A Vale Fertilizantes vem apregoando uma informação um tanto
quanto errada com relação à segurança do trabalho. Por isso, o Stiquifar
gostaria de indagá-la: “A segurança no trabalho é de responsabilidade de cada
um, ou seja, todos os trabalhadores são responsáveis pelos seus atos e têm a
obrigação de fazer cumprir todas as normas?”
Então, se é assim que uma empresa deve tratar seus
empregados, como explicar a retirada dos medidores de gás das áreas de
produção? Se até cursos de treinamento foram ministrados para a operação desses
equipamentos, que eram disponibilizados para a execução de tarefas em espaços
confinados, bem como operados pelos envolvidos diretos nas tarefas.
Por sua vez, a empresa diz que os técnicos de Segurança do
Trabalho, os assessores diretos dos trabalhadores, não são responsáveis pelas
questões de segurança e obediência às normas. Isso porque, segundo a Vale
Fertilizantes, são dos trabalhadores essa incumbência.
“Já não causa mais estranheza a distância entre o discurso e
a prática e, nesse caso, a evidência do disparate total entre o que é pregado e
o que é realmente feito é mais que flagrante”, explica a diretoria do sindicato.
De acordo com o sindicato, como todos os medidores de gás
foram recolhidos das áreas, quando há a necessidade de execução de tarefas em
espaços confinados, os técnicos de Segurança do Trabalho devem ser acionados
para medirem as emissões e concentrações de gases para que o trabalho seja
liberado.
“A Vale Fertilizantes precisa explicar este tipo de atitude.
Pois ficamos com a pulga atrás da orelha. Será que estão querendo esconder
algum dado, não dando aos trabalhadores o acesso a um equipamento que poderia,
em tese, denunciar um ambiente contaminado? Fica a dúvida”, conclui a diretoria
do sindicato.
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