No ano, o indicador acumula alta taxa de 9,42% – a maior taxa para um período de janeiro a novembro desde 1996, quando ficou em 9,7%. No mesmo período de 2014, o IPCA-15 ficou em 5,63%.
Em 12 meses, o índice ultrapassou a marca dos dois dígitos, e alcançou 10,28%. Nos 12 meses anteriores, a taxa era de 9,77%. "Desde novembro de 2003, com os 12 meses em 12,69%, não havia registro de taxa mais elevada", diz o IBGE em nota.
Combustíveis
Os combustíveis foram o principal destaque de alta em novembro, subindo 5,89% no mês e puxando a inflação dos transportes a 1,45%. O item foi responsável por 35% do IPCA-15 de novembro, de acordo com a pesquisa.
Os combustíveis foram o principal destaque de alta em novembro, subindo 5,89% no mês e puxando a inflação dos transportes a 1,45%. O item foi responsável por 35% do IPCA-15 de novembro, de acordo com a pesquisa.
Só em outubro e novembro, a gasolina acumula alta de 6,48% nas bombas – consequência da alta de 6% nas refinarias, depois que a Petrobras promoveu reajuste, em 30 de setembro.
O levantamento mostrou ainda que os transportes foram influenciados também pelas tarifas dos ônibus urbanos, com alta de 0,76%, tendo em vista as variações registradas em Belo Horizonte (5,77%), onde, a partir do dia 25 de outubro, o reajuste de 9,68% voltou a ser aplicado; Brasília (5,26%), onde as tarifas foram reajustadas em 33,34% desde 20 de setembro; e Fortaleza (2,92%), cujo reajuste de 14,58% passou a vigorar em 7 de novembro.
Alimentos
Os preços dos alimentos também pressionaram o IPCA-15 no mês, com alta de 1,05% – acima da taxa de 0,62% do mês anterior. O IBGE destaca as altas registradas nos preços do tomate (15,23%), açúcar cristal (9,61%) e refinado (7,94%), arroz (4,10%), frango inteiro (3,96%), cerveja (3,35%), óleo de soja (2,84%), frutas (2,14%), carne (1,71%) e pão francês (1,03%).
Os preços dos alimentos também pressionaram o IPCA-15 no mês, com alta de 1,05% – acima da taxa de 0,62% do mês anterior. O IBGE destaca as altas registradas nos preços do tomate (15,23%), açúcar cristal (9,61%) e refinado (7,94%), arroz (4,10%), frango inteiro (3,96%), cerveja (3,35%), óleo de soja (2,84%), frutas (2,14%), carne (1,71%) e pão francês (1,03%).
Demais grupos de despesas
No grupo comunicação, a alta de 1,04% foi motivada pela telefonia fixa, que aumentou 1,54%, e celular, com 1,85%.
No grupo comunicação, a alta de 1,04% foi motivada pela telefonia fixa, que aumentou 1,54%, e celular, com 1,85%.
A taxa de habitação perdeu força de outubro para novembro, passando de 1,15% para 0,74%, apesar da alta de 0,95% nos preços de energia elétrica, em razão dos aumentos de 2,32% no Rio de Janeiro e de 0,79% em São Paulo.
Ficaram maiores, na passagem de outubro para novembro, as taxas dos grupos vestuário (de 0,52% para 0,72%), saúde (de 0,55% para 0,66%) e comunicação (de 0,08% para 1,04%). Houve redução, por outro lado, nas taxas de artigos de residência (de 0,12% para 0,07%), despesas pessoais (de 0,56% para 0,37%) e educação (de 0,17% para 0,03%).
Fonte: G1
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