Com a chegada da crise, empresas desrespeitam ainda mais os direitos dos trabalhadores




Em momentos de crise, tanto econômica quanto política, mais uma vez quem paga a conta é o trabalhador brasileiro. Os reflexos da crise estão por todos os lados, comércio com baixas perspectivas de crescimento, construção desacelerada, indústria automotiva demitindo, o setor químico segue esta mesma tendência, com alguns agravantes.  
A organização do trabalhador tem que manter unidade para que possamos superar e transpor as dificuldades enfrentadas principalmente nos locais de trabalho.

Para se ter uma ideia, na unidade da Vale Fertilizantes em Uberaba, os planos de ações que deveriam ser executados de forma a preservar o ambiente de trabalho, propiciando a seus empregados condições seguras e garantindo a saúde de todos não estão sendo implementados da melhor forma. Pelo contrário, o que se vê com frequência são vazamentos de gazes tóxicos, onde trabalhadores estão sendo atingidos através da inalação do agente químico provocando inclusive atendimento médico hospitalar de emergência.

Em uma das últimas ocorrências do tipo, dois trabalhadores foram socorridos, levados inclusive a um hospital da cidade. Na ocasião a Vale emitiu a CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) apenas para um trabalhador envolvido na ocorrência, desrespeitando frontalmente a legislação trabalhista em vigor. A Vale não respeita a legislação brasileira, no que tange os direitos do trabalhador. Nesse sentido o STIQUIFAR  está tomando todas as providências junto ao Ministério Público do Trabalho, bem como a Justiça do Trabalho.

Pasmem, caros leitores, a Vale Fertilizantes também descumpre Acordo Coletivo, exemplo disso está nas unidade de Araxá e Tapira, onde simplesmente rasgou o acordo firmado com o Sindicato local, impondo aos seus trabalhadores uma jornada de trabalho desrespeitosa e não garantido a eles nem uma alimentação minimamente digna.
Para se ter uma ideia, a  empresa oferece para seus trabalhadores um kit composto de 200 ml de suco (103 calorias), uma maçã (80 calorias), uma barra de cereal (94 calorias) e um saquinho de biscoito de 100 mg (111 calorias). Quando, segundo nutricionistas e médicos, o trabalhador braçal, precisa no mínimo fazer uma refeição que tenha 1.600 calorias. A empresa demonstra, definitivamente, não se preocupar com a saúde de seus empregados.
Outra situação que merece destaque para a sociedade Uberabense é em relação a pratica de excessivas horas-extras que a Yara Fertilizantes tem exigido de seus empregados que trabalham no segundo turno da empresa. Os trabalhadores estão sendo obrigados a ficar após as 23h30min, quando termina sua jornada, até a 1h30min sem o fornecimento do  devido transporte, com o agravante de que, o trabalhador que se recusar a cumprir tal jornada recebe uma advertência da empresa, atitude que não possui nenhum amparo legal.

O STIQUIFAR  está tomando as devidas providências legais em relação a todos estes desmandos das empresas e não admite, nenhuma forma de pressão e constrangimento aos seus representados.

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