A Vale emprega, atualmente, 6,7 mil pessoas dedicadas às obras emergenciais em Brumadinho e à construção de barreiras de contenção nas barragens em nível 3 de emergência. Do total, 3,8 mil ou 57% são trabalhadores recrutados nos próprios municípios onde são realizadas as ações. O número de empregos gerados pela empresa equivale a cerca de 25% do saldo do emprego formal do setor de construção civil em Minas Gerais no acumulado até setembro deste ano. Ao todo, são 63 empresas e mais de mil equipamentos mobilizados para a execução dos trabalhos. Os investimentos somam R$ 3,3 bilhões até 2023.
Somente nas obras emergenciais em Brumadinho são 2,3 mil trabalhadores executando os trabalhos atualmente, dos quais mais de 1,1 mil são moradores da região. Ao todo, são 45 empresas e 584 equipamentos mobilizados. Os investimentos, somente neste ano, podem alcançar R$ 500 milhões e devem chegar a R$ 1,8 bilhão até 2023.
No caso da construção das barreiras de contenção nas barragens (Sul Superior – Barão de Cocais; Forquilhas – Ouro Preto e Itabirito; B3/B4 – Macacos/Nova Lima), são cerca de 4,4 mil trabalhadores, 2,7 mil deles formados por mão de obra local. São 18 empresas e 875 equipamentos mobilizados. Os investimentos alcançam R$ 1,5 bilhão até 2020.
As obras de contenção têm o objetivo de proteger as comunidades do entorno e minimizar os danos ambientais em caso de rompimento das barragens em nível 3 de emergência.
Arrecadação – O aumento do emprego e da renda circulando nas cidades onde estão sendo executadas as obras também alavancou a arrecadação dos cofres públicos. Só com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que é estadual, mas tem 25% do total repassados aos municípios, Brumadinho recolheu R$ 112 milhões entre janeiro e setembro deste ano, contra R$ 51,8 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um salto de 116,2%. Os dados são da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).
Em Barão de Cocais, na região Central do Estado, a arrecadação do ICMS bateu na casa dos R$ 25,9 milhões entre janeiro e setembro deste ano, com aumento de 30,8% frente ao mesmo período de 2018. Em Nova Lima, na RMBH, e Ouro Preto e Itabirito, ambos na região Central do Estado, os aumentos no recolhimento do imposto foram de 193,6%, 9,8% e 8%, respectivamente, sobre a mesma base de comparação.
Fonte: Diário do Comércio
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