Fonte: Revista Época
A Câmara aprovou na noite de quarta-feira (27) o fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito. Com 452 votos a favor, 19 contra e uma abstenção, de acordo com o G1, a votação faz parte da série de pautas ligadas às propostas de reforma política.
O texto do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), relator, não muda o tempo atual de mandato, mas o plenário irá analisar nesta quinta a ampliação da duração de quatro para cinco anos. A nova regra não vale para prefeitos eleitos em 2012 e governadores eleitos em 2014, que poderão tentar a reeleição nos pleitos de 2016 e 2018, respectivamente, pela última vez. O texto foi aprovado assim para que os partidos desses governantes não votassem contra a proposta.
Antes de votar o fim da reeleição, deputados rejeitaram o financiamento exclusivamente público das campanhas e aprovaram a doação de empresas a partidos, porém não a candidatos, que poderão receber dinheiro apenas de pessoas físicas. O texto foi aprovado por 330 votos a favor e 141 contra. Também foi derrubada uma emenda de autoria do PMDB, defendida por Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e Michel Temer, vice-presidente da República, que previa a doação de pessoas jurídicas tanto a partidos quanto a candidatos. Foi uma derrota dos peemedebistas.
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