Fonte: CNTQ
Os trabalhadores da Vale Fertilizantes, nas cidades de Araxá e Tapira, em Minas Gerais, estão sofrendo literalmente por falta de alimentação. Em função braçal no interior de minas, recebem um kit composto de 200 ml de suco (103 calorias), uma maçã (80 calorias), uma barra de cereal (94 calorias) e um saquinho de biscoito de 100 mg (111 calorias). Veja o kit destribuído pela Vale:
De acordo com nutricionistas e médicos, o funcionário braçal, precisa no mínimo de fazer refeição que tenha 1.600 calorias. Porém, no caso da Vale Fertilizantes, os empregados da empresa em Araxá e Tapira (MG) estão com déficit de 1.212 calorias diárias. Algo preocupante, pois eles podem desenvolver doença provocada por má alimentação aliada a forte desgaste físico durante a jornada de trabalho no interior da mina.
Em nenhum dos quatro turnos de serviço, eles conseguem almoçar ou jantar. Por exemplo, quem entra ao meio-dia, precisa sair de casa às 10h25 e termina o expediente às 18h00. Neste caso, o trabalhador ficou sem almoçar até o começo da noite. No retorno à sua casa, só irá jantar, perto das 19h25. A mesma temática ocorre no horário noturno e madrugada. Sempre deixam ou de almoçar ou jantar, por causa do horário.
De acordo com o presidente da CNTQ (Confederação dos Trabalhadores no Ramo Químico), Antonio Silvan Oliveira, esse precedente é perigoso, visto que empregado mal alimentado corre sério risco de sofrer acidentes, pois o organismo fica enfraquecido.
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