A diretoria do Stiquifar informa que serão realizadas duas
Assembleias Gerais, nesta semana, sendo uma com a Consube e outra com a Uby
Fertilizantes, para os trabalhadores deliberarem sobre a proposta das empresa que
oferecem reajuste salarial acima do INPC, aumento no ticket-alimentação
(substancial) e amplia o auxílio-maternidade de 120 para 150 dias. “As empresas
que estamos negociando, até agora, tem sido receptiva no sentido de manter os
instrumentos dos acordos coletivos anteriores”, destaca.
A FMC, ao longo dos anos a nível de benefícios, ainda é a
melhor empresa do DI-III, porque oferece 55% do salário-mínimo de ticket-alimentação,
além de benefícios acima do previsto da CLT. A presidente Graça Carriconde revela
que participou de outra reunião com representantes da Mosaic Fertilizantes e
percebeu que eles não tem interesse em valorizar a mão de obra uberabense. “A
empresa pediu mais dois anos para reconhecer a importância dos trabalhadores,
porque pretende contratar uma empresa de consultoria para elaborar um plano de
cargos e salários da empresa. Entendemos ser inadmissível que se leve tanto
tempo e que os interesses dos trabalhadores da Mosaic sejam tratados dessa
maneira”.
Manifesto - Em repúdio a essa situação, o
Stiquifar estará na porta da empresa, na próxima semana, no horário de turnos
(7h e 19h) para mostrar aos trabalhadores que chegou o momento de se unirem
para lutar por melhores condições de trabalho, dignidade salarial, entre outros
itens essenciais. “Não podemos concordar
com o que está acontecendo na Mosaic Fertilizantes, porque estão precarizando o
ambiente de trabalho e está todo mundo desmotivado. A redução do quadro de
empregado, abaixo do necessário, vem sobrecarregando os funcionários de tal maneira
que está trazendo doenças físicas e mental e nós não podemos compactuar com
essa situação”, afirma.
União - O sindicato reforça que sem o
apoio dos trabalhadores não podem fazer nada para impedir o reajuste salarial e
aumento do ticket-alimentação com base no INPC, que é irrisório. A não ser que os
trabalhadores deleguem ao Stiquifar condições de buscarem na Justiça todos os
direitos da categoria. “Em 1994, nós perdemos vários direitos conquistados em
A.C.T, mas com muito trabalho recuperamos tudo. Estamos num teatro da
democracia. Não existe democracia quando o grande escraviza a maioria da população.
Infelizmente, a falta de democracia está vindo por meio de investimento
externo, pois eles não tem compromisso com o Brasil”, finaliza.
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