A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) participaram de uma reunião com o
RT’s da Mosaic Fertilizantes, com a expectativa da empresa apresentar uma
proposta de adiantamento da data-base para 1º de novembro para que os trabalhadores tivessem mais tranquilidade em relação ao reajuste salarial. Contudo, o que
receberam foi uma proposta vergonhosa, em relação do PPR (Programação de
Participação nos Resultados). “Não precisamos assinar essa proposta. Se a
maioria dos trabalhadores se manifestarem contrário a esse modelo que vem
beneficiando somente os gestores, em detrimento dos funcionários em geral, que
recebem uma merreca. Os trabalhadores não sabe o poder que tem nas mãos”,
destacam
Na avaliação do Stiquifar, a empresa trouxe uma proposta sem nenhuma alteração que atendesse a categoria, pelo
contrário somente continuará trazendo prejuízos, pois falta transparência no
programa de avaliação individual do empregado em todos os setores.
Inclusive, os demitidos são substancialmente prejudicados, pois não lhe dão
chance de reconhecer onde estão errando para evitar o seu desligamento. “O
sindicato sempre se opôs a esse programa de avaliação, pois os critérios
avaliados não são claros e o trabalhador não recebe retorno dos seus gestores
para saber o que precisa ser melhorado ou se estão dentro da expectativa da
empresa para serem melhor avaliados e receberem o PPR”, ressalta.
Conforme vem sendo dito em Assembleia Geral da categoria, a presidente
do Stiquifar, Graça Carriconde, alertou que mais uma vez, estarão assinando um “cheque
em branco” para que os gestores recebam valores consideráveis de PPR, em
detrimento dos trabalhadores que são responsáveis por enriquecerem a empresa
com recorde de produção, mesmo tendo 1/3 de funcionários efetivos a menos do
que anos anteriores. Lembrando que o segmento de fertilizantes não foi afetado
pela pandemia de coronavírus (Covid-19), pelo contrário estão obtendo lucros consideráveis.
Mesmo assim, a Mosaic vem fazendo uso de medidas apresentadas pelos governo
federal que não consideramos necessárias. Como por exemplo, o não recolhimento
do FGTS para aumentar somente os seus rendimentos”, observa
Sem adiantamento do PPR e 13º
salário - A diretoria do
Stiquifar alerta o trabalhadores, que neste ano, não haverá adiantamento do PPR.
Na oportunidade acrescentou que historicamente vem insistindo para incluir o
adiantamento da 1ª parcela do 13º salário, para os trabalhadores que não
tiraram férias, para o mês de julho, em clausulas firmadas em Acordo de
Trabalho Coletivo (ACT) e nas Convenções Coletivas das empresas instaladas no Distrito
Industrial III, portando continuam insistindo em não formalizar para segurança
da categoria. “Entendemos que neste ano, a Mosaic Fertilizantes também fará ‘jogo
duro’ para realizar o adiantamento do 13º salário, diante da sua necessidade de
fechar a PPR. Portanto, como se trata de um direito do trabalhador, se a
empresa não efetuar o pagamento da primeira parcela em meados de julho terá que
pagar integralmente o benefício até o final do ano, conforme previsto em
Legislação Trabalhista”, pontua
O sindicato após esclarecer todos
os fatos aos trabalhadores que todos possam fazer uma reflexão da proposta
apresentada pela Mosaic Fertilizantes ao Stiquifar, porque chegaram à conclusão
que não houve nenhuma alteração significativa no pagamento do PPR para que
concordem com tal situação. “Pedimos
a todos os trabalhadores que fiquem atentos as mudanças no seu setor de
trabalho, porque a empresa tem demostrando que está interessada somente em
aumentar seus lucros e não está nenhum pouco preocupada com a sua qualidade laboral
e de vida”, finalizam.
JUNTOS
SEREMOS MAIS FORTES!
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