A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,6% em agosto, ante 7,5% em julho, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A taxa de agosto deste ano é idêntica ao resultado de março de 2010 (7,6%) e a maior desde setembro de 2009 (7,7%). Considerando apenas meses de agosto, o resultado apresentado é o maior desde 2009, quando a taxa de desemprego do oitavo mês do ano ficou em 8,1%.
O resultado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam taxa entre 7,40% e 8,00%, e abaixo da mediana de 7,70%.
Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azevedo, o mercado de trabalho não vive nem de perto um momento favorável. “Estamos diante de um quadro em que mercado não está gerando postos de trabalho, pelo contrário, há uma perda de quase meio milhão (de postos). E então você percebe tendência de mais pessoas indo buscar trabalho”, explicou Azeredo. “Há uma mudança de rumo no mercado de trabalho no País.”
Renda. O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, foi de R$ 2.185,50 em agosto de 2015, segundo o IBGE. O resultado significa alta de 0,5% em relação a julho e recuo de 3,5% ante agosto do ano passado.
A massa de renda real habitual dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País somou R$ 50,2 bilhões em agosto, o que significa estabilidade em relação a julho. Na comparação com agosto de 2014, o montante diminuiu 5,4%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 50,3 bilhões em julho deste ano, estabilidade em relação ao mês de junho. Ante julho de 2014, houve redução de 5,4% na massa de renda efetiva.
Fonte: Estadão
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