Enfim, descobrimos a real política de gestão de pessoas na Vale


São duas as ferramentas implementadas pela Vale para servirem ao seu propósito de transformar os seus empregados de pessoas produtivas, proativas e engajadas em simples objetos mecanizados e descartáveis.

A primeira ferramenta é a política de Segurança:

Essa política força a total submissão dos trabalhadores às dezenas e dezenas de normas e procedimentos que são criados por gente que tem como tarefa inventar trabalho para quem realmente trabalha.

E não fica somente na criação de uma burocracia que tem estagnado o processo produtivo da empresa, o que a levará fatalmente à bancarrota em breve, pois, além disso e principalmente, foram criados inúmeros mecanismos de punição e coação.

Com isso, se instalou um clima, principalmente para os trabalhadores das áreas de produção, de total insegurança, descontentamento e desmotivação porque a política de Segurança é apresentada teoricamente de uma forma e tratada de fato pela empresa de um modo totalmente diferente da propaganda.

Em resumo: a Política de Segurança da Vale nada mais é do que uma política de ameaças e de punições severas.

A segunda ferramenta é a formação de gestores:
Na realidade não existe nenhuma política de formação de gestores, de verdade.

O que existe é um programa de formação de carrascos e feitores de escravos.

Agora temos comprovação mais que concreta dessa verdade, pois, fomos informados que no último curso de “gestão para supervisores” em nenhum momento se falou em liderança, competência ou crescimento profissional ficando clara a opção da empresa em priorizar em 60% os aspectos técnicos sobrando os demais 40% realmente à gestão.

As coisas pioraram ainda mais à partir daí uma vez que explicitamente os supervisores passaram a ser doutrinados e treinados para realizarem o papel ridículo em pleno século XXI de capatazes sem nenhum senso de justiça, dignidade e humanidade, sendo obrigados a cumprirem religiosamente a cartilha da empresa tratando os subordinados como animais.

A Vale descaradamente deu toda autonomia aos seus Supervisores para agirem da forma mais truculenta possível, se utilizando de muita pressão psicológica, exigências exacerbadas para criar um clima de terrorismo junto aos trabalhadores que deverão agir como robôs à serviço de seus mestres.

Isso tudo tem um preço e uma consequência e os danos já estão surgindo à cada dia e tendem a piorar com o decorrer do tempo.
Devemos salientar que nem todos os Supervisores comungam dessa idéia nazista da Vale, pois, ainda tem um grupo de profissionais éticos que tem como princípio valorizar o respeito ao próximo e a formação e valorização de suas equipes.

O momento de conversa, negociação e entendimento chegou ao fim para nós e de agora em diante iremos agir de forma mais dura uma vez que para a Vale esses valores não tem nenhum valor.

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