Dando continuidade a assembleia de mobilização pela campanha salarial 2014/2015 iniciada no último dia 18 no Aché Laboratórios, o Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos realizou nesta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, assembleia de avaliação e aprovação de proposta de pré-pauta de reivindicações com os trabalhadores da FURP – Fundação para o Remédio Popular.
Lideranças sindicais e trabalhadores avaliaram o cenário atual do setor e a perspectiva da campanha salarial, bem como a proposta de reajuste salarial definida em pré-pauta a ser levada em assembleia para avaliação e deliberação de toda a categoria, no próximo dia 24 de fevereiro, às 14h e às 17h, em primeira convocação e 15h e às 18h, em segunda convocação.
Na mobilização, a diretoria do Sindiquímicos contou com o apoio da FEQUIMFAR – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo e seus sindicatos filiados, Força Sindical e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ.
Destaques da Pré-pauta de Reivindicações:
Reajuste salarial: 5% de aumento real + INPC (inflação do período)
Piso salarial de R$ 1.400,00
PLR no valor de 2 salários normativos
R$ 200,00 de cesta básica ou vale-alimentação
Acesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus familiares
Licença-maternidade de 180 dias
A data-base do setor farmacêutico é 1º de abril
Este ano, serão discutidas, principalmente, as cláusulas econômicas, já que as cláusulas sociais estão garantidas até 2015.
Outros assuntos em pauta
Na FURP, além da pré-pauta de Campanha Salarial, foram discutidos mais dois assuntos: compensação de pontes de feriado e reajuste do plano de saúde.
Quanto à compensação de pontes de feriado, os trabalhadores avaliaram a proposta discutida com a direção da Fundação e em razão de existirem questões que ainda precisam de novas resoluções dentro daproposta apresentada, o Sindicato propôs à assembleia que este assunto também fosse avaliado pela comissão de fábrica. Se for o caso, haverá uma votação para nova deliberação.
Outro tema levado à assembleia é o reajuste de plano de saúde que a empresa impôs um percentual que na maioria dos casos chega a dobrar a contribuição do empregado, por se tratar de um plano especial, levando em conta que o plano básico não há custo, porém, sem as mesmas coberturas e condições do plano especial.
O Sindicato informa que a empresa foi notificada e que já concedeu o prazo até esta sexta-feira, dia 21 de fevereiro, para que os trabalhadores se manifestem. Na ausência de manifestação todos irão para o plano básico, o que certamente representará em prejuízo a alguns trabalhadores que já usufruem de hospitais, médicos e clínicas médicas, bem como tratamentos médicos, que muitas vezes, não são contemplados no plano básico, o que acarretará em sérios danos aos envolvidos.
Diante a gravidade do problema, o Sindicato não descarta a possibilidade de ingressar com medida judicial para impedir que os trabalhadores venham sofrer com esta alteração.
Durante a campanha salarial, estão previstas inúmeras mobilizações em empresas da categoria em todo o Estado de São Paulo.
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