Stiquifar trabalha para adiantar as negociações coletivas de 2020




Em virtude desse processo de pandemia de coronavírus que trará consequências graves para a economia do país, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) informa que está extremamente preocupado com as negociações coletivas deste ano. Por isso, já trabalham para adiantar a discussão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com as empresas que pertencem a base sindical.

Atualmente, segundo a presidente Graça Carriconde, existe três cenários dentro da entidade classista: uma é a empresa pedindo prorrogação do Acordo de Trabalho, vigente, como é o caso do segmento do álcool; o segundo caso é os empresários do setor de plásticos que não dão a devida importância da relação capital X trabalho, onde estamos desde o ano passado sem convenção coletiva de trabalho, apesar da insistência junto a bancada patronal. Quando os trabalhadores quando convocados para Assembleia não participam resta ao Stiquifar fazer o trabalho de conscientização o que neste momento é nada fácil.

Solicitamos que tais empresários e trabalhadores fazem uma reflexão em relação a ação sindical, que possui custos para manter patrimônio (Clube social, IEPT – Instituto Educar para Transformar e a sede administrativa). Até porque a entidade classista também desenvolve ações sociais, como distribuição de cestas básicas para trabalhadores associados que estão enfrentando dificuldades financeiras.

Adiantamento data-base
O terceiro caso se trata do fato da diretoria do Stiquifar estar discutindo a negociação salarial  com data-base é 1º de novembro. O setor de fertilizantes, por exemplo, está produzindo e indo muito bem, mas será que no segundo semestre não haverá dilatação o resultado financeiro será o esperado? Nesse caso, haverá uma deflação na economia e o sindicato está preocupado em antecipar a data-base de 1º de novembro, porque neste período o índice inflacionário poderá chegar a zero. Então, o sindicato ressalta que não está perdendo nenhuma oportunidade de negociar sobre o ACT com as empresas que algumas estão se mostram sensível a discutir sobre a situação.

“No início da pandemia demos orientação e sugestão para enfrentar o coronavírus. Agora, temos que pensar em relação a esse critério porque temos ACT, com grandes diferenciais: hora-extra 80% durante a semana; 110% descanso semanal e feriado; adicional noturno diferenciado de 30% no mínimo, enquanto a lei estabelece 20%; temos também complementação da véspera de auxilio-previdenciário e também recolhimento do INSS, de 9 a 12 meses, próximo da aposentadoria. Além do plano de saúde e odontológico, entre outras questões que precisam discutir com a empresa para sensibilizar para a situação, apesar das circunstâncias não estarem favoráveis”.


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