Fonte: Diário do Grande ABC
Foi aprovado ontem por unanimidade, em assembleia dos trabalhadores do setor químico do Grande ABC, o reajuste salarial proposto pela bancada patronal do segmento. O empresariado ofereceu aumento pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos 12 meses encerrados em 31 de outubro, mais 1,1%. A data base da categoria, formada por 40 mil empregados nos sete municípios, é 1º de novembro.
Além disso, o piso do segmento será elevado, no caso das empresas com até 49 trabalhadores, de R$ 1.136 para R$ 1.227,60, o que significa 1,58% de aumento real estimado. Já em indústrias químicas com 50 empregados ou mais, sobe de R$ 1.160 para R$ 1.258,40, com 1,98% de ganho acima da inflação.
Os químicos da região também conseguiram ampliar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados): em fabricantes com 50 trabalhadores ou mais, passa de R$ 930 para R$ 1.030, o que significa aumento real de 4,11%, aproximadamente; e em empresas com até 49 trabalhadores, saltará de R$ 850 para R$ 930, alta estimada de 2,85% acima da inflação. Para o secretário regional do Sindicato dos Químicos do ABC e diretor da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químicos da CUT do Estado de São Paulo), Airton Cano, a proposta era positiva, já que garantiu, pelo 12º ano seguido, aumentos que superam a reposição da taxa inflacionária, e também possibilitou bons ganhos para os que ingressam na categoria.
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