A unidade apresenta, já há algum tempo, vazamento de SO2 e SO3 devido às precárias condições de um duto que se encontra totalmente deteriorado. Após as chuvas ocorridas na última semana, o problema se agravou. Dessa forma, em função de manter o nível de produção, os trabalhadores estão enfrentando graus de contaminação por gases muito acima dos limites toleráveis.
Enquanto as normas de segurança determinam um limite máximo de tolerância de 2 a 4 PPM, o vazamento atingiu índices alarmantes de 20 PPM, fazendo com que as máscaras de proteção sofram uma saturação muito rapidamente e os trabalhadores acabem inalando os gases que têm efeitos graves no organismo. “E onde está ou o que está fazendo o setor de Segurança do Trabalho da empresa que se mostra bastante eficaz para cobrar e punir qualquer trabalhador ‘flagrado’ descumprindo qualquer dos milhares de procedimento?”, indaga a presidente do sindicato, Maria das Graças Carriconde.
Ainda de acordo com ela, a necessidade de parada dessa unidade é imediata. “Solicitamos a suspensão da U140 imediatamente, antes que uma tragédia aconteça”, concluiu.
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