O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deu cinco dias para que a mineradora Vale demonstre os impactos na paralisação de obras da nova captação do Rio Paraopeba após a Prefeitura de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspender todas as atividades da empresa nesta quarta-feira (13).
A Barragem do Córrego do Feijão, de responsabilidade da Vale, se rompeu em janeiro de 2019, matando 270 pessoas. Por causa da lama, a captação do Sistema Paraopeba, que abastece grande parte da Grande BH, foi interrompida.
A Justiça havia determinado que a Vale fizesse obras em outro ponto de captação para garantir o abastecimento de água. Porém, a prefeitura suspendeu alvarás de todas as atividades da mineradora na cidade por causa de aglomerações e, portanto, risco de contaminação por Covid-19.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, 11 pessoas foram contaminadas até o momento.O juiz Elton Pupo Nogueira determinou ainda que que a Vale explique o que tem feito e o que será realizado, “a fim de não prejudicar o cronograma de entrega determinado pela 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, prevista para setembro”.
Em nota, a Vale informou que "a empresa segue aberta ao diálogo com as autoridades, na busca por soluções consensuais que levem em contato o cuidado genuíno com os moradores, seu principal foco de atuação em Brumadinho".
Fonte: G1
Fonte: G1
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