Centrais protestam contra restrições no seguro-desemprego, em ato, no Centro da Capital mineira


Fonte: Força Sindical Minas

A Força Sindical, liderada pelo presidente Vandeir Messias, integrou o protesto das Centrais, na manifestação promovida na manhã de 02/03, em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Centro da Capital mineira.

No dia em que as medidas provisórias 664 e 665 entram em vigor, os sindicalistas defenderam a revogação das MPs que alteram as regras do seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.

Os atos ocorrerão em todo o Brasil e vão mostrar à sociedade o prejuízo que as medidas provocarão na vida dos trabalhadores. Os protestos estão marcados diante das superintendências, nas capitais, e das gerências regionais, localizadas no interior de todos os estados.

Messias lembrou que os trabalhadores que chegaram ao MTE para fazer rescisões contratuais ou para dar entrada no pedido do seguro-desemprego serão informados de que não estão mais aptos a receber o benefício. No caso, aqueles trabalhadores com mais de seis ou menos de dezoito meses de carteira assinada serão dispensados já na fila.

“Mesmo editadas como medidas provisórias, as alterações caminham para se tornar leis, se aprovadas pela Câmara Federal e o Senado”, advertiu o sindicalista, dizendo que não é possível aceitar que o governo cobre a conta da crise dos trabalhadores.

DIA DE PRESSÃO – Em 10/02, as Centrais foram à Brasília – em reunião com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha – cobrar a revogação das medidas. Na ocasião, sindicalistas apresentaram alternativas para evitar as limitações ao pagamento dos benefícios, como taxação sobre fortunas, imposto sobre lucros e dividendos distribuídos, tributação sobre remessas de lucro e taxação de aeronaves e embarcações de luxo.


Dia 18 de março, os sindicalistas voltarão ao Congresso Nacional para continuar a pressão e, dia 9 de abril, remarcaram a realização da 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo, atentos, à tramitação das medidas no Congresso, e de projetos – como o PL 4.330 – sobre terceirização, que acaba de ser desarquivado.

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