A empresa russa Croup que está em fase final de negociação com
a Petrobrás para a compra da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), em
Três Lagoas, não vai assumir as dívidas com os fornecedores da cidade, que levaram
um calote das empresas que executavam as obras da fábrica, como anuncio desde
2018, o ex-senador Pedro Chaves, que participou de algumas reuniões com a
estatal para discutir a retomada do empreendimento.
A dívida com fornecedores de várias regiões do país
ultrapassa R$ 70 milhões. Somente com os empresários de Sete Lagoas o débito
soma R$ 36 milhões. Os credores estão sem receber desde o final de 2014, quando
a Petrobrás rompeu o contrato com o consórcio, formado pelas empresas Sinopec e
Galvão Engenharia.
Durante a reunião realizada no gabinete do prefeito Ângelo
Guerreiro (PSDB), nesta segunda-feira (14), esse foi um dos assuntos discutidos
pelos empresários russos, que temem que essa dívida possa atrapalhar nas
negociações com o município à respeito do prazo solicitado para a conclusão das
obras.
A prefeitura enviará outro projeto de lei para a Câmara de
Vereadores solicitando um prazo até 2025 para a conclusão das obra. No ano
passado, a Câmara já havia autorizado o município a prorrogar o prazo até 2022.
No entanto, como houve atraso no processo de venda da fábrica, os russos
solicitaram um prazo maior. No projeto inicial, a Petrobrás tinha até março de
2018 para concluir a fábrica. O prazo faz parte do processo de doação a área
para a construção da fábrica.
Os russos relataram que não podem assumir a dívida que não
foi contraída por eles. Além do que, muitos débitos foram parar na Justiça. Em junho
deste ano, a Sinopec anunciou que iria pagar 35% da dívida com os credores que
prestaram serviço na construção da fábrica.
Fonte: jpnews
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