Braskem estima que demanda por resinas cresça menos



O fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre deste ano levou a Braskem a traçar uma projeção menos otimista em relação à demanda interna por resinas em 2013. Em agosto, a petroquímica estimava que o consumo de polietileno (PE), polipropileno (PP) e PVC no próximo ano crescesse 3,8% em relação a 2012.
Hoje, esse número está em aproximadamente 3%. "Esperávamos que a segunda metade do ano apresentasse um resultado mais forte e com isso entraríamos melhor em 2013", afirma o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, que participa na manhã desta segunda-feira de evento promovido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
A estimativa considera a previsão de que o PIB brasileiro crescerá aproximadamente 3% em 2013. Caso a projeção em relação ao crescimento do mercado se confirme, as vendas da Braskem neste segmento devem crescer entre 4% e 5%.
"Esperamos principalmente que o desempenho da área de polietilenos apresente um resultado mais ligado ao PIB", destaca o vice-presidente da unidade de Poliolefinas da Braskem, Luciano Guidolin, em referência ao segmento que apresentou o resultado mais preocupante de 2012.
A demanda por polietileno em 2012 foi afetada principalmente pelo fraco desempenho do mercado de embalagens flexíveis, o qual tem ligação direta com varejo - setor que manteve forte expansão em 2012, muito em função do aumento das importações de produtos acabados.
A expectativa da Braskem de ganhar mercado em 2013 é fundamentada no início das operações de uma nova fábrica de PVC em Alagoas e no aumento da tarifa de importação de polietilenos, de 14% para 20%.
Além disso, a Braskem deve ser beneficiada pelo cenário mais favorável do câmbio e também deve capturar ganhos com o fim da chamada guerra dos portos, medida que entra em vigor no início de 2013.

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