Num momento em que a crise econômica assola todo o mundo, e como o Brasil se situa no planeta terra, alguns reflexos dessa crise nos tem prejudicado bastante, um dos setores menos atingidos pela crise é o de fertilizantes.
Este ano o setor tem vivido perspectivas bastante positivas, muito melhores que pelo menos nos dois anos anteriores.Portanto, não há que se falar em crise, pelo menos nesse setor.
Algumas empresas resolveram, na esteira da histeria gerada pela crise, resolveram aproveitar o momento e implementar reestruturações em seus quadros de pessoal.
Como a Vale é uma empresa diferente das demais, como ela mesma quer se fazer parecer, as coisas por lá também são diferentes das outras.Detectamos um avanço da empresa contra os trabalhadores do chão de fábrica, justamente aqueles que tem como tarefa produzir o que até anos atrás era a principal atividade da empresa, ou seja, produzir fertilizantes.
Ao optar por modificar seu ramo de atividade principal, e se dedicar a priorizar a produção incessante de normas, programas, regras, papéis e mais papéis, claramente os trabalhadores que fazem parte dos setores produtivos (de ácidos e fertilizantes) se tornaram coadjuvantes e dispensáveis, e isto está ficando muito claro à cada dia.
Sem nenhum critério lógico, muitos desses trabalhadores vem sendo descartados nos últimos dias como se fossem simples peças inúteis de uma engrenagem engessada e incompetente.
Absurdos tem sido cometidos pelos feitores travestidos de gestores que nada entendem de pessoal, de liderança, de produção e principalmente de humanidade.Exemplos não faltam, e como sempre, um dos maiores exemplos não pode deixar de ser o “homenzinho do chicote” que chegou ao ápice de sua carreira através das portas dos fundos por ser protegido de um ex gerente.
Esse “dono do mundo” minúsculo em que vive, de posse de um pretenso poder usa e abusa de sua autoridade e subjuga seus subordinados fazendo com que se forme um grupinho protegido ao seu lado, onde se dá bem com ele somente aqueles que, por força das circunstâncias se vêem obrigados a compartilhar com ele momentos de lazer se submetendo às suas exigências.
Os que não tem propensão, tempo ou disponibilidade simplesmente são descartados de seu núcleo e proteção e sofrem as consequências de seus atos típicos de senhor de engenho e são, portanto, descartáveis e descartados sem nenhuma consideração ou chance de se adaptarem em um outro setor com outro gestor que talvez lhes concedam a chance de mostrarem seu valor.
Nem venham com a balela de que o Sindicato está tentando gerenciar a fábrica porque essa desculpa não cola. Não fazemos e nunca fizemos isso, mas, combater injustiças contra os trabalhadores é sim papel nosso, e questionar a forma como tem sido feitas essas demissões nos cabe sim!
O clima de tensão, intimidação, terror e pressão sofrido pelos trabalhadores da Vale chegou a um ponto extremamente perigoso e nossa obrigação é protegê-los fazendo uso das melhores armas disponíveis.Dano moral coletivo já está mais que caracterizado e a Vale terá que responder na Justiça pelas suas ações, e o STIQUIFAR está se municiando e preparando para uma batalha feroz contra a toda poderosa Companhia que se coloca acima do bem e do mal, acima da lei e da ética, acima da moral e da justiça.
O tempo de ser cobrada desse descalabro está muito próximo, e aqui fica um aviso a quem pensa que pode tudo em nome de uma empresa como a Vale: NÃO NOS CALARÃO!
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