Presidente do Stiquifar explica como surgiu essa história de direita e esquerda no Brasil




Presidente do Stiquifar (Sindicato do Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região), Graça Carriconde explica como surgiu essa ideiologia de  direita e esquerda no Brasil. “A posição da maioria dos sindicato de serem de esquerda é porque lutamos para garantir o mínimo integridade e coerência de vida para os seres humanos”, destaca.

Essa ideologia das pessoas pertencerem a esquerda ou direita de um sistema político, começou com a Revolução Francesa. Naquela época, aconteceu uma Assembleia Nacional Francesa, que por acaso quem era fazendeiro, nobre e burguês sentava no lado direito, enquanto que pobre, trabalhador e pessoas marginalizadas pela sociedade sentava do lado esquerdo.

“Quem era pobre, mas apoiava a burguesia, sentava na região central. Quem era rico mais fingia que não queria matar o pobre, sentava do outro lado próximo a região central. Quem era milionário sentava na extrema direita, porque visava mão de obra barata e aumentar os seus rendimentos, enquanto quem lutava para o pobre ter comida e casa sentava na extrema esquerda”, ressalta.

NADA MUDOU
As entidades classistas que defendem a esquerda se preocupam com os os pobres, explorados pelo capitalismo como: preto, índio, homossexuais, entre outras pessoas que estão à margem da sociedade. Já do lado da direita está o defensor do capital e do nazista, que matou judeu e negros, bem como eram contra  a abolição da escravatura. “Infelizmente, não podiamos concordar que um deficiente poderia ser queimado ou que um negro deve ser escravizado por causa da sua cor de pele, porque se trata de comportamenos desumanos”, reforça.

Algumas pessoas questionam o fato de usar a cor vermelha, como símbolo da extrema esquerda. “Essa cor vermelha é porque o povo de direito usava as cores de nobreza. A casa de Portugal, que dominou o Brasil, e que pegou o país para si. Os Bragança usavam a cor verde, por isso a bandeira do Brasil no império e na República também é verde”, explica.

Portanto, ficou tão envergonhoso que um país de povo indigente não ter conseguiu mudar a cor da bandeira do Brasil da Casa de Bragança. “A República foi feita de novembro de 89, depois de quatro meses, veio um ex-monarquista que pegou a bandeira do império, mas colocou uma bola azul colocando a frase “Ordem e Progresso”, sendo mantido a cor verde que representa a casa de Bragança. Portanto, vem alegando que verde é a cor da matas”, conta.

COR VERMELHA REPRESENTA OS TRABALHADORES

Para diminuir a vergonha dos trabalhadores do mundo, levando em consideração que verde é o nosso horror. Na França, são os burgos, enquanto que na Itália era o savoia. “A única cor que úne as pessoas do mundo inteiro é a vermelha, porque representa o chicote quando bate nas costas dos trabalhadores quando eram punidos pela burguesia e era derramado o sangue”, conta

Como existes revistas que publicaram reportagens alegando que a bandeira do Brasil, nunca será vermelha, mesmo representando toda a massa de trabalhadores, pois a maioria é de classe média a baixa. A sindicalista concorda com historiadores que o azar continua sendo todo nosso, porque a nossa bandeira continua sendo da Casa de Bragança para chorarmos quando algo não está bem na nossa pátria.

*artigo defendido pela presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, sobre a ideologia de representar um sistema de direta ou esquerda do governo.

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