O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto tem sido um persistente defensor da ideia de que o sindicalismo adote uma pauta centrada na geração de emprego e renda. Essa persistência voltou a ser manifestada em seu mais recente artigo, com o título “Primeiro Passo”, publicado em diversos sites.
Segundo seu raciocínio, “pra resistir à avalanche, é preciso determinar os pontos firmes de resistência capazes de atender às necessidades imediatas dos empregados e desempregados e de garantir vitórias parciais”.
São quatro os pontos: Passe livre para os desempregados nas grandes cidades; Defesa da política de valorização do salário mínimo; Criação de frentes de trabalho com qualificação dos trabalhadores; e Retomada das obras paradas e trabalhos de manutenção nas Capitais.
Presente - Quinta (21), o consultor se reuniu com a equipe da Agência Sindical, quando falou da conjuntura, ação sindical e comunicação. “Temos que atuar no hoje. Não funciona construir coisas pra um dia, uma ocasião, como, por exemplo, um 1º de Maio que iria gerar impacto e mudanças”, pondera.
Vargas Netto foi, no campo progressista, um dos poucos a chamar atenção para o Programa de Emprego e Renda, anunciado pelo Partido dos Trabalhadores em agosto. Com 12 diretrizes, o chamado PER acabou abafado pelo movimento “Lula Livre”. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, em entrevista à Folha de S.Paulo, sexta (22), não menciona o Programa.
Grécia - Quanto ao governo, João Guilherme Vargas Netto alerta: “Guedes e cia querem fazer no Brasil o que o FMI fez na Grécia em 2010”, quando o país afundou. Ele ressalva, no entanto, que, “frente à sucessão de medidas e propostas agressivas é até compreensível um grau de atordoamento, como o boxeador no canto do ringue”.
Comunicação - Devemos fortalecer os meios digitais, frente aos custos de produção e distribuição do impresso. Vargas comenta: “Penso numa combinação das duas mídias, mas o digital avança rapidamente”.
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