Hoje, esse número está em aproximadamente 3%. "Esperávamos que a
segunda metade do ano apresentasse um resultado mais forte e com isso
entraríamos melhor em 2013", afirma o presidente da Braskem, Carlos Fadigas,
que participa na manhã desta segunda-feira de evento promovido pela Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
A estimativa considera a previsão de que o PIB brasileiro crescerá
aproximadamente 3% em 2013. Caso a projeção em relação ao crescimento do
mercado se confirme, as vendas da Braskem neste segmento devem crescer entre 4%
e 5%.
"Esperamos principalmente que o desempenho da área de polietilenos
apresente um resultado mais ligado ao PIB", destaca o vice-presidente da
unidade de Poliolefinas da Braskem, Luciano Guidolin, em referência ao segmento
que apresentou o resultado mais preocupante de 2012.
A demanda por polietileno em 2012 foi afetada principalmente pelo fraco
desempenho do mercado de embalagens flexíveis, o qual tem ligação direta com
varejo - setor que manteve forte expansão em 2012, muito em função do aumento
das importações de produtos acabados.
A expectativa da Braskem de ganhar mercado em 2013 é fundamentada no
início das operações de uma nova fábrica de PVC em Alagoas e no aumento da
tarifa de importação de polietilenos, de 14% para 20%.
Além disso, a Braskem deve ser beneficiada pelo cenário mais favorável
do câmbio e também deve capturar ganhos com o fim da chamada guerra dos portos,
medida que entra em vigor no início de 2013.
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