O STIQUIFAR informa aos seus associados que
estará de recesso entre os dias 31/12/2012 a 04/01/2012. Desde já desejamos que
você tenha uma passagem de ano abençoada!!!Feliz Ano Novo!
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Braskem estima que demanda por resinas cresça menos
Hoje, esse número está em aproximadamente 3%. "Esperávamos que a
segunda metade do ano apresentasse um resultado mais forte e com isso
entraríamos melhor em 2013", afirma o presidente da Braskem, Carlos Fadigas,
que participa na manhã desta segunda-feira de evento promovido pela Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
A estimativa considera a previsão de que o PIB brasileiro crescerá
aproximadamente 3% em 2013. Caso a projeção em relação ao crescimento do
mercado se confirme, as vendas da Braskem neste segmento devem crescer entre 4%
e 5%.
"Esperamos principalmente que o desempenho da área de polietilenos
apresente um resultado mais ligado ao PIB", destaca o vice-presidente da
unidade de Poliolefinas da Braskem, Luciano Guidolin, em referência ao segmento
que apresentou o resultado mais preocupante de 2012.
A demanda por polietileno em 2012 foi afetada principalmente pelo fraco
desempenho do mercado de embalagens flexíveis, o qual tem ligação direta com
varejo - setor que manteve forte expansão em 2012, muito em função do aumento
das importações de produtos acabados.
A expectativa da Braskem de ganhar mercado em 2013 é fundamentada no
início das operações de uma nova fábrica de PVC em Alagoas e no aumento da
tarifa de importação de polietilenos, de 14% para 20%.
Além disso, a Braskem deve ser beneficiada pelo cenário mais favorável
do câmbio e também deve capturar ganhos com o fim da chamada guerra dos portos,
medida que entra em vigor no início de 2013.
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Yara vê espaço para novas aquisições no Brasil
Empresa atingiu 25% do mercado de fertilizantes do
Brasil com a compra de ativos da Bunge
A compra de ativos de fertilizantes da Bunge pela
Yara abre espaço para novas aquisições da companhia norueguesa no Brasil, tanto
em distribuição como em produção, disse nesta sexta-feira o vice-presidente
sênior da Yara Internacional, Egil Hogna.
Segundo ele, as novas oportunidades de crescimento no Brasil poderão
vir, provavelmente, na área de produção, diante da crescente demanda por adubos
no país.
"A demanda por fertilizantes no Brasil cresce de 3 a 4 por cento ao
ano, mais de 1 milhão de toneladas por ano. A cada cinco anos o Brasil precisa
de uma "nova Bunge" em fornecimento", disse o presidente da Yara
Brasil, Lair Vianei Hanzen, em entrevista a jornalistas.
O Brasil, quarto mercado de fertilizante no mundo, é aquele que tem o
maior crescimento e também o de maior potencial para vendas do setor,
acrescentou Hogna.
Com a compra de ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil, anunciada
nesta sexta-feira, a Yara passará a ter 25 por cento do mercado de
fertilizantes do país, disse o executivo.
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Regulamentação do direito de greve pode sair em 2013
O secretário de Relações de Trabalho no
Serviço Público do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio
Mendonça, anunciou que a regulamentação de negociações coletivas entre governo
e servidores públicos pode receber um encaminhamento em 2013. “Nós podemos
deixar um grande legado, que é a institucionalização da negociação coletiva e
da regulamentação do direito de greve. A greve é um direito, escrevemos isso na
constituição”, disse o secretário na audiência pública que discute, entre
outros assuntos, a revisão de salários de servidores públicos.
Ele respondeu a críticas de representantes dos servidores públicos, que anteriormente defenderam a instituição de negociações anuais, tais como ocorre no setor privado.
Sérgio Mendonça defendeu o governo na audiência. Segundo ele, a responsabilidade do setor público é maior que a do privado ao negociar reajustes. “Uma empresa privada quando toma decisão de reajustar e erra, ela demite. Aqui não se demite.”
Ele lembrou ainda que, desde 2003, 105 acordos foram feitos com servidores. Não são os acordos ideais, disse, mas os dois lados cederam.
A audiência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ocorre no Plenário 12.
Fonte: Agência Câmara - 21/12/2012
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Ele respondeu a críticas de representantes dos servidores públicos, que anteriormente defenderam a instituição de negociações anuais, tais como ocorre no setor privado.
Sérgio Mendonça defendeu o governo na audiência. Segundo ele, a responsabilidade do setor público é maior que a do privado ao negociar reajustes. “Uma empresa privada quando toma decisão de reajustar e erra, ela demite. Aqui não se demite.”
Ele lembrou ainda que, desde 2003, 105 acordos foram feitos com servidores. Não são os acordos ideais, disse, mas os dois lados cederam.
A audiência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ocorre no Plenário 12.
Fonte: Agência Câmara - 21/12/2012
Benefício de R$ 678 será pago a partir de janeiro pelo INSS
O governo publicou, na última quarta-feira, na
Edição Extra do Diário Oficial da União, o decreto que fixa o valor do novo
salário mínimo em R$ 678, a partir de 1 de janeiro, beneficiando também 20
milhões de segurados do INSS que recebem o piso.
Esses vencimentos
corrigidos virão já na folha de janeiro, que será paga do dia 25 ao dia 31,
conforme o número final do cartão de pagamento do aposentado ou pensionista.
Segundo a Previdência Social, o impacto anual nos cofres públicos será de R$
12,3 bilhões.
O novo
mínimo vai alterar, também, a contribuição ao INSS paga pelo empreendedor
individual e pelos segurados facultativos que contribuem com alíquota de 5%
sobre o piso. Esse valor também será reajustado, passando de R$ 31,10 para R$
33,90 por mês. Mas somente será recolhido em fevereiro.
Já a votação do fim do fator previdenciário (espécie de redutor das aposentadorias do INSS em vigor desde 1999) não teve avanços. Agora, o assunto voltará a ser discutido até março. Para evitar a votação em novembro, o governo acertou a criação de outra comissão especial a fim de discutir mais o tema.
— Não é razoável que um cidadão contribua 35 anos e tenha redução da aposentadoria — disse o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).
Já a votação do fim do fator previdenciário (espécie de redutor das aposentadorias do INSS em vigor desde 1999) não teve avanços. Agora, o assunto voltará a ser discutido até março. Para evitar a votação em novembro, o governo acertou a criação de outra comissão especial a fim de discutir mais o tema.
— Não é razoável que um cidadão contribua 35 anos e tenha redução da aposentadoria — disse o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).
Petrobras compra planta de fertilizantes da Vale
Unidade
de Araucária da Vale foi vendida por 234 milhões de dólares
A Petrobras anunciou
nesta terça-feira a aquisição da totalidade da planta de fertilizantes
Araucária Nitrogenados, no Paraná, da Vale.
A transação, no valor de 234
milhões de dólares, será paga com a receita proveniente do arrendamento dos
direitos minerários de titularidade da Petrobras à Vale, em Sergipe, disseram
as companhias em comunicado.
A unidade de Araucária (PR)
possui capacidade de produção anual de aproximadamente 1,1 milhão de toneladas
de amônia e ureia, segundo a Vale.
A planta também fabrica o arla
32, matéria-prima utilizada pela Petrobras para a fabricação de resíduo
asfáltico em sua refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), também em
Araucária.
Segundo a petrolífera, a unidade
possui sinergias com a Repar e complementa os seus demais ativos de
fertilizantes, além de possibilitar maior proximidade com os mercados de São
Paulo e Paraná.
Já a Vale
informou que o desinvestimento de ativos como Araucária, que não possuem
sinergias com o restante do portfólio, "é consistente com os esforços para
a melhoria da alocação de capital e geração de recursos para complementar o
financiamento de investimentos em projetos considerados prioritários, com
elevado potencial de criação de valor." Segundo a Vale, a venda de Araucária
contribuirá para uma economia de 50 milhões de dólares ao ano na manutenção das
operações.
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Seus Direitos: Descubra o que é piso salarial e como ele é definido
Piso salarial é o menor salário pago a um trabalhador dentro de uma
categoria profissional específica, formada por empregados de diversas funções
num mesmo setor de atividade econômica. São exemplos de categorias
profissionais os trabalhadores na área de saúde, da construção civil,
transporte, metalúrgicos, têxteis, professores, bancários, comerciários etc.
Normalmente, o piso salarial é estabelecido na data-base da categoria e
determinado por um acordo ou convenção coletiva de trabalho, fruto de
negociação entre as partes (patrão e trabalhadores). O processo que resulta na
assinatura de um acordo ou convenção coletiva - também conhecidos por
instrumentos normativos - é chamado de negociação coletiva. Os acordos e
convenções coletivas de trabalho estabelecem normas e compromissos entre as
partes, que devem ser respeitada durante sua vigência.
Já a data-base é a data na qual os sindicatos representantes das
categorias têm para, através da negociação ou ajuizamento de uma ação coletiva,
requerer, rever, modificar ou extinguir normas contidas nos instrumentos
normativos de sua categoria. É o mês no qual se discute o reajuste do piso
salarial, por exemplo.
Outro detalhe importante é que valor do piso salarial definido para uma
mesma função ou profissão pode variar conforme o estado, cidade ou mesmo
empresa. Isso porque os pisos salariais definidos em acordos ou convenções
coletivas de trabalho têm validade somente para os trabalhadores abrangidos por
esses documentos.
O piso de um servente de obras pode ter um valor diferente em Santa
Catarina, do valor fixado no Pará, por exemplo. E mesmo dentro de um Estado, o
piso do servente que trabalha na capital pode ser diferente daquele definido ao
que trabalha no interior. As diferenças resultam de processos de negociação independentes.
Os pisos também variam para profissões diferentes dentro de uma mesma
categoria profissional. Assim, no caso dos trabalhadores na construção civil,
os pisos podem ser diferenciados para pedreiros e mestres de obra, por exemplo.
Uma das reivindicações históricas do movimento sindical nos processos de
negociação coletiva de trabalho é o estabelecimento de pisos salariais. A
fixação de pisos, além de assegurar valores mínimos para o exercício das
diversas atividades profissionais, tende a se refletir nas faixas salariais
subsequentes, contribuindo para a elevação do patamar de remuneração dos
trabalhadores e para a redução do leque salarial das empresas.
O piso também é da maior importância
para inibir a rotatividade da mão de obra, especialmente nos postos de trabalho
de menor qualificação, uma vez que desestimulam dispensas para substituição de
trabalhadores por outros com salários menores.
Centrais prometem um ano de ampla mobilização em 2013
O Fórum das Centrais Sindicais (CUT, Força
Sindical, CTB, UGT e Nova Central), após analisar a conjuntura, aprovou uma
série de resoluções, das quais a Força Sindical-RS integra e apoia, de forma a
mobilizar o movimento sindical para grandes e representativas atuações no
próximo ano.
1- Trabalhar no sentido de viabilizar em 2013 uma ampla
mobilização nacional em torno da agenda da classe trabalhadora por um novo
projeto nacional de desenvolvimento orientado por três valores fundamentais:
valorização do trabalho, soberania e democracia;
2- Realizar no dia 6 de março uma grande manifestação em Brasília com o
objetivo de defender as bandeiras imediatas e históricas do sindicalismo
contempladas no projeto nacional das centrais, destacando o fim do fator previdenciário,
a reforma agrária (CONTEMPLAR CONTAG) e a redução da jornada de trabalho sem
redução de salários;
3- Lutar contra o sucateamento do Ministério do Trabalho e pela
revalorização do órgão;
4- Reiterar a crítica à política econômica, apesar de reconhecer os
avanços em relação às taxas de juros e spread bancário, tendo em vista a
manutenção de uma política fiscal conservadora, ancorada num superávit primário
que deprime a taxa de investimentos e impede o atendimento das demandas
sociais, no câmbio ainda flutuante e na excessiva liberalidade em relação ao
capital estrangeiro, que estimula a desnacionalização da economia e o aumento
das remessas de lucros ao exterior;
5- Criticar a falta de disposição do governo e da presidenta Dilma para
a negociar a agenda desenvolvimentista da classe trabalhadora, o que ocorre em
notório contraste com o tratamento VIP dispensado aos representantes do
capital;
6- Cerrar fileiras pela manutenção e ampliação dos direitos e conquistas
sociais e combater a retomada de uma agenda regressiva, postulada pelo
patronato, que propõe a supressão de direitos trabalhistas a pretexto de
reduzir o chamado Custo Brasil;
7- Conclamar todas as categorias a preparar campanhas salariais
unificadas, com a participação de todas as entidades representativas dos
trabalhadores, e ao conjunto dos movimentos sociais, sociedade civil e forças
democráticas e progressistas a participar solidariamente no esforço de
mobilização nacional em torno da agenda pelo desenvolvimento com valorização do
trabalho, soberania e democracia.
Fonte: Força Sindical Nacional
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BNDES libera R$ 2,2 bi para fábrica de fertilizantes da Petrobrás em MS
O Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou ontem
financiamento de R$ 2,2 bilhões para a Petrobrás instalar uma fábrica de
fertilizantes nitrogenados no Mato Grosso do Sul. Com essa operação, o valor de
empréstimos liberados pelo banco à estatal desde 2008 sobe para R$ 46,6
bilhões.
A cifra
não inclui o aporte de R$ 24,8 bilhões em participação acionária na
megacapitalização da companhia feita em 2010. O banco de fomento só pode
emprestar um montante tão elevado porque o Conselho Monetário Nacional (CMN)
abriu uma exceção para as normas de prudência e risco bancários no caso das
empresas do setor de petróleo e gás.
De acordo
com Manoel Sá, gerente do Departamento de Indústria Química (Deinq) do BNDES, o
projeto da fábrica de nitrogenados da Petrobrás é estratégico porque a balança
comercial de insumos químicos tem nos fertilizantes um dos maiores déficits.
A
previsão é que a fábrica entre em operação em setembro de 2014, com capacidade
para produzir 1,2 milhão de toneladas por ano.
Segundo o
BNDES, no auge da construção, a unidade vai gerar 5.400 empregos diretos. Na
fase operacional, serão 505 empregos diretos. Esta será a terceira planta de
fertilizantes nitrogenados da Petrobrás. As duas primeiras ficam em Camaçari
(BA) e em Laranjeiras (SE).
Os
técnicos do BNDES marcaram uma visita para acompanhar o andamento das obras. A
expectativa é que a produção de ureia da unidade permita uma redução da
necessidade de importação do produto de 66% para 39% da demanda estimada do
mercado nacional - de cerca de 4 milhões de toneladas por ano.
"O
setor de fertilizantes está indo muito para aquela região (Centro-Oeste)",
disse Sá, ressaltando as vantagens da localização do projeto da Petrobrás.
A fábrica
ficará próxima do Gasoduto Brasil-Bolívia, dos modais de transporte rodoviário,
ferroviário e hidroviário e do mercado alvo de fertilizantes (interior de São
Paulo, norte do Paraná, sul e sudoeste de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul).
Estar
perto do Gasoduto Brasil-Bolívia é importante porque o gás natural é um dos
principais insumos para fertilizantes. O BNDES contratará ainda um estudo para
identificar, no setor de insumos químicos, quais segmentos precisam de mais
apoio,informou Sá.
Troca de
ativos. Na terça-feira, a Petrobrás anunciou uma troca de ativos com a Vale no
setor de fertilizantes. Pelo acordo, a estatal passou a deter o controle da
Araucária Nitrogenados. Com os recentes movimentos, a companhia deixou claro
que seu foco no segmento é nitrogenados.
A
estratégia da estatal está baseada em sua grande produção de gás natural, que
tende a aumentar com a entrada em produção dos campos do pré-sal. A reação
química entre nitrogênio e gás natural leva a produção de amônia, um composto
importante para a produção de fertilizantes. A amônia e derivados, como a
ureia, são usados na agricultura como adubos.
O
nitrogênio, fósforo e o potássio são os três nutrientes básicos para a
composição de fertilizantes. Atualmente, o Brasil é dependente da importação de
todos eles. Nos últimos anos, o governo vem incentivando um aumento da produção
da Vale e da Petrobrás para reduzir a dependência.
Novo salário mínimo será de R$ 678 a partir de janeiro
A partir de janeiro de 2013, o salário mínimo será
de R$ 678. O valor foi anunciado nesta segunda-feira (24) pela ministra Gleisi
Hoffmann (foto).
"Ela [presidente Dilma] fez questão que isso
acontece hoje, na véspera do Natal", afirmou a ministra, ao lado de Nelson
Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda e de Helena Chagas
(Comunicação Social).
O valor será publicado em decreto na próxima
quarta-feira. Gleisi explicou que o reajuste será de cerca de 9% sobre o valor
atual, de R$ 622, considerando uma variação real de 2,73% mais a reposição da
inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 6,1%.
Na semana passada, uma nova versão do projeto de
Orçamento da União para o próximo ano estimou um aumento do mínimo dos atuais
R$ 622 para R$ 674,96. O texto original do Executivo trabalhava com R$ 670,95.
Pela legislação, o piso salarial deve ser elevado
no primeiro dia do ano conforme a variação do INPC no ano anterior e a expansão
da economia no ano retrasado --em 2011, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu
2,7%.
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Setor Plástico: categoria decide pela greve em protesto à intransigência patronal
Os trabalhadores do setor plástico continuam realizando mobilizações
diariamente. No dia 18/12, o movimento foi realizado na BBRA. A categoria decidiu
pela greve como solução para resolver o impasse e forçar o patronato a avançar
nas negociações. O edital de greve já foi publicado no jornal A Tarde, no dia
19/12. Na última rodada de negociação, no dia 17/12, o patronato reafirmou a
proposta de 7% que já tinha sido rejeitada pela categoria. Vale ressaltar que o
salário mínimo terá reajuste de mais de 8% e outras categorias já fecharam as
Convenções Coletivas com reajustes acima da inflação e ganho real. Precisamos
sair do impasse, o sindicato apresentou várias contrapropostas, mas o patronato
manteve-se intransigente sem apresentar avanços. Agora estamos na briga e vamos
começar o ano com os braços cruzados. Todos à greve!
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Fertilizantes: assembleias para aprovar pauta de reivindicações
Com a economia favorável ao setor, os
fertilizantes iniciaram a campanha reivindicatória. Os dados econômicos foram
apresentados pelo Dieese durante o seminário preparatório, no dia 15/12. De
acordo com o Sindag (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para
Defensivos Agrícolas), a previsão de crescimento estimada para o setor, em
2012, está na faixa de 3% a 5%. Na Bahia, o volume de vendas cresceu 11%
no último ano. Além disso, os empresários estão sendo beneficiado com as medidas
que aumentam a competitividade no setor, no Plano Brasil Maior. Outro dado
muito importante é que das 370 negociações coletivas analisadas pelo Dieese
cerca de 97% do total registrou reajustes acima da inflação acumulada na
data-base pelo INPC. O percentual de aumento real negociado também foi
maior do que em anos anteriores. Portanto, chegou a hora de recuperar as perdas
salariais e o nosso poder de compra, não vamos aceitar arrocho. A pauta de
reivindicações, com as propostas dos trabalhadores, também já foi tirada. As
assembleias para aprovação dessa pauta serão realizadas nos dias 20 e 21/12,
nas empresas Galvani e Bunge, em Luis Eduardo Magalhães e, no dia 22/12, a
partir das 9h, nas subsedes de Candeias e Camaçari. O edital de convocação já foi
publicado no jornal A Tarde, no dia 18/12. Após a aprovação da categoria, a
pauta será encaminhada ao patronato.
Reajuste salarial
Piso de R$ 900,00.
Hora extra 100%.
PLR de R$ 1250,00
Cesta de R$ 100,00.
Auxilio Educação de R$ 500, incluindo curso superior.
Prêmio assiduidade de dois pisos da categoria.
Implementação do turno de revezamento no segundo semestre nas empresas que trabalha com três turmas
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Piso de R$ 900,00.
Hora extra 100%.
PLR de R$ 1250,00
Cesta de R$ 100,00.
Auxilio Educação de R$ 500, incluindo curso superior.
Prêmio assiduidade de dois pisos da categoria.
Implementação do turno de revezamento no segundo semestre nas empresas que trabalha com três turmas
Trabalhadores Mobilizados
Na rodada de negociação que
aconteceu, no dia 18/12, a empresa apresentou uma contraproposta de 6,5%, que
foi rejeitada pelo sindicato e pela categoria, nas assembleias. Mesmo assim, a
empresa anunciou que estaria antecipando esse percentual na folha salarial.Os
trabalhadores continuam mobilizados e atentos a nova rodada de negociação
marcada para o dia 27/12. Esperamos que finalmente o Tequimar apresente uma
proposta decente e possamos sair do impasse.
Vopak
A empresa saiu de 6,39% para 6,5%, mas sindicato e categoria já
rejeitaram a contraproposta e exigem avanços. Vamos continuar com as
mobilizações
Indústria Química investe apesar das dificuldades
O segmento químico não
desiste de reduzir perdas comerciais históricas, que só neste ano devem bater
um novo recorde: US$ 28,1 bilhõesA despeito do saldo negativo na balança
comercial, o setor químico continua investindo. De acordo com Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim), apenas a área de produtos de uso industrial receberá investimentos de US$ 19,1 bilhões entre
2011 e 2016. Apesar disso, a indústria não desiste de reduzir o déficit
comercial histórico do setor, que só neste ano deve bater um novo recorde, de
US$ 28,1 bilhões. A notícia acendeu a luz amarela na indústria que vê na adoção
do Regime Especial de Tributação da Indústria Química (Reiq), esperado desde o
primeiro semestre do ano, como urgente. Segundo a entidade, se as condições do
mercado e da competitividade para as companhias que operam no País não forem
alteradas, o valor do déficit poderá bater na casa dos US$ 50 bilhões até o ano
de 2020.
De acordo com o presidente do Conselho
Diretor da entidade, Henry Slezynger, que também é o presidente da Unigel, o
ponto básico para o setor é ter mais competitividade por meio de menores custos
de produção. Entre os aspectos estão o gás natural com menor preço para o uso
da indústria química, assim como a redução da tributação para os investimentos
e logística mais eficiente.
Segundo o documento Pacto da Indústria Química, uma espécie de carta de
intenções do setor, a perspectiva é de que as empresas investissem cerca de US$
160 bilhões na ampliação da capacidade instalada no Brasil.
Apesar das reclamações, o executivo
destacou que já é possível ver uma luz no fim do túnel com as medidas de
redução do preço da energia elétrica, que está em curso com a redução de
encargos e a perspectiva de fim da chamada Guerra dos Portos, que constituía em
incentivos que determinados estados davam a importadores para usar a sua estrutura
com descontos do Imposto de Circulação de Mercadoria eServiços (ICMS).
Mesmo assim, na avaliação do executivo
o setor precisa mais. Essa é a mesma opinião do presidente de uma gigante do
setor, a Braskem. Carlos Fadigas disse que ainda não há uma sinalização clara
por parte do governo sobre o nível das importações no setor químico no Brasil.
Um sinal de que as condições do mercado
externo podem ficar mais competitivas que o Brasil está no fato de que após o
surgimento do gás de xisto nos EUA, outros países também começaram a prospectar
esse insumo que alavancou a retomada da indústria petroquímica naquela região.
Slezynger citou pesquisas até mesmo na Argentina e no Brasil, mas com a
diferença de que por aqui, as empresas não demonstram o real interesse em
explorar essa fonte de energia no médio prazo.
O presidente da Unigel lembrou
durante o Encontro Nacional da Indústria Química 2012, que a matéria prima nacional acaba competindo com as reservas de shale gas pelo mundo.
“No Brasil já foram identificados mais de 200 trilhões de pés cúbicos na Bacia
do Paraná, mas ainda há no Solimões e Parnaíba áreas ainda não exploradas”,
disse ele. “As concessões dadas para a exploração de gás não estimulam a
procura dessas reservas considerando que, além de desenvolvê-las, seria
necessária a logística com dutos e não há esforço no Brasil para o
desenvolvimento desta reserva , o esforço atual para descoberta de gás
tradicional”, acrescentou ele.
Já o presidente da Elekeiroz, Marcos De
Marchi, se mostra mais otimista ao destacar que as medidas propostas pelo
conselho de competitividade do setor, que conta com representantes do governo,
acatou as demandas das empresas. Para ele, o tripé entre a desoneração de
investimentos, melhor infraestrutura e matéria prima mais competitiva estão em
análise, mas que a avaliação depende diretamente da decisão do Ministério da
Fazenda, por se tratar de redução da arrecadação.
Por este motivo, há um descasamento
entre as perspectivas federais e as do setor. A estimativa de Slezynger é a de
que o Reiq seja adotado em 2013. Porém, em Brasília, há informações de que
possa ficar apenas para 2014, justamente pelo alto nível de desonerações já
aplicado pelo governo e em função da necessidade de o governo em alcançar o
superávit primário. O presidente executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo,
confirmou a razão pelo atraso, mas afirmou que houve uma reunião entre a
entidade e representantes do governo no Conselho de Competitividade onde
garantiram que a medida chega em 2013 mesmo.
“Aguardamos as medidas para 2013 para
que os investimentos na área química, que estão em queda, possam ser feitos
ainda esta década. A rapidez na aprovação será essencial na retomada dos
investimentos do setor”, apontou o executivo. Para ele, se a previsão de
crescimento no Brasil em 2013 se confirmar no nível de 4%, a média de
crescimento da indústria química ficará em torno de 5%, expansão essa que
deverá ser atendida pelo aumento das importações.
Balanço
A indústria química vendeu US$ 153
bilhões no ano de 2012, queda de 2,7% em relação aos US$ 157,3 bilhões de 2011.
Mas essa queda pode ser explicada pela valorização da moeda norte-americana,
tanto que, em reais, o faturamento do setor é 12,4% maior que o de 2011,
passando de R$ 260 bilhões para R$ 293 bilhões, conforme a entidade. Com esse
resultado, o País fica com a sexta maior indústria química mundial.
Apesar do resultado, a perspectiva é de
que o déficit do setor bata um novo recorde ao crescer 12% em comparação com o
ano passado e alcancem US$ 28,1 bilhões desde janeiro até o final deste mês. Dos
segmentos da indústria, os maiores são os produtos de uso industrial é o
responsável por quase metade dos negócios com US$ 71,2 bilhões, produtos
farmacêuticos (US$ 25,5 bilhões), fertilizantes (US$ 17,1 bilhões) e Higiene
Pessoal, perfurmaria e cosméticos (US$ 14, 3 bilhões). Os demais apresentaram
faturamento abaixo de US$ 10 bilhões.
Investimento
O ritmo de investimentos da
Braskem em 2013 será pautado, principalmente, pela construção do Projeto
Etileno XXI, no México. Os investimentos em 2013 podem superar o R$ 1,712
bilhão estimado para 2012. Porém, se excluídos os desembolsos para o México, os
aportes devem apresentar retração na mesma base. A explicação está na cautela
que tem pautado a companhia para 2013. “O conservadorismo continua”, destacou o
presidente da Braskem. O plano de investimentos prevê que R$ 260 milhões serão
investidos no México ao longo deste ano, ou 15% dos desembolsos totais
previstos para 2012.
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Agenda do Dia:
O Stiquifar convoca a todos os trabalhadores da Indústria Química Cataguases para participar da Assembleia na sede do Stiquifar na rua Marquês do Paraná nº 156 Bairro: EEUU.
Data: 19/12/2012 (Quarta FEIRA)
Horários: 09:00 e 19:00
Assunto: Negociação Coletiva 2012/2013
Setor Químico Trabalhadores estão aprovando proposta conquistada de 8% de reajuste salarial
Sindiquímica iniciou na ultima quinta-feira (13) as assembleias nas
fábricas do setor Químico, no CIA. A categoria aprecia a última contraproposta
do patronato de reajuste salarial de 8% conquistada após fortes mobilizações e
que foi apresentada na negociação realizada entre o sindicato laboral e o
patronal, no dia 12/12. No dia 05/12, paralisaram as atividades as empresas
Xerox, Anhembi, Pluriquimica, Sicbras, Vedacit. Isso mostra a força da
categoria que conseguiu dobrar a intransigência do patrão. Assim se constrói
uma grande vitória. Ainda vamos continuar lutando pela implementação do
auxílio-educação porque os trabalhadores precisam ter acesso a uma educação de
qualidade. Veja como ficaram os outros itens reivindicados:
PISO SALARIAL – reajuste de 8% para o
piso das empresas MPE correspondente ao valor de R$ 766,75 e de 9% para o piso
das demais empresas correspondente
a R$ 774,00
REAJUSTE SALARIAL - recomposição dos
demais salários a partir de 01/11/12 com reajuste de 8%.
A aplicação do reajuste será integral
para todos os empregados, não sendo aceita pelo Sindicato Laboral aplicação de
limite para salários até 6 pisos salariais, conforme proposto pelo Quimbahia
CESTA BÁSICA – revisão dos valores
para R$ 50,00 empresas MPE e para R$ 95,00 para as demais empresas.
Seus Direitos: Saiba como funciona o pagamento do vale-refeição
Diferentemente do que ocorre com o vale-transporte, a concessão do benefício do vale-refeição ou do vale-alimentação não é uma obrigação legal do empregador, a menos que o benefício esteja previsto no contrato de trabalho ou na convenção coletiva.
No entanto, uma vez concedido pelo empregador e quando não descontada nenhuma porcentagem do trabalhador, o benefício passa a ter natureza salarial, sendo incorporado ao salário para todos os efeitos legais, ou seja, refletindo no pagamento das obrigações tributárias (INSS, FGTS etc) e das verbas trabalhistas.
Isso porque, segundo o Artigo 458 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), "além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado".
Além disso, o mesmo artigo da CLT determina que a o benefício de alimentação fornecido pelo empregador não pode exceder a 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
Quando o vale-alimentação ou vale-refeição não é fornecido gratuitamente pelo empregador, isto é, quando o empregador desconta alguma porcentagem do salário do trabalhador, o benefício é considerado como parcela de natureza indenizatória, e não salarial, não podendo, assim, ser incorporado ao salário.
Vale lembrar que a lei não estipula um valor mínimo de desconto do salário do trabalhador, apenas um valor máximo (teto), que não pode ultrapassar os 20% do salário. Por isso, mesmo quando o desconto é "simbólico", o benefício deixa de ser incorporado ao salário do trabalhador para efeitos legais.
Refeição ou alimentação?
Outro aspecto importante para o entendimento do benefício é a diferença entre vale-refeição e vale-alimentação. O vale-refeição, seja ele fornecido tíquete ou por meio de cartão magnético, é aquele utilizado para o pagamento de refeições na rede conveniada da prestadora de serviços, ou seja, restaurantes, lanchonetes, padarias e similares.
Já o vale-alimentação é aceito apenas para a compra de gêneros alimentícios em redes como supermercados e mercearias, não sendo aceito em restaurantes e similares. Algumas empresas oferecem a opção para o trabalhador da modalidade a qual melhor lhe convier.
Vale dizer também que, no caso de a concessão do benefício de alimentação estar prevista em contrato de trabalho ou em acordo coletivo, o empregador pode fornecer um valor superior ao estipulado nestes documentos, mas nunca, em hipótese nenhuma, um valor inferior, estando neste caso sujeito a multas e sanções.
Centrais sindicais discutem agenda trabalhista de 2013
Dirigentes
da Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), da Nova Central e da
CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) definiram, ontem, uma agenda de ações
para 2013.
O
grupo programa um movimento conjunto na luta pelo fim do fator previdenciário,
além do lançamento de manifesto único com reivindicações trabalhistas e
propostas de mudanças na política econômica.
O
primeiro ato de unidade acontecerá em 6 de março. A CUT não esteve representada
na reunião, mas deve se integrar às demais centrais.
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Trabalhadores promovem Dia Nacional de Luta por PLR justa e democrática
Na ultima segunda-feira, 17, os petroleiros das bases da FUP estão novamente mobilizados por uma PLR justa e democrática, cujos montante e distribuição sejam negociados de forma transparente com as organizações sindicais. O dia nacional de luta convocado pela FUP está tendo atrasos e concentrações nas unidades operacionais e administrativas do Sistema Petrobrás. É um alerta para que a empresa negocie com a categoria, ao contrário do que tem feito nos últimos anos, ao definir de forma unilateral o provisionamento da PLR, sem regras ou critérios que atendam às reivindicações dos trabalhadores.
No Espírito Santo, a
mobilização desta segunda foi concentrada na UTGC (Unidade de Tratamento de Gás
e Condensado de Cacimbas). Os petroleiros atrasaram a troca de turno das 07
horas, numa mobilização que teve participação plena de todos os trabalhadores
da unidade.
Na Bahia, a categoria
aprovou nas assembleias que as mobilizações pela PLR devem ser feitas em todas
as áreas da Petrobrás e empresas do sistema. Na manhã desta segunda (17), a
direção do Sindipetro Bahia levou essa mensagem à categoria na RLAM, onde houve
atraso de uma hora no Portão 1, com parada dos ônibus. Os diretores do
sindicato deram informes sobre a campanha da PLR desse ano e alertaram que
nesse ano não haverá antecipação, com o objetivo de se negociar o montante, a
partir de um regramento da PLR que precisa ser negociado com a Petrobrás. A
base foi bastante receptiva e demonstrou disposição para fazer essa disputa e
obter uma PLR com regras claras e justas.
Em Manaus (AM), os
trabahadores realizaram atrasos de 1h30 pela manhã na Reman, na base
administrativa do Gas e Energia e na sede da Transpetro, com adesão total da
categoria.
No Rio Grande do Sul, os
petroleiros da Refap cortaram a redição do turno da 8 horas. No Terminal de
Osório e na UTE de Sepé Tiaraju, houve atrasos de 1 horas no início do
expediente.
Em Minas Gerais, os
trabalhadores estão fazendo paralisações de 2 horas nas trocas de turno. A
mobilização teve início às 23h30 de ontem e prosseguiu pela manhã. Haverá nova
paralisação na troca do turno das 15h30. Participam da mobilização os
petroleiros da Regap, Termelétrica Aureliano Chaves e Usina de Biodiesel de
Montes Claros.
No Ceará, houve atrasos de
1 horas em Fazenda Belém (área de E&P) e nas plataformas marítimas, através
de operações padrão.
Nas unidades do
Unificado-SP, as chuvas fortes atrapalharam as mobilizações e o Sindipetro fez
concentrações e panfletagens nos ônibus que traziam os trabalhadores para as
unidades, hoje pela manhã.
CONSELHO DELIBERATIVO NA QUARTA
Na quarta-feira, 19,
a FUP e seus sindicatos voltam a se reunir no Conselho Deliberativo para
discutir um calendário nacional de luta, com mobilizações mais contundentes.
Nas assembleias iniciadas dia 10, os trabalhadores discutiram estratégias de
luta que servirão de base para a reunião do Conselho.
Alta dos preços pode elevar salário mínimo para R$ 677 em 2013
O reajuste do salário mínimo a partir de janeiro foi estimado novamente nesta segunda-feira, mas o
novo cálculo pode já estar defasado devido à aceleração da inflação neste ano.
Pelas contas de especialistas, o piso salarial deve chegar a R$ 677, acima dos
R$ 674,96 estimados hoje.
Em nova versão do projeto de Orçamento da União
para 2013, a previsão de despesas leva em conta um aumento do mínimo dos atuais
R$ 622 para os R$ 674,96. O texto original do Executivo trabalhava com R$
670,95.
Pela legislação, o piso salarial deve ser elevado
no primeiro dia do ano conforme a variação do INPC no ano anterior e a expansão
da economia no ano retrasado --em 2011, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu
2,7%.
Quando elaborou a proposta orçamentária, o governo
previa um INPC de 5% neste ano. O novo texto, a ser votado pelo Congresso,
atualizou a previsão para 5,63%.
A aposta central dos especialistas, no entanto, já
é um INPC de 6%, o que elevaria o salário mínimo a R$ 677,32, em um reajuste
total de 8,9%.
Os valores considerados no Orçamento são significam
necessariamente os que serão adotados pelo governo. O reajuste do mínimo será
definido por decreto da presidente Dilma Rousseff, a partir de uma projeção da
inflação.
Como o INPC de 2012 só será conhecido depois da
publicação do decreto, há o risco de o valor do piso ficar subestimado. Nessa
hipótese, a correção será feita no reajuste subsequente.
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Centrais reclamam de falta de diálogo com Dilma
A falta de diálogo fez azedar a lua-de-mel de
dois anos da presidente Dilma Rousseff com o movimento sindical. A Central
Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, ambas da base de apoio ao
governo, prometem sair às ruas e endurecer o discurso contra o tratamento
recebido pela administração Dilma, que, segundo as duas maiores centrais
sindicais do País, "até agora não levou em consideração a pauta de
reivindicações da classe trabalhadora".
Os sindicalistas estão
revoltados por não receberem da presidente o mesmo tratamento dado aos
empresários. "Para nós, a crise econômica internacional serve de desculpa
para o governo engavetar todas as propostas", argumenta Wagner Freitas,
presidente da CUT. "Já para os empresários, serve para atender várias
reivindicações.” Os trabalhadores querem o fim do fator previdenciário, isenção
do Imposto de Renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), redução da
jornada de 44 para 40 horas semanais sem redução salarial, valorização das
aposentadorias e aumento para o servidor público, entre outras medidas.
"Toda essa pauta está na geladeira", diz Paulo Pereira da Silva, o
Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal (PDT-SP).
Para o assessor especial da Secretaria-geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, "o discurso das centrais faz parte de um processo de pressão, que eu entendo como legítimo, mas que não é a realidade".
Para o assessor especial da Secretaria-geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, "o discurso das centrais faz parte de um processo de pressão, que eu entendo como legítimo, mas que não é a realidade".
Os sindicalistas se queixam
de não serem recebidos pela presidente Dilma, numa situação inversa à do
empresariado. Eles dizem que, quando há muitas reclamações, o governo se apressa
em marcar reunião das centrais com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-
Geral da Presidência, "que não apresenta propostas, só tenta acalmar os
representantes dos trabalhadores".
"Ninguém quer mais
reunião com quem não decide, só para ouvir que a crise está brava, enquanto o
empresariado se reúne com a presidente e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega",
compara Paulinho.Desde a sua posse, no dia 13 de julho, a nova diretoria da CUT
não foi recebida pela presidente da República. Na época, Freitas solicitou uma
audiência com Dilma para apresentar a executiva da CUT e reforçar a pauta da
classe trabalhadora. Até hoje, ele não recebeu resposta oficial, só a promessa
de que poderia ser recebido em fevereiro ou março do ano que vem.O sindicalista
disse que ficou muito surpreso quando, há pouco mais de uma semana, a
Confederação Nacional da
Indústria (CNI) foi recebida por Dilma para entregar um documento com 101
propostas de mudanças na legislação trabalhista, "em sua grande maioria
desfavoráveis aos trabalhadores". Dilma teria ficado muito interessada e
pediu três exemplares do documento.
Embora divirja das posições
da CNI, Freitas reconhece que a entidade tem o direito de fazer as
reivindicações que achar necessário. Não admite, porém, que a representação formal
do empresariado seja recebida e a dos trabalhadores, não. "Queremos ter a
possibilidade de apresentar também a nossa pauta sobre temas parecidos, até
porque temos um viés completamente diferente dos empresários." Paulinho,
da Força Sindical, vai além e diz que "o governo hoje é do patronato, não
tem nada mais a ver com o trabalhador". Desde o início da crise, em 2008,
mais de 40 setores da economia foram beneficiados com medidas de estímulo, como
redução do IPI, desoneração de folha de pagamento e financiamento mais barato. "Todo
esse esforço, que teve um custo para o País, beneficiou indiretamente o
trabalhador, mas beneficiou muito mais o empresariado, diretamente", diz
Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. "O
Imposto de Renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) era o mínimo que
a presidente poderia fazer, mas nem isso ela fez." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo.
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Cuide-se: Estresse no trabalho diminui rendimento e pode causar várias doenças
O nível de estresse dos
trabalhadores aumentou consideravelmente nos últimos anos. Segundo a
especialista Marilda Lipp, presidente do Instituto de Psicologia e Controle do
Stress, o alastramento do estresse se deve a uma mudança de valores associada
ao avanço tecnológico, que estimula o trabalhador a ficar em constante estado
de alerta.
“As pessoas vivem como se estivessem no meio de um furacão, sempre
colocando força e energia extrema em tudo o que fazem”, explica Lipp. “Mas esse
ritmo enlouquecido não está nos garantindo felicidade e bem-estar.” Por isso,
as pessoas adoecem.
Existe um estresse positivo, que alerta, aumenta a adrenalina e
anima. Ele ajuda na produtividade e dá asas à criatividade. Mas, se mantido por
muito tempo, pode se tornar prejudicial. É perigoso ultrapassar os limites
individuais e esgotar a capacidade de adaptação. Aí vem o efeito oposto: a
energia mental fica reduzida, a produtividade e a capacidade de trabalho
caem.
Nessa fase, além de força e vigor, o estresse frequentemente
provoca taquicardia, tensão muscular, boca seca, nó no estômago, mãos frias e
suadas e, em estágios mais avançados, sensações de desgaste generalizado e
dificuldade de memória. A qualidade de vida piora muito.
Reduzir os efeitos do estresse é um desafio para os trabalhadores
e seus empregadores. Entre policiais e bombeiros, o índice de estresse subiu
para aproximadamente 51% entre 2006 e 2011, e um dos motivos é que falta um
treinamento adequado em técnicas de enfrentamento.
Entre executivos, o índice de estresse também aumentou
dramaticamente. “Há 10 anos, o percentual de executivos brasileiros com
estresse era de aproximadamente 45%. Agora é de 49%”, diz Lipp, que publicou
estudo sobre o assunto. Dos profissionais que trabalham em escritórios sem
exercer cargos de chefia, 35% têm sinais de estresse. “A pressa se tornou uma
constante, e ela estressa.”
O governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP), tem subsidiado programas antiestresse e de valorização do policial e
demais servidores da Segurança Pública. Mas, segundo Lipp, ainda são poucas as
empresas que assumem a responsabilidade sobre o nível de estresse de seus
empregados e possuem programas efetivos de prevenção.
A especialista sugere algumas alternativas para reduzir o estresse
negativo no trabalho, para empregados e empregadores:
• Melhorar o relacionamento com colegas, chefes e subordinados;
• Controlar o estresse e a raiva;
• Gerenciar bem o tempo de cada atividade;
• Realizar testes periódicos de estresse;
• Buscar horários flexíveis;
• Campanhas de esclarecimento e repúdio ao assédio moral;
• Sala de relaxamento;
• Atividade física e alimentação adequada (convênios com academias e nutricionistas);
• Psicoterapia.
“Não se deve esperar o trabalhador adoecer para tratá-lo”, afirma a especialista. Para ela, melhor é equipá-lo para lidar com os fatores estressores que enfrenta do dia-a-dia e exigir dele somente aquilo que legitimamente ele pode dar. Cuide-se
• Melhorar o relacionamento com colegas, chefes e subordinados;
• Controlar o estresse e a raiva;
• Gerenciar bem o tempo de cada atividade;
• Realizar testes periódicos de estresse;
• Buscar horários flexíveis;
• Campanhas de esclarecimento e repúdio ao assédio moral;
• Sala de relaxamento;
• Atividade física e alimentação adequada (convênios com academias e nutricionistas);
• Psicoterapia.
“Não se deve esperar o trabalhador adoecer para tratá-lo”, afirma a especialista. Para ela, melhor é equipá-lo para lidar com os fatores estressores que enfrenta do dia-a-dia e exigir dele somente aquilo que legitimamente ele pode dar. Cuide-se
Comissão aprova alíquota zero para imposto sobre hora extra de trabalhador
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e
Comércio aprovou proposta que reduz a zero as alíquotas
da contribuição previdenciária do empregado e do Imposto de Renda pagos sobre
as horas extras do trabalhador.
O texto aprovado foi o
substitutivo do relator Guilherme Campos (PSD-SP) ao Projeto de Lei 3889/12, do
deputado Audifax (PSB-ES).
O texto original transferia para
as empresas o ônus do pagamento do Imposto de Renda e da contribuição
previdenciária incidentes sobre as horas extras pagas aos trabalhadores.
Atualmente, os empregados são
obrigados a recolher à Receita Federal o imposto de renda sobre as horas extras
recebidas. Tanto o Fisco quanto os tribunais entendem que esse pagamento é um
dos componentes do rendimento do trabalhador, e por isso deve ser tributado na
fonte. “Com o objetivo de elevar a competitividade da economia e de conciliar
com o direito a uma remuneração maior para os trabalhadores, com a manutenção
do dinamismo no planejamento produtivo das empresas, apresentei o substitutivo,
que propõe o estabelecimento de alíquota zero para tais rendimentos”, disse
Campos.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.