A nova fábrica da ILSA Brasil, empresa de biotecnologia para nutrição vegetal que inaugurou sua segunda planta industrial em julho, completou três meses de funcionamento na cidade de Portão, no Rio Grande do Sul. A empresa produz fertilizantes orgânicos e organominerais de alta eficiência agronômica. Com uma área coberta de 4900 m2, a fábrica deve produzir cerca de 30 mil toneladas/ano, que se somam às já 22 mil toneladas/ano da primeira planta.
O Diretor de Marketing da ILSA Brasil, Eng. Agrônomo Thiago Stella de Freitas, comenta que a nova estrutura da empresa reforçou as parcerias com os distribuidores, elevou a confiança do mercado e os resultados já começam a aparecer no campo. Ele conta que a empresa vem fazendo vídeos com produtores sobre o acompanhamento da utilização dos produtos, em um projeto chamado Direto do Campo, que pode ser visto no canal do Youtube da ILSA Brasil. A nova planta também vem recebendo muitas visitas técnicas de distribuidores, produtores e técnicos de cooperativas.
Além da ampliação da produção, o grande diferencial dos produtos é o componente orgânico utilizado como matéria-prima da ILSA, que é o colágeno proveniente de peles e couros. Conforme Freitas, a tecnologia aplicada na nova planta é a mesma utilizada na matriz da ILSA, na Itália. “A união entre a matriz orgânica exclusiva da ILSA e fontes minerais faz com que todos os nutrientes estejam presentes em todos os pellets, obtendo-se um fertilizante uniforme e dotado de uma sinergia que aumenta a eficiência dos produtos devido a interação entre seus componentes.
Isso se traduz em menores perdas e aumentos de produtividade para os agricultores”, afirma. Esta forma de fertilizante “NPK no pellet” também evita a segregação dos nutrientes durante o armazenamento, transporte e aplicação nas lavouras. Ou seja, ganha o meio ambiente, e ganha o agricultor. Atualmente, a ILSA Brasil atende cerca de 15 mil agricultores através de seus parceiros comerciais, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
A primeira planta da ILSA Brasil foi projetada para utilizar 100% do material não aproveitado pela indústria coureiro-calçadista da região sul do país. A ideia é que, em um período de cinco a seis anos não seja mais necessário destinar este material em aterros no território nacional, que colocam em risco o solo, os rios e o lençol freático.
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