As Centrais Sindicais fizeram certo. Elas suspenderam a questão da reforma sindical e vão levar ao Gaet do governo, nesta quinta, na UGT, a Agenda da Classe Trabalhadora, que é a real pauta unitária do sindicalismo e uma proposta que contesta o modelo neoliberal.
Numa conjuntura de recessão profunda e prolongada, desemprego violento, precarização do trabalho, arrocho e corte de direitos, a Agenda é a bússola que aponta o Norte certo.
Seus 23 pontos, agora com as questões da saúde e segurança no trabalho, agregam as Centrais em torno de demandas concretas, capazes de ser entendidas e apoiadas pela base trabalhadora.
Nunca haverá, na cúpula sindical, unidade em torno de modelos sindicais, porque a questão envolve posições ideológicas, compromissos de classe e visões de mundo.
O que nos divide e desorienta não serve aos que acordam cedo, dormem tarde, ganham pouco, vivem mal e carregam o Brasil nas costas.
A Agência Sindical, como sempre, repercutirá todas as correntes sindicais. Sem deixar de chamar as coisas pelos seus nomes reais.
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