O governo federal reativa, em 28/01, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, com o objetivo de receber sugestões para reanimar a economia. O órgão vai reunir 47 empresários e 45 representantes da sociedade civil, entre os quais as centrais sindicais. Renovado em 70% da composição, o chamado “Conselhão” retoma as atividades depois de um ano e meio paralisado.
Escalado por Dilma para reorganizar o Conselho, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, discurso de abertura e apresentará as expectativas do governo com as atividades do órgão. O Palácio do Planalto pretende criar pelo menos quatro grupos temáticos para discutir assuntos específicos e apresentar na próxima reunião. Um deles poderá ser a reforma da Previdência.
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Miguel Torres representa a Força Sindical, lembra que as centrais sindicais já entregaram ao governo, em 15/12/15, o documento “Compromisso pelo Desenvolvimento”, labora em conjunto com entidades do setor da indústria e que busca a recuperação do emprego e do crescimento da economia.
O sindicalista argumenta que os investimentos públicos precisam voltar a acontecer nas áreas da construção civil, que emprega milhares de trabalhadores; no setor de óleo e gás, que movimenta outras áreas da economia, e no setor de infraestrutura, que abre gargalo no desenvolvimento.
A recusa com a proposta de reforma da Previdência Social foi frisa pelo líder metalúrgico, com a imposição da idade mínima para aposentadoria, “justo em um país sem política de emprego e que só vai dificultar o acesso de milhares de trabalhadores ao benefício”, afirma. Torres também descarta a perda de direitos e a flexibilização da legislação trabalhista, como pretendem o setor patronal e o governo, “ que virá precarizar as condições de trabalho”.
Fonte: Força Minas
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