Os trabalhadores das indústrias plásticas de Criciúma e região já definiram a pauta de reivindicações que será apresentada ao sindicato patronal no início da próxima semana para o começo da negociação salarial. Eles pedem aumento real de 10%, elevação substancial do piso salarial, que hoje é de R$ 1 mil, e a partir de cópias das Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT´s) emitidas pelas empresas encaminhadas ao sindicato dos trabalhadores, desenvolver esforços para prevenir e evitar ocorrências de mutilações.
“A categoria está focada nestes dois aspectos, que são fundamentais; todos querem melhores salários, pois estão vendo que falta mão-de-obra, todas as empresas estão produzindo a todo vapor, contratando permanentemente, fazendo horas extras, ao mesmo tempo em que as condições de saúde e segurança nos locais de trabalho são precárias”, ilustra Carlos de Cordes, o Dé, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região.
Eles também reivindicam aumento do abono anual, que hoje é de R$ 570, para R$ 800. Na região de Criciúma são mais de oito mil trabalhadores em aproximadamente 140 empresas. A data-base da categoria é 1º de abril.
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