“Independência ou Morte!” A célebre frase aclamada por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, iniciou uma nova era para o Brasil. De lá pra cá, somam 193 anos e muitas mudanças no cenário social, econômico, cultural e político. E nós, brasileiros, o que temos a comemorar?
Naquela época os laços de união política com Portugal se romperam. Entretanto, o Brasil, gentilmente agraciado com suas belezas e riquezas naturais, continua um país muito dependente. Não apenas dos portugueses, mas também de outros países europeus. E, um grande exemplo disso é a famosa e, assustadora, dívida externa.
A posição da dívida externa bruta estimada para julho deste ano totalizou US$343,2 bilhões, segundo dados do Banco Central do Brasil. O resultado são os problemas em setores básicos como educação, transporte, saúde e segurança que não recebem o necessário devido ao endividamento que faz com que o Brasil continue dependente de outras nações.
Se antigamente o 7 de setembro era o dia de ir às ruas e participar de desfiles militares, atualmente, a prática não é mais tão comum. Porém, milhares de brasileiros têm tomado as ruas e as redes sociais como forma de protesto em relação ao descontentamento com a atual situação do Brasil.
Diante de fatos negativos, podemos nos perguntar se há motivos para celebrar. E a resposta fica por conta de uma reflexão individual e a certeza de que os trabalhadores, juntamente com toda a esfera sindical, continuam em busca de mais participação política, força para os sindicatos e voz ativa nas escolhas de seus representantes.
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