Diante do atual cenário político e econômico, o reajuste salarial conquistado pelos trabalhadores das indústrias químicas do estado de São Paulo, de 10,33%, na Campanha Salarial de 2015 e manutenção de todas as demais cláusulas existentes é uma conquista da categoria e após várias reuniões”, disse Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região (Sindiquímicos) e da Confederação Nacional dos trabalhadores no Ramo Químico (CNTQ).
Lideranças e dirigentes da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e Sindicatos filiados se reuniram nesta segunda-feira (9), na sede da Fequimfar, em São Paulo, para assinarem a Convenção Coletiva de Trabalho referente às conquistas da Campanha Salarial e Social da categoria
Reajuste – 10,33% – Correção pelo percentual equivalente a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC/IBGE do período de novembro de 2014 a outubro de 2015, até o teto de R$ 7.929,13 (sete mil novecentos e vinte e nove reais e treze centavos).
Fixo: 819,08 – acima do teto de R$ 7.929,13 (sete mil novecentos e vinte e nove reais e treze centavos).
Para empresas com até 49 empregados
Piso salarial de R$ 1.354,41
Para empresas com 50 ou mais empregados
Piso salarial de R$ 1.388,39
PLR – Os atuais valores, mantidas as faixas de empresas com até 49 empregados – R$ 930,00 e acima de 49 empregados – R$ 1.030,00 (hum mil e trinta reais) respectivamente, a ser pago em 02 parcelas iguais à metade deste valor cada uma, sendo a primeira até 30/04/2016 e a segunda até 31/10/2016 ou, alternativamente, a critério das empresas, numa única parcela até 30/06/2016, mantidas as regras da cláusula atual.
Estes valores são para empresas que não tem acordo específico e seguem a CCT. Em algumas empresas com metas específicas, os valores são diferenciados. A manutenção do valor com nova data de pagamento foi alternativa construída para este momento de forma a atender a demanda das partes envolvidas.
Silvan enaltece: “Somos uma das poucas categorias a fechar, neste momento, o INPC integral com o pagamento de uma única vez”.
“A conquista do reajuste salarial de 10,33% é muito importante para todos. E nesse processo de muita mobilização e luta, conquistamos também a manutenção de todos os direitos, que já são previstos, em nossa Convenção Coletiva”, explicou Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da Fequimfar e 1º secretário da Força Sindical.
A data-base da categoria é 1º de novembro
A Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), entidade filada à Força Sindical, e seus 33 Sindicatos filiados representam aproximadamente 150 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo nos segmentos químico, plástico, fertilizantes, abrasivos, cosméticos, tintas e vernizes, entre outros.
Reajuste salarial dos trabalhadores químicos do Estado de São Paulo deve injetar em torno de R$ 1,26 bilhão na economia durante o ano
O reajuste salarial conquistado pelos trabalhadores das indústrias químicas do estado de São Paulo, de 10,33%, na Campanha Salarial de 2015 vai injetar, nos próximos 12 meses, cerca de R$ 1,26 bilhão na economia do Estado. Mensalmente o impacto é de aproximadamente R$ 105 milhões.
Esse valor se refere ao reajuste salarial de cerca de 258 mil trabalhadores químicos do Estado de São Paulo, pertencentes aos segmentos químico, cosmético e plástico, com data base em novembro. Para chegar a esses números, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Segue o impacto econômico do reajuste por segmento, e o respectivo número de trabalhadores químicos. O segmento plástico concentra o maior número de trabalhadores, injetando na economia do estado cerca de R$ 479 milhões.
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