Em virtude desse
processo de pandemia de coronavírus que trará consequências graves para a
economia do país, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) informa que está
extremamente preocupado com as negociações coletivas deste ano. Por isso, já trabalham
para adiantar a discussão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com as empresas
que pertencem a base sindical.
Atualmente, segundo a
presidente Graça Carriconde, existe três cenários dentro da entidade classista:
uma é a empresa pedindo prorrogação do Acordo de Trabalho, vigente, como é o
caso do segmento do álcool; o segundo caso é os empresários do setor de
plásticos que não dão a devida importância da relação capital X trabalho, onde
estamos desde o ano passado sem convenção coletiva de trabalho, apesar da insistência
junto a bancada patronal. Quando os trabalhadores quando convocados para
Assembleia não participam resta ao Stiquifar fazer o trabalho de conscientização
o que neste momento é nada fácil.
Solicitamos que tais empresários
e trabalhadores fazem uma reflexão em relação a ação sindical, que possui
custos para manter patrimônio (Clube social, IEPT – Instituto Educar para
Transformar e a sede administrativa). Até porque a entidade classista também
desenvolve ações sociais, como distribuição de cestas básicas para
trabalhadores associados que estão enfrentando dificuldades financeiras.
Adiantamento data-base
O terceiro caso se
trata do fato da diretoria do Stiquifar estar discutindo a negociação salarial com data-base é 1º de novembro. O setor de
fertilizantes, por exemplo, está produzindo e indo muito bem, mas será que no
segundo semestre não haverá dilatação o resultado financeiro será o esperado? Nesse
caso, haverá uma deflação na economia e o sindicato está preocupado em
antecipar a data-base de 1º de novembro, porque neste período o índice inflacionário
poderá chegar a zero. Então, o sindicato ressalta que não está perdendo nenhuma
oportunidade de negociar sobre o ACT com as empresas que algumas estão se mostram
sensível a discutir sobre a situação.
“No início da pandemia
demos orientação e sugestão para enfrentar o coronavírus. Agora, temos que
pensar em relação a esse critério porque temos ACT, com grandes diferenciais:
hora-extra 80% durante a semana; 110% descanso semanal e feriado; adicional
noturno diferenciado de 30% no mínimo, enquanto a lei estabelece 20%; temos também
complementação da véspera de auxilio-previdenciário e também recolhimento do
INSS, de 9 a 12 meses, próximo da aposentadoria. Além do plano de saúde e odontológico,
entre outras questões que precisam discutir com a empresa para sensibilizar
para a situação, apesar das circunstâncias não estarem favoráveis”.
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