As consequências de uma política inconsequente


Vem aí mais uma nova fornada de punições na Vale Fertilizantes.
Punições contra trabalhadores do chão de fábrica, claro!

E o mais incrível é que a coisa se repete, mais uma vez, e virão outras vezes com certeza, onde um grupo de trabalhadores imbuídos no melhor espírito de dedicação e comprometimento para se evitar uma parada na produção, e de novo, sob a vista e co-participação de seu supervisor imediato deixa de cumprir um item dos milhares de procedimentos implementados e executam um trabalho importante.
As penalidades, segundo se comenta no CIU entre os trabalhadores, virão para fazer parte de suas pastas funcionais, porém, somente deles uma vez que ao seu supervisor imediato nada acontecerá.
Incrivelmente a empresa trata de forma diferente seus empregados, dando privilégios a quem tem cargo de gestão, inclusive o de quebrar as temíveis “regras de ouro”.
Uma prova disso é que esse mesmo supervisor outro dia mesmo, com certeza também imbuído das melhores intenções, antes da visita de uma comitiva de prováveis investidores estrangeiros ao CIU correu e pessoalmente se pôs a executar serviços de pintura na entrada de sua unidade, também sob o olhar e a companhia de seu chefe imediato que não achou nada de errado naquela situação.
Porém, o cioso e irretocável defensor das regras e procedimentos impostos aos demais trabalhadores não observou nenhum dessas regras e nenhum desses procedimentos e feriu de morte a terrível Política de Consequências da Vale Fertilizantes deixando de abrir PT, ARA, FISPQ e também não fez uso de EPI adequado à tarefa.
E o que aconteceu depois disso?
Nada!
O rigor na Vale Fertilizantes não vale para os gestores, eles são imunes a qualquer tipo de penalização que só é aplicada a quem não tem cargo de supervisão para cima.
Enquanto isso o clima de revolta, insatisfação e desmotivação avança à passos largos no CIU fazendo com que os trabalhadores vejam a realidade dura como ela é.
É uma lástima!

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