De volta a degola na Vale


No início dos anos 2000 a direção local da Fosfertil lançou um programa de demissões em massa de trabalhadores antigos que tinham uma enorme bagagem de conhecimento e experiência.

Tal iniciativa trouxe prejuízos imensuráveis à empresa, tanto que as consequências daqueles atos insanos podem ser sentido até os dias de hoje.

De volta á empresa, agora Vale Fertilizantes, os algozes daquela fatídica degola repetem o mesmo erro e avançam sobre as cabeças dos trabalhadores priorizando os que apresentam maior tempo de casa, portanto, maior experiência e conhecimento.

A prerrogativa de admitir e demitir pessoas é de exclusividade da empresa e jamais o STIQUIFAR cometerá nenhuma ingerência apontando quem, quando ou quantos trabalhadores devem ser admitidos ou demitidos, porém, é um direito nosso criticar a falta sensibilidade das pessoas que tem voz de comando por promoverem demissões que claramente trarão prejuízos à própria empresa.

Critério para essas demissões existem e são claras: ficar livre dos mais velhos, dos aposentados, dos experientes, apostando que a planta não sofrerá nenhuma perda de performance ou segurança.

Fica uma pergunta na cabeça de muitos trabalhadores que não compreendem o que vem ocorrendo no CIU: quais os objetivos a empresa procura ao abrir mão da experiência? Existe também, no fundo, um ranço pessoal contra certos trabalhadores, ou seja, um clima de revanche represado por um tempo e agora levado à cabo por quem voltou para a empresa?


Só nos resta esperar para ver as consequências desta nova degola torcendo para que nada de pior aconteça, embora a empresa pareça caminhar para o buraco no que diz respeito à excelência operacional, ambiental e de saúde dos trabalhadores.

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