assembléia com Trabalhadores da Usina Uberaba



No dia 29 de janeiro foi realizada uma assembleia com os trabalhadores da Usina Uberaba na sede do STIQUIFAR.
Na assembleia foi discutida e aprovada a Pauta de Reivindicações visando as Negociações Coletivas da categoria que tem sua data-base em 1° de março.
     Por ser a primeira assembleia, a presença foi bastante grande o que nos
animou bastante por ver o comprometimento dos trabalhadores em participar democraticamente do processo negocial.
   Na assembleia os trabalhadores tiveram a oportunidade de sanar dúvidas, obter esclarecimentos, fazerem reclamações, apontar diversas demandas extra pauta e também de conhecer um pouco mais do que é o Sindicato.
As próximas assembleias, também serão realizadas em Nova Ponte, além do salão do sindicato, para atender aos trabalhadores que moram naquela cidade.
    Participar de assembleias do Sindicato é um direito constitucional garantido aos trabalhadores.
O artigo 5°, que prevê o direito de associação, está inserido do Título II da Constituição Federal, que trata dos direitos e garantias fundamentais da pessoa humana.Portanto, é o direito de associação um direito fundamental do ser humano.
      Mas o que significa ser um direito fundamental? Como a própria classificação indica, significa que este é um direito que nenhuma lei, nenhum ato dos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário tem o condão de suprimir da pessoa, posto lhe ser um direito fundamental. Conforme comumente se diz, o direito de associação, bem como os demais direitos previstos no artigo 5° da Constituição Federal são cláusulas pétreas, inalteráveis.
   Significa, ainda, as prerrogativas e instituições que o ser humano concretiza
em garantia de uma convivência digna, livre e igual de todos. Trata-se de um direito sem o qual a pessoa não se realiza, não convive e, às vezes, nem mesmo sobrevive.
Impedir ou pressionar os trabalhadores a participarem legitima e
democraticamente das atividades sindicais é crime contra a organização do trabalho e
tem penas previstas na legislação.
Art. 199 do Código Penal. "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional".
    O art. 199 do Código Penal faz menção ao atentado contra a liberdade de
associação, onde a pena cominada para este delito é de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. O art. 8°, inciso V da Constituição Federal determina: livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte":
V- ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado em sindicato;

Podemos entender que a liberdade de associação e a filiação sindical são direitos constitucionais, sendo também o bem juridicamente protegido pelo art. 199 do Código Penal brasileiro. O agente sujeito ativo mediante violência ou grave ameaça constrange dolosamente a vítima sujeito passivo a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional, salienta-se que o sujeito passivo corresponde àquelas pessoas aptas a se associar ou se filiar a algum sindicato. O constrangimento, praticado mediante violência ou grave ameaça, deve ser dirigido no sentido de fazer com que a vítima participe, ou seja, filie-se, se associe, contra sua vontade, a sindicato ou associação profissional, ou mesmo que deixe de se filiar, quando esse era seu
desejo".
Trata-se de um crime de ação penal de iniciativa pública incondicionada, competindo ao Juizado Especial Criminal o processo e o julgamento.
   A todos os brasileiros é facultado o direito de organização eassociação por lei e ninguém tem o poder de interferir neste direito legítimo, e o Sindicato não aceita nem aceitará qualquer tipo de interferência nesse sentido. Fica o alerta!
A Pauta de Reivindicações já foi encaminhada para a empresa e assim que o Stiquifar receber uma contra-proposta estaremos convocando novamente os trabalhadores para uma nova assembleia para discussão e votação da mesma.
Aos trabalhadores da Usina Uberaba reiteramos nossos votos de Boas Vindas a todos!
Juntem-se a nós!

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Vale Fertilizantes: alimentação dos turnos está péssima



Os trabalhadores dos turnos estão enfrentando péssimas condições na alimentação nos horários de 15x23 e de 23x07.
Justamente quando não tem ninguém do administrativo na fábrica à salada vem com insetos e larvas, a manipulação dos alimentos tem sido feita sem observar a qualidade, a limpeza e a validade dos produtos.
Muitos trabalhadores estão levando o jantar de suas próprias residências por não conseguirem consumir a alimentação fornecida no restaurante.
Alguma coisa tem que ser feita com urgência!

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AGRONELLI reduz dispersão de poeira



O STIQUIFAR tempos atrás, solicitou ao Ministério do Trabalho que mediasse uma reunião com a Agronelli.
     O objetivo do Sindicato era de cobrar da empresa uma solução para o problema do
excesso de poeira de gesso tanto dentro das instalações da empresa bem como da portaria e adjacências.
O alto índice de poeira estava causando problemas tanto para os trabalhadores internos da Agronelli quanto para os trabalhadores da Cataguases e da Vale, além de prejudicar todos os que trafegavam no trecho da avenida em frente à entrada da empresa e a situação vinha se agravando . Depois do encontro, a Agronelli apresentou formalmente um plano de Redução da Dispersão de Poeira feito por pessoal técnico qualificado onde um relatório mostra as medidas corretivas tomadas com o propósito de resolver de vez os problemas.
O STIQUIFAR saúda a iniciativa da empresa de tratar com seriedade um problema que afetava além dos trabalhadores o próprio meio ambiente.
     Entendemos que as coisas tem que tomar este caminho: surgido um problema,
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ADM Ainda Não Reajustou Salários



A ADM do Brasil até o mês de janeiro ainda não havia implementado os reajustes salariais para os empregados da unidade local.
A empresa é obrigada a cumprir o que determina a Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre o STIQUIFAR e o Sindicato Patronal.
Após vários contatos obtivemos um posicionamento da empresa nos afirmando que as diferenças serão todas pagas na folha de pagamento do mês de fevereiro.
Solicitamos aos trabalhadores que confiram atentamente seus contra­cheques e que em caso de dúvidas procurem imediatamente o setor pessoal ou o sindicato
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Encarregada maltrata trabalhador na Bag Fértil


Não foi por falta de aviso, e o STIQUIFAR não pode ser acusado de
precipitado.
Por inúmeras vezes procuramos a BAG FERTIL para denunciar os maus tratos, os assédios e a falta de competência de liderança exercidos principalmente por uma encarregada que insiste em tratar as pessoas da pior
maneira possível.
   A referida encarregada, mesmo após publicação em nosso boletim anterior, sequer tomou conhecimento do enorme estrago que vem fazendo no ambiente de trabalho na Bag Fertil e continuou agindo como se fosse a pessoa mais poderosa do mundo adotando métodos de coação e constrangimento digno dos piores carrascos.
Como continuamos a receber inúmeras novas reclamações de trabalhadores subjugados pela referida senhora, o STIQUIFAR encaminhou denúncia ao Ministério Público do Trabalho onde a Bag Fertil deverá prestar contas dos atos de sua liderança que em princípio são atos avalizados pela empresa.
Veremos no que vai dar tudo isto!
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Clima tenso na BUNGE



Com as notícias sobre a venda da Bunge para a Yara os trabalhadores passam por momentos tensos na empresa por tudo o que permeia o assunto.
Existe na verdade um grande desencontro de informações dentro da Bunge e em consequência os trabalhadores ficam à deriva sem saber ao certo o que vem ocorrendo.
A verdade é que este tipo de negócio demanda muito tempo, não é uma compra e venda comum de bens, pois, existe um enorme aparato burocrático e legal que deve ser observado até a sua finalização.
Um fator importante é a provação pelo CADE- Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que é uma autarquia federal brasileira subordinada ao Ministério da Justiça que tem como objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico. Este órgão tem até um ano para aprovar ou não esse tipo de negociação.
Enquanto isso as coisas ficam paradas aguardando o resultado.
Portanto, quanto a este assunto, mesmo passando por um momento delicado os trabalhadores devem tentar manter o máximo de tranquilidade possível, mesmo porque ninguém tem uma posição definitiva sobre o assunto.
Quanto aos demais problemas na unidade local, a representante do RH esteve com o Sindicato e nos trouxe as seguinte informações:
- Os problemas referente a diferenças nos pagamento foram resolvidos e pagos no crédito dos salários de janeiro. Se alguém ainda tiver algum problema deve imediatamente procurar o RH ou o Sindicato
-Quanto à Segurança no Trabalho a empresa apresentou o Plano de Atendimento à Emergência que define a nova estrutura do ambulatório. No período noturno o atendimento de emergência, quando necessário, será feito pelo PAM, pelo SAMU ou pelo Corpo de Bombeiros de acordo com a característica e/ou a gravidade da ocorrência. Existe um plano de atendimento estabelecido entre as empresa do DI 3 que prevê o socorro quando necessário.
-           As duas máquinas de mistura e ensaque que haviam sido interditadas pelo Ministério da Agricultura por terem apresentado sérias deficiências de manutenção, foram por fim liberadas após serem sanados todos os problemas.
RECOMPENSAR - Aquisalientamos a necessidade da unidade dos trabalhadores em torno do Sindicato, pois somente assim poderemos definir um programa onde as definições das metas sejam construídas com a participação de todos, principalmente de quem mais conhece a unidade e as suas possibilidades reais. Até hoje tivemos um programa onde a vontade dos de cima prevaleceu sobre a realidade dos trabalhadores que nunca foram ouvidos e nem participaram ativamente de nenhuma discussão de metas.
Por este motivo é que devemos cobrar da empresa  que cumpra o que determina a lei que trata dos programas de participação  dos empregados nos lucros e resultados das empresas.

Mais Notícias:
Um supervisor, interino, da Bunge também está se achando!

Em um ataque de fúria ele chegou a tomar a ferramenta das mãos de um técnico que estava executando um serviço como se ele fosse um sabe tudo na vida! Além disso o nervosinho tem discutido e agredido verbalmente outros trabalhadores. Estressado: “calma brother! Pega leve, senão você pode ter um ataque do coração.

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Sua Aposentadoria: Tribunal abole perda por adiar aposentadoria


O Supremo Tribunal Federal decidiu que o trabalhador que adiou o pedido de aposentadoria pode pedir a revisão do valor ao INSS caso o adiamento tenha acarretado diminuição do benefício.É o caso de quem teve uma redução salarial nos últimos anos antes de se aposentar,deixou de receber horas extras ou perdeu uma gratificação, por exemplo.
A decisão também elimina as dúvidas de quem temia perder recursos se adiasse a aposentadoria. Pelo entendimento do STF, o trabalhador não poderá ser prejudicado por se aposentar mais tarde.
O caso, julgado ontem, era de um trabalhador que poderia se aposentar em 1979, mas só o fez em 1980. Nesse período, trocou de emprego e seu salário diminuiu, o que resultou em benefício menor que o que teria se tivesse parado antes. Com a decisão, ele teve 20%de aumento.
A maioria dos integrantes do Supremo entendeu que a revisão da aposentaria deveria ocorrer porque houve uma espécie de direito adquirido."Ele não está sendo punido por ter continuado a trabalhar?", questionou o presidente do STF, Joaquim, Barbosa, que votou pelo reajuste.
Como o STF decidiu que o caso tem repercussão geral, a decisão deverá ser seguida por outras instâncias para casos idênticos. O tribunal informou que 428 processos aguardavam a sua posição.
O advogado Daisson Portanova, autor da ação, entretanto, afirma ter "mais de 2.000 ações, das quais 200 já em execução". Ocorre que muitos tribunais suspenderam os processos antes mesmo de chegarem ao STF, diz.Segundo ele, os maiores beneficiados são os aposentados de 1977 a 1988 e de 1991 a 1999.
Na época, a aposentadoria considerava os últimos 36 salários do trabalhador -reduções salariais na reta final poderiam diminuir o valor. Hoje, o benefício tem por base os 80% maiores salários recebidos desde julho de 1994.
O STF decidiu que a revisão só vale se não tiver ocorrido mudança na legislação entre o direito ao benefício e o pedido da aposentadoria.
Definiu, ainda, que não há revisão retroativa -ou seja, a data de início do benefício continua a do pedido, e não a do direito à aposentadoria.
Desde 1991, uma lei obriga o INSS a calcular a melhor renda para a aposentadoria.
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Seus Direitos:Tribunal decide que convenção não pode reduzir valor pago por insalubridade



A 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu que o valor de adicional de insalubridade estabelecido por lei não pode ser reduzido por meio de convenção coletiva. Os ministros analisaram o processo de um gari contra a empresa HAP Engenharia, de Belo Horizonte.
O autor da ação, que realizava a varrição de ruas, recebia o adicional de insalubridade de grau mínimo. De acordo com a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nº 3.214, de 1978, trabalhadores que atuam em funções que se encaixam no grau mínimo devem receber, além de salários e benefícios, um adicional de 10% sobre o salário mínimo.
No processo, entretanto, o gari alega que deveria receber o adicional de insalubridade de grau máximo - 40% sobre o salário mínimo -, apesar de o percentual menor ter sido determinado por meio de um acordo coletivo firmado com o sindicato da categoria.
De acordo com o advogado que representa o trabalhador no processo, Juliano Pereira Nepomuceno, o gari era exposto a riscos mesmo ao utilizar os equipamentos de proteção disponibilizados pela empresa, como luvas e botas. "Como os garis recolhem lixo, seringadescartáveis, fezes humanas e até animais mortos, eles têm direito ao adicional de insalubridade de grau máximo", afirma o advogado, que alega defender cerca de 500 varredores de rua da HAP na mesma situação.
No seu voto, o relator do caso, ministro Pedro Paulo Manus, afirmou que, apesar de a Constituição Federal elencar o acordo coletivo como um direito do trabalhador, os benefícios estabelecidos em convenções coletivas não podem ser inferiores aos estipulados por lei. "O adicional de insalubridade constitui norma de ordem pública, que visa proteger a saúde do trabalhador, não podendo, portanto, ser restringida", disse.

No ano passado, a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST julgou no mesmo sentido em um caso sobre adicional de periculosidade. O processo envolvia a Vale, que foi condenada a indenizar um ex-eletricista.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a HAP informou que responde a 1.363 ações similares à julgada pelo TST e já desembolsou R$ 5,3 milhões com acordos, advogados e custas processuais. A companhia afirma ainda que o adicional foi estipulado em convenção coletiva e foi levado em consideração no preço do serviço prestado à Prefeitura de Belo Horizonte.
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Usiminas: Denúncias levam sindicato a realizar assembleia na porta da empresa



Devido as constantes reclamações por parte dos trabalhadores e a falta de diálogo da Usiminas Mecânica, o Sindicato dos Metalúrgicos irá realizar uma assembleia com os metalúrgicos, no dia 31 de janeiro, às 14 horas, na portaria da empresa em Congonhas, conforme edital.
De todas as empresas que negociamos, a Usiminas é a primeira que chega “ditando” ordens e implantando medidas prejudiciais aos trabalhadores, por conta própria.

Além do turno fixo de trabalho, durante a assembleia iremos discutir outras questões de interesse da categoria: Diferenças salariais, não pagamento de insalubridade, trajeto do ônibus, onde os companheiros levam horas para chegar em casa e cobrança de transporte e alimentação.

COMPAREÇA! A assembleia será realizada na portaria da empresa, facilitando o acesso de todos os trabalhadores de Ouro Branco, Congonhas e Conselheiro Lafaiete.
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Poluição do solo por Fertilizantes Nitrogenados é a nova ecocrise chinesa?



Nutriente que serviu de pilar da "Revolução Verde" na agricultura está se transformando em um vilão ambiental. Estudo indica que a poluição do solo por nitrogênio cresceu 60% em 30 anos

 Em meio à poluição atmosférica recorde que assola a China, o país enfrenta outra crise ambiental pouco conhecida e praticamente invisível: a contaminação do solo por nitrogênio. Segundo um estudo publicado pela revista Nature, a poluição por nitrogênio aumentou 60% em 30 anos no país, o que representa uma ameaça para os ecossistemas e a saúde humana.
Dentre as diversas formas de nitrogênio presentes nomeio ambiente, a principal preocupação dos pesquisadores é com a amônia (NH3) e o nitrato (NO3).
O acúmulo dessas substâncias na natureza deriva principalmente do uso indiscriminado de fertilizantes sintéticos, além das emissões causadas pelo transporte e indústria.
Em alta concentração, esses poluentes podem levar à perda da biodiversidade, reduzir o crescimento das plantas, poluir o lençol freático e acidificar o solo.
Desde 1990, a China tornou-se o maior consumidor de fertilizantes nitrogenados do mundo que, apesar de ajudarem no crescimento rápido do cultivo, aumentando a oferta de alimentos, também poluem e deterioram o solo quando usados de forma indiscriminada.
A pesquisa aponta que a deposição de nitrogênio no solo do país subiu anualmente 8 kg por cada 10 mil m²  de terra entre 1980 e 2010. Grosso modo, o nutriente que serviu de pilar da "Revolução Verde" na agricultura, está se tranformando em um verdadeiro vilão ambiental.
Transporte e indústria
Outra constatação do estudo é que as emissões de óxido de nitrogênio provenientes dos transportes e da indústria estão aumentando mais rápido do que as emissões de amoníaco da agricultura.
Desde os anos 1980, o uso de fertilizantes nitrogenados dobrou, ao passo que consumo de carvão aumentou mais de três vezes e o número de veículos a motor, mais de 20 vezes.

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Seus Direitos: Aposentadoria adiada pode passar por revisão



STF decide que beneficiário que ficou com valor menor deve solicitar mudança ao INSS

MAIORIA dos ministros do Supremo entendeu que existe direito adquirido
 O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que um aposentado que escolheu continuar trabalhando mesmo já tendo alcançado o tempo de serviço para se aposentar e acabou com um benefício menor pode pedir a revisão do valor ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Segundo o tribunal, a medida vale desde que não tenha ocorrido mudança na legislação no período entre o direito ao benefício e o efetivo pedido da aposentadoria.

A medida cria um precedente e deve ter efeito sobre 428 ações que estavam paradas na Justiça à espera de uma decisão do Supremo. Ficou definido que os trabalhadores, no entanto, não têm direito à revisão retroativa da aposentadoria. Desde 1991, já existe uma lei que determina que a Previdência é obrigada a calcular a melhor renda para a aposentadoria do trabalhador.

Na sessão de ontem, os ministros discutiram o caso de um segurado que registrou o tempo de serviço de aposentadoria em 1979, mas deixou de trabalhar apenas em 1980. Como ele trocou de emprego nesse período, com vencimento menor, acabou tendo um benefício inferior ao do que se tivesse se aposentado em 1979. A maioria dos integrantes do Supremo entendeu que a revisão da aposentaria deveria ocorrer porque houve uma espécie de direito adquirido. Votaram nesse sentido: o presidente do STF, Joaquim Barbosa, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Teori Zavascki e Luiz Fux.

Relatora do caso, a ministra aposentada Ellen Gracie já tinha votado anteriormente nesse sentido. “Ele não está sendo punido por ter continuado a trabalhar?”, questionou Barbosa. Para os ministros Carmem Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski essa revisão não seria possível. “Não se pode admitir que os aposentados a qualquer tempo venham querer desconstituir sua aposentadoria para ter um benefício mais vantajoso. Isso criaria um seríssimo problema para o instituto”, disse Lewandowski. Mendes afirmou que essa decisão tornava a aposentadoria “algo lotérico”. “Passam-se os anos e eu descubro que seria sido feliz se tivesse saído antes”, ironizou o ministro.

HISTÓRICO
A revisão dos benefícios foi estabelecida após acordo entre o INSS, o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Sindnapi) em agosto de 2012. Ela é resultado da mudança na interpretação do inciso II do artigo 29 da Lei 8.213 de 1991, que trata da fórmula de cálculo dos benefícios por incapacidade, conhecida como Revisão dos Auxílios.
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