Vale quer "enfiar" goela baixo dos trabalhadores seu programa de PR



Estivemos reunidos com a direção da Vale para negociação de metas deficitárias tais como: fator de utilização, atraso nas paradas e também reclamações improcedentes, para nossa surpresa a empresa nos informou que em seu sistema as metas já foram cadastradas e que a janela de metas do mesmo só permite uma nova revisão em setembro próximo, ficando evidenciado em nossas discussões que a Vale não quis se comprometer em nenhum momento de que tais metas serão revistas e aceitas.

Companheiros em total desrespeito a relação capital- trabalho  a Vale impõe metas inatingíveis dentro do quadro atual das plantas fabris e tenta nos empurrar goela abaixo um programa às escuras, que no nosso entendimento não podemos aceitar. Importante destacar que no IV Encontro do Setor de Fertilizantes, tivemos a honra de receber dirigentes sindicais de Aracaju/SE, que nos informaram que lá o programa de PR  foi fechado com 7 salários e EBTIDA  da Vale S/A. 

O que nos deixa cada vez mais indignados com o descaso ostensivo por parte da Vale quanto aos empregados do segmento de fertilizantes, que de maneira oportunista fechou com os demais sindicatos aproveitando-se da situação de cada um. No caso especifico de Uberaba: metas deficitárias amplamente conhecidas por todos e com tendência a agravamento devido as condições das unidades. Outro ponto importante que precisamos destacar, os números não mentem: 6.9 salários sendo que 6 salários para todos e 0.9 salário para os trabalhadores da operação (excepcionalmente) é menor que 7 salários para todos os empregados lotados nas unidades I e II de Uberaba, preservando a igualdade para todos.


Deixamos claro, caros trabalhadores, que pleiteamos junto a empresa 7 salários com EBTIDA da Vale de forma a atendermos os anseios e necessidades  de todos que tão bem conhecem o estado crítico que se encontra o clima dentro das unidades. Portanto vamos ficar atentos e se necessário for, nos mobilizarmos para que esta empresa nos respeite, porque trabalham com a nossa necessidade de um adiantamento salarial que não resolverá a nossa vida.

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