A companhia pretende investir este ano cerca de US$ 495 milhões na expansão de sua rede de agronegócio
DA AGÊNCIA ESTADO
O executivo-chefe da Bunge, Soren Schroder, projetou na quinta-feira que a empresa de agronegócio pode registrar lucros recordes na divisão de comércio e processamento de grãos este ano, graças a safras volumosas na Américas do Sul e do Norte.
Segundo Schroder, as novas fábricas e instalações de transporte da Bunge que estão iniciando operações no Brasil e no Canadá ajudarão a companhia a processar e embarcar as ondas de produtos agrícolas que chegarão ao mercado este ano, e a empresa pode comprar mais instalações no Canadá e na Austrália para expandir sua rede global.
'Os fluxos e a comercialização de grãos devem melhorar', disse Schroder, em teleconferência para discussão dos resultados do quarto trimestre da Bunge.
Para a divisão de grãos e oleaginosas da empresa, 2014 'tem o potencial de ser um ano recorde', com colheitas robustas nos Estados Unidos, no Brasil e na Argentina aumentando o volume de milho, soja e outros produtos que a Bunge pode comprar, processar e enviar para fabricantes de alimentos e outros clientes. Schroder disse ainda que a safra de soja sul-americana, agora nos estágios iniciais de colheita, 'será certamente recorde'.
A companhia pretende investir este ano cerca de US$ 495 milhões na expansão de sua rede de agronegócio. O executivo disse que a Bunge está avaliando investir em ativos como portos e usinas de processamento para preencher 'lacunas' geográficas nas operações globais de comércio de grãos. Essas áreas incluem o oeste do Canadá, onde a produção de trigo e canola bateu recordes no ano passado, e a Austrália. Ele afirmou ainda que a Bunge estuda ampliar operações já existentes no Brasil e Ucrânia.
'A estratégia é realmente pensar no longo prazo e sobre onde é importante estar inserido para participar dos futuros fluxos comerciais', salientou Schroder. Conforme o executivo, acordos também são uma maneira de a Bunge ampliar a atuação no segmento de alimentos e ingredientes, que teve lucro bruto 71% maior no quarto trimestre. A unidade processa trigo e milho e produz óleos comestíveis.
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