Stiquifar alerta que gerência da Yara mente descaradamente sobre PLR





A diretoria do Stiquifar comunica que ficou definido juntamente com a empresa Yara Fertilizantes, que no dia 18 de novembro, será realizada uma reunião para darem prosseguimento a negociação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). “O que a gerente industrial está colocando para os trabalhadores em relação a PLR é uma inverdade”, afirma.

O sindicato orienta os trabalhadores a procurarem os membros da comissão de empregados para verificar se alguém já assinou tal instrumento, que vão comprovar que a gestora vem mentido “descaradamente”. “Estão querendo responsabilizar o Stiquifar por uma situação, sendo que nós nunca deixamos de defender e garantir os interesses dos trabalhadores”, alerta.

A diretoria ressalta que a gestão local da Yara está deixando muito a desejar quanto a ética e compromisso com os trabalhadores, inclusive vem remanejando funcionários que sofreram acidentes de trabalho para outras atividades agravando substancialmente à sua saúde. Tanto é que existe casos que, após intervenção do Stiquifar, funcionários foram afastados pelo INSS por mais de 30 dias para terem condições de recuperarem a sua saúde.

Ação coletiva
A empresa já abandonou a mesas de negociação em relação a tabela de turno, quando apresentaram uma proposta e forçaram os trabalhadores a assinarem um abaixo-assinado. “Isso significa que a empresa quer conduzir os interesses dos trabalhadores à revelia do sindicato que legalmente representa a categoria. Nós já estamos tomando as providências, inclusive já protocolamos uma ação de dano moral coletiva em função das condutas arbitrarias e prejudicais tanto a saúde quanto ao ambiente de trabalho”, conclui.


Read More!

IEPT/Stiquifar fecha parceria com a drogaria Xavier



O Instituto Educar para Transformar – IEPT, vinculado ao Stiquifar, fechou parceria com a drogaria Xavier para que os seus associados tenham condições de adquirir os medicamento mais baratos do mercado.

Dessa forma, os associados terão condições de garantir o tratamento médicos tanto seu quanto dos seus familiares, sem onerar o orçamento familiar. Principalmente, daqueles que tem problemas crônicos como hipertensão e diabetes, e precisam fazer uso de medicamentos, diariamente, para garantir à sua saúde.

A Rede Xavier drogarias e manipulação está distribuída em vários bairros de Uberaba, com a finalidade de melhores atender os clientes. Os associados do IEPT poderão ter desconto que variam entre 20% a 80%, em todos os medicamentos. SEJAM NOSSOS SÓCIOS E DESDFRUTA DESSE BENEFÍCIO!

Read More!

Informalidade no trabalho volta a bater recorde, diz IBGE



24,4 milhões de pessoas trabalham por conta própria, e 11,8 milhões não têm carteira assinada
A informalidade continua batendo recordes no mercado de trabalho brasileiro, informou nesta quinta-feira (31) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o instituto, 11,8 milhões de pessoas estão sem carteira de trabalho assinada no setor privado, um crescimento de 2,9% (338 mil pessoas) com relação ao trimestre encerrado em junho, enquanto os trabalhadores por conta própria atingiram 24,4 milhões de pessoas, alta de 1,2% (293 mil pessoas).

Ambas as marcas são novos recordes na série histórica, segundo o IBGE.O número de informais considera empregados do setor privado e trabalhadores domésticos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e empregadores sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

"Temos mais pessoas trabalhando nesse trimestre, mas a questão é a qualidade dessa forma de inserção informal”, disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Os aumentos também são vistos na comparação com o mesmo período de 2018. A alta foi de 3,4% (384 mil) entre os trabalhadores sem carteira assinada, e 4,3% (1 milhão) com os que estão por conta própria.

Enquanto ocorre aumento da informalidade, a taxa de desocupação recua: agora foi de 12%, do trimestre encerrado em junho, para 11,8% nos três meses encerrados em setembro.

Também houve estabilidade na comparação com o mesmo trimestre de 2018, que registrou 11,9% de desocupação.

De acordo com o IBGE, 12,5 milhões de pessoas ainda estão desempregadas no Brasil.

93,8 MILHÕES
foi o total de brasileiros empregados no trimestre encerrado em setembro

37, 9 MILHÕES
foi o número de trabalhadores na informalidade no mesmo período

Fonte: Folha de SP
Read More!

Patrão terá que pagar até 4 meses de auxílio-doença a trabalhador



Regra está em relatório da MP que trata do pagamento do 13º dos aposentados
Os patrões poderão ter de pagar o auxílio-doença dos funcionários afastados por até 120 dias, conforme relatório da medida provisória 891, aprovado nesta quarta-feira (30) pela comissão mista que trata do tema.

A MP foi editada pelo governo em agosto deste ano e trata, originalmente, da liberação de metade do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS no calendário de benefícios de agosto.

Segundo informações da Agência Senado, a alteração consta do projeto de lei de conversão da medida provisória e determina que o patrão terá de pagar o auxílio-doença por até quatro meses, mas terá compensação tributária para isso.

Além disso, a nova regra não atingirá micro e pequenas empresas, pequenas cooperativas, MEIs (Microempreendedores Individuais), trabalhadores domésticos, contribuintes individuais, trabalhadores avulsos, empregados intermitentes e empregados rurais.

O auxílio-doença é um benefício concedido pelo INSS para o segurado que fica temporariamente incapacitado para o trabalho, por acidente ou por doença.

O patrão paga os valores até o 15º dia de afastamento; a partir do 16º, o pagamento é feito pelo INSS. Para receber o benefício, o trabalhador deve passar por perícia. Mas, como demora até ser atendido pelo médico, pode ficar alguns meses sem dinheiro nenhum.

Abono de Natal
O relatório aprovado também garante a antecipação da primeira parcela do 13º do INSS, entre o final de agosto e o início de setembro.  Já a segunda parcela sai com o calendário de benefícios de novembro.

A MP enviada pelo governo em agosto já liberou a primeira parcela do 13º aos aposentados neste ano.
Se a medida for aprovada pelo Congresso, a antecipação de metade da gratificação será lei. Até então, a liberação dependia de decreto do presidente.

Projeto de lei | Liberação do 13º do INSS
  • ​A comissão mista do Congresso aprovou a medida provisória que garante a antecipação permanente do 13º dos aposentados
  • Também foram aprovadas mudanças no auxílio-doença; agora, a proposta segue para votação na Câmara dos Deputados
Adiantamento é tradição
  • O adiantamento de metade do 13º aos aposentados é uma tradição, mas não é obrigatório
  • Desde 2006, o governo antecipa para agosto metade do bônus de Natal aos beneficiários
  • Por lei, a exigência quanto à antecipação do 13º é que ela seja realizada até 20 de novembro
  • Já segunda parcela da gratificação natalina deve ser depositada até o dia 20 de dezembro
Valores já foram pagos
  • Metade do 13º deste ano já foi pago, quando o governo Bolsonaro enviou a MP ao Congresso
  • Se a medida for aprovado por deputados e senadores, a antecipação dos valores vira lei e será feita sempre na folha de pagamento de agosto
Quem tem direito
  • Todos os aposentados e pensionistas do INSS
  • Segurados que receberam benefício por incapacidade
Fonte: Agora SP
Read More!

Ato dia 4, em SP, defenderá organização e conquistas sindicais da Constituição


Adilson Araújo, da CTB, diz que é fundamental mobilizar todos os setores do sindicalismo

O Sindicato dos Metroviários de SP sedia na segunda, dia 4, ato nacional convocado pelas Centrais CTB, CSB, CGTB, Nova Central e o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST). A manifestação visa fortalecer a frente em defesa da organização sindical e dos direitos sociais, duramente atacados por Temer e também pelo governo Bolsonaro.
 

Segundo Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o evento deve reunir cerca de 500 lideranças de diversas categorias profissionais. Ele adianta: “A frente está fazendo uma ampla convocação junto às bases para o ato do dia 4. Na atual conjuntura, é fundamental mobilizar todos os setores do sindicalismo contra as iniciativas do governo de desmontar as entidades da classe trabalhadora”.
 

Frente - As Centrais e o Fórum se articulam numa frente ampla em apoio ao Projeto de Lei 5.552/19, do deputado Lincoln Portela (PL-MG), que defende o Artigo 8º da Constituição, mantém a unicidade sindical e a organização por categoria. O PL também regula o custeio sindical, atacado pela Lei 13.467/17, de Michel Temer.
 

Fórum e demais entidades promotoras do ato criticam a PEC (a chamada 171) do deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que altera o Artigo 8º, racha as categorias e institui o pluralismo.
 

Nova Central - A fim de mobilizar a base, a Nova Central Sindical de Trabalhadores realizou plenária, dia 23, em SP, com Sindicatos e Federações filiados, além das Centrais que apoiam o movimento. José Calixto Ramos, presidente da NCST, diz: “O apoio de todos os Sindicatos ao PL 5.5552 é fundamental. O projeto que defendemos é o melhor para a classe trabalhadora, que poderá contar com entidades fortes e representativas. A pulverização só beneficia o capital”.

Fonte: Repórter Sindical
Read More!

Tragédia de Mariana: Prefeitura perde R$ 240 milhões com arrecadação em quatro anos



Duzentos e quarenta milhões de reais é o valor que a prefeitura de Mariana deixou de receber desde o rompimento da barragem em 2015. O município perde 30% da receita todo ano devido ao desastre. O valor é referente ao ICMS e à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) que eram pagos pela Samarco e por empresas ligadas a ela. A mineradora não repassa os tributos desde 2016 porque ainda não retomou as atividades.


Para cortar custos, o prefeito Duarte Júnior, afirma que deixou de investir em obras que estavam previstas, demitiu funcionários terceirizados, entre outros cortes. Ele reivindica que a Samarco pague o valor dos tributos, mesmo sem o funcionamento da empresa:



"Lá em Brumadinho a empresa está parada, mas há doação do valor como se ela estivesse produzindo. Aqui, parou de produzir e não mandou um real. Nós perdemos isso e aumentamos em 26% a demanda em saúde. Houve um aumento entorno de 17% de demanda de cesta básica também."



A Samarco não repassa os valores alegando que a legislação brasileira não prevê essa obrigação. Além do impacto nos serviços públicos, a população sente os efeitos da tragédia no bolso. O desemprego em Mariana chegou a 28% após o rompimento, segundo a prefeitura. Esse índice hoje é de 11%. Antes do desastre, o percentual era de 6%.



A situação melhorou com a atuação da Fundação Renova a partir de 2017. A entidade emprega cerca de 6,5 mil pessoas que trabalham nas ações de reparação do meio ambiente e dos atingidos em todos os 39 municípios impactados. Sessenta por cento dessas pessoas são moradores das cidades afetadas. A Renova pagou, até agosto, cerca de R$ 28 milhões em impostos por ano a essas prefeituras.



Este mês a Samarco conseguiu a última licença ambiental necessária para voltar a operar. Mas isso só vai acontecer, no mínimo, daqui a um ano. Antes a mineradora precisa construir um sistema de filtragem, que vai implementar o empilhamento de rejeitos a seco, reduzindo o uso de barragens na extração de minério. Ainda assim, os trabalhos só serão retomados se os acionistas da Samarco aprovarem o novo sistema.



O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Flávio Penido, defendeu a volta das atividades em Mariana e também da Vale em Brumadinho, Itabirito, Nova Lima e Barão de Cocais. Todas minas que foram paralisadas devido a problemas em barragens. Ele argumentou citando os impactos econômicos que a interrupção da exploração de minério nesses locais pode provocar em Minas ao longo de 2019:



"Houve uma queda de faturamento total do setor da ordem de R$ 156 bilhões. Isso implica quase US$ 7 bilhões nas exportações e R$ 6 bilhões em impostos. Além da grande perda de empregos, que chegaria a praticamente 18 mil na indústria de mineração. E o PIB de Minas Gerais amargaria uma perda de 12%."



Um estudo de doutorado feito na UFMG estima que a paralisação da Samarco, especificamente, reduziu o PIB de Minas Gerais em 1% ao longo de quatro anos. O economista Edson Domingues, que orientou a pesquisa, explica que a Vale levou parte de sua produção de minério de ferro para o estado do Pará, onde as minas são mais novas e a exploração é mais moderna. A empresa é uma das controladoras da Samarco, ao lado da multinacional BHP Billiton. O economista alerta que municípios como Mariana e Brumadinho não podem mais depender da mineração:



"É preciso planejamento e mobilização das prefeituras, do governo do estado e até federal numa ação coordenada que prepare os municípios para esse futuro sem mineração. As minas do estado são as mais antigas do país. Então, daqui a 20 anos pode estar chegando um ponto de extinção dessas operações."



Por outro lado, a expectativa da Samarco é voltar a explorar minério em Mariana, utilizando 26% de sua capacidade. Ainda conforme a empresa, o potencial máximo de produção e possivelmente de geração de empregos, será recuperado gradualmente.

Fonte: CBN, em parceria com Patrícia Fiúza e Cíntia Paes, do portal G1 Minas. Read More!

Vale pode pagar R$ 500 mil por acionamento equivocado de sirene em Itabira


O Município de Itabira obteve decisão favorável da Justiça contra eventuais acionamentos equivocadosde sirenes de barragens em Itabira. A decisão liminar, da 2ª Vara Cível, estabelece que, caso o sistema de alerta volte a ser acionado incorretamente na cidade, a mineradora Vale seja multada em R$ 500 mil por episódio.
A Prefeitura de Itabira ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra a mineradora após o sistema de alerta disparar no dia 27 de março, dois meses depois da tragédia em Brumadinho e dias após o acionamento de sirenes na vizinha Barão de Cocais. O município sustentou que a ocorrência, com ampla repercussão midiática, se deu em “circunstâncias que contribuíram para aumentar o temor dos munícipes, causando, inclusive, mal-estar físico e psicológico nas pessoas envolvidas”.
À época, a Vale declarou, em nota, que o acionamento em Itabira foi um “desacerto técnico”. Por sua vez, na decisão assinalada na última sexta-feira (25), a 1ª Instância classificou os erros relatados como “inaceitáveis, uma vez que disseminam e aumentam a sensação de medo e insegurança”. A multa determinada será destinada ao Fundo Municipal de Direitos Difusos.
Fonte: O popular
Read More!

Confiança da indústria cai em outubro e atinge menor valor em um ano


O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu um ponto na passagem de setembro para outubro. Com o recuo, o indicador caiu para 94,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor valor desde em outubro de 2018 (94,2 pontos).
A confiança dos empresários caiu em dez dos 19 segmentos industriais pesquisados em outubro. O Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação ao futuro, diminuiu 1,3 ponto, indo para 93,9 pontos, o menor valor desde julho de 2017 (93,1 pontos).
Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, recuou 0,5 ponto, para 95,4 pontos.  O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor subiu 0,3 ponto percentual voltando para o mesmo nível de agosto: 75,8%.
Fonte: Agência Brasil

Read More!

Abertura do encontro da rede mundial de trabalhadores da Indústria Farmacêutica


Encontro da rede mundial de trabalhadores da Indústria Farmacêutica Sanofi, realizado na sede do STI Quimicos de Suzano, acontece nos dias 30 e 31, com presença dos sindicatos filiados à FEQUIMFAR/Força  Sindical e CNQ/CUT. 

O evento foi organizado pela Industriall Global Union. Sérgio Luiz Leite (Serginho), presidente da Fequimfar e 1º secretário da Força Sindical destaca a importância da integração entre os trabalhadores em nível mundial. "Ações como estas servem para buscarmos melhores condições de trabalho, inserindo os trabalhadores nos debates sobre o Futuro do Trabalho na Indústria 4.0, por uma transição Justa.”
Read More!

Mosaic Fertilizantes doa 190 toneladas de alimentos

A Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados, está celebrando o Dia Mundial da Alimentação com uma campanha para a arrecadação de alimentos em todas as unidades do Brasil. A empresa duplicou o montante angariado com o apoio dos funcionários e, por meio do programa AlimentAÇÃO, doará um adicional de aproximadamente 50 toneladas de alimentos. 
No total, serão distribuídas 190 toneladas de mantimentos para 19 municípios do País, beneficiando diretamente cerca de 50 mil pessoas. Os mais de 450 funcionários que participam do Programa de Voluntariado da empresa são os responsáveis pela escolha das entidades beneficiadas e pela distribuição das cestas.
A aquisição de parte dos alimentos está sendo realizada preferencialmente junto a pequenos comércios ou produtores locais, o que contribui com o dinamismo da economia local nas cidades onde a empresa atua. 
Paulo Eduardo Batista, diretor de Performance social da companhia, afirma que todas as ações têm relação com a missão da empresa que é ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa. “É emocionante e muito recompensador perceber o quanto nós podemos impactar positivamente a realidade das comunidades que estão a nossa volta. Agradecemos o esforço de todos os funcionários e parceiros que tornaram esta ação possível”, diz.

Fonte: Jornal de Uberaba
Read More!

CPI de Brumadinho pede indiciamento de ex-presidente da Vale e mais 21 por homicídio doloso



O relatório final da CPI de Brumadinho da Câmara dos Deputados pede o indiciamento por homicídio doloso e lesão corporal dolosa  - quando há intenção de cometer esses crimes – de 22 diretores da Vale, engenheiros e terceirizados, incluindo o ex-presidente da mineradora, Fabio Schvartsman, em virtude do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho.

O ocorrido em 25 de janeiro de 2018, o rompimento matou 252 pessoas e deixou outras 18 desaparecidas, além de provocar destruição ambiental e a contaminação do rio Paraopeba. O relatório também pede o indiciamento da Vale e da Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria Ltda por inúmeros crimes ambientais.

O documento diz que Shvartsman,q eu deixou o cargo em meio ao escândalo do rompimento, tinha plena ciência da necessidade de se adotar medidas urgentes para o aumento da segurança da barragens situações na zona de atenção.

RELATÓRIO PARA VOTAÇÃO
O documento de 595 páginas assinado pelo relator, Rogério Correia (PT-MG), foi protocolado no final de semana na Câmara dos Deputados e deverá ser analisado e votado em seção marcada pela CPI, em Brasília. O relatório pode ser modificado ou aprovado na integra pelos outros parlamentares. Os indiciamentos propostos pelas CPIs são conclusos do Parlamento, mas dependem de Ministério Público e judiciário para terem consequência penal em processos a serem abertos ou a em andamento. 

Fonte: informações da Folha SP
Read More!

Nova Previdência traz outras regras para aposentadoria especial

A reforma da Previdência continuou com as suas condições mais brandas para quem se expõe a agentes prejudiciais a saúde, porém o cálculo do benefício mudou. As pessoas que têm direito à aposentadoria especial são aquelas que exercem atividades com exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde.
As profissões mais comuns que se enquadram nessa categoria são:
  • Médicos, dentistas, enfermeiros;
  • Metalúrgicos, fundidores, forneiros;
  • Bombeiros, guardas, seguranças;
  • Frentistas de posto de gasolina;
  • Aeronautas ou aeroviários;
  • Telefonistas ou telegrafistas;
  • Motoristas, cobradores de ônibus e tratoristas.
  • Operadores de Raio-X.
Atualmente, os trabalhadores que são diariamente expostos a agentes de risco para a saúde podem se aposentar com menor tempo de contribuição sendo, 15 anos para atividades de alto risco para a saúde, como mineração do subsolo, 20 anos para atividades de risco moderado, como na superfície das mineradoras e 25 anos para atividades de risco baixo, como indústrias químicas e metalúrgicas.
Com a reforma, os períodos mínimos continuam, porém o trabalhador só poderá dar início a aposentadoria quando completar 55, 58 e 60 anos, respectivamente. Com isso, o cálculo passará a ser de 60% da média salarial de todas as contribuições e mais 2% para cada ano de contribuição para aquelas que ultrapassarem 20 anos de contribuição na atividade especial.
Todavia, uma alternativa para a regra idade mínima será o trabalhador utilizar a regra de transição por pontos, que oferece o benefício a quem somar idade + contribuições. Tendo como resultado 66, 76 ou 86 pontos. O cálculo será de 60% da média salarial de todas as contribuições, mais 2% para cada ano de contribuição que ultrapassar 20 anos de contribuição na atividade especial.
É importante ressaltar que nem sempre o trabalho com atividade de risco é suficiente para ter direito a aposentadoria especial, porém, com a regra atual, se comprovado o direito é possível converter o período insalubre em tempo comum.
Para atividades com insalubridade considerada baixa, a cada ano especial equivale a 1,2 ano comum para a mulher e 1,4 ano comum para o homem.
No entanto, a nova regra impede a conversão, ou seja, o trabalhador que não alcançar o período mínimo para se aposentar por insalubridade não terá nenhuma facilidade ou possibilidade de antecipar sua aposentadoria.
O trabalhador que atuou 25 anos em alguma atividade considerada especial até 1995 ou já exerceu algum trabalho em contato com agentes insalubres e periculosos, independentemente do ano de atuação, pode conseguir a aposentadoria especial. Para isso é necessário juntar toda a documentação e fazer o pedido no INSS.
Read More!

Stiquifar defende reajuste salarial acima da inflação e aponta falhas na gestão da Mosaic Fertilizantes



A diretoria do Stiquifar aproveita a data-base dos trabalhadores da indústria química e farmacêutica, no dia 1º de novembro, para reforçar aos associados que não estamos vivendo um cenário bom para as negociações coletivas, em virtude das novas regras trabalhistas em vigência. No entanto, entendem que o capital nunca empobrece e quem paga a conta sempre são os trabalhadores, mas essa situação precisa mudar.

Quanto a Mosaic Fertilizantes, Graça Carriconde ressalta que recentemente em uma reunião com gestores locais, deixou claro que está completando dois anos que a Vale Fertilizantes foi adquirida por esse grupo e que não existem mais desculpas para algumas falhas de gestão e a não valorização dos trabalhadores. “Os gestores sempre nos atente bem, mas na prática as suas ações deixam muito a desejar prorrogando soluções simples e importantes para empregados e demitidos”, afirma.

O Stiquifar lembrou que durante o processo de transição da gestão Mosaic, onde deixaram claro naquela oportunidade a implantação de 4 turmas para o turno, sendo que o sindicato sempre preocupado em encontrar alternativa que atendesse os interesses dos trabalhadores envolvidos ficaram com uma extensa negociação por 7 meses, buscando preservar quatro dias de folga e preservação do ganho mensal.

Quadro reduzido
Na avaliação do sindicato, a empresa não vem cumprindo o acordo firmado, em virtude de demissões que não está sendo reposta sobrecarregando todos que ali laboram as suas atividades diárias, onde os mesmos deixam de fazerem a hora do almoço e do descanso.  Acarretando que os empregados ficam expostos a risco eminentes e doenças ocupacionais, devido ao desgaste físico, mental e emocional.

O stiquifar informa que, no dia 28 de outubro, esteve reunido com os RT’s Cooporativos e Regionais da Mosaic Fertilizantes, onde foi feito várias cobranças quando o ambiente de trabalho e negociação coletiva. “Na reunião, também foi pleiteado que corrigissem as distorções salariais, pois tem empregados exercendo a mesma função e ganhando menos, além do que não existe interesse dos mesmos participarem de processo seletivo, pois na sua maioria existe a promoção sem ganho financeiro. Outra questão levantada foram os critérios e regras mais claras em qualquer processo de promoção interna e recrutamento”, finaliza.

Reajuste risório
Em um passado recente, houve redução do quadro de empregados e devemos insistir nas melhorias do local de trabalho e salariais, de forma mais contundente, porque o cenário econômico do país está melhor e não existe justificativa para o trabalhador continuar sendo penalizado. Ela revelou que a proposta de reajuste salarial que está mesa nacional dos químicos e farmacêuticos é 100% do INPC, que significa em torno de 2,9% de aumento salarial. “Será preciso discussão para manutenção das cláusulas sociais do ACT anterior, além de melhorias no lanche que encontra-se precário. Elevação substancial no ticket-alimentação, além de outros pontos tão importantes quanto o reajuste salarial”, finaliza.



Read More!

Químico Industrial - Salários e Mercado de Trabalho 2019


Um Químico Industrial ganha em média R$ 5.465,93 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 42 horas semanais de acordo com pesquisa do Salario.com.br junto ao CAGED do MTE no período de 02/2019 até 09/2019 com um total de 225 salários.

A faixa salarial do Químico Industrial CBO 2132-10 fica entre R$ 3.657,10 (média do piso salarial 2019 de acordos, convenções e dissídios), R$ 4.500,00 (salário mediana da pesquisa) e o teto salarial de R$ 8.260,27, levando em conta profissionais com carteira assinada em regime CLT.

O perfil profissional mais recorrente é o de um trabalhador com 36 anos, Ensino Superior completo, do sexo masculino que trabalha 44h semanais em médias empresas do segmento de Fabricação de Tintas, Vernizes, Esmaltes e Lacas. A cidade com mais ocorrências de contratações e por consequência com mais vagas de emprego para Químico Industrial é São Paulo - SP.

Continue lendo e confira todos os dados da pesquisa salarial como piso salarial, setores com os melhores salários, salários de acordo com o nível profissional, porte da empresa, escolaridade, faixa etária e muito mais pra você saber exatamente quanto ganha um Químico Industrial no mercado de trabalho segundo levantamento do Salario.com.br junto a dados salariais oficiais do CAGED.

Salário inicial para Químico Industrial recém-formado
De acordo com a pesquisa do Salario.com.br junto ao CAGED com base em dados salariais de 12 profissionais, o salário inicial para um Químico Industrial recém-formado na faculdade é de R$ 5.898,42 mensais para uma jornada de trabalho de 42h semanais em média


Profissionais em jornada de trabalho parcial e intermitente

A Nova Legislação Trabalhista regulamentou o regime de jornada de trabalho parcial e a jornada intermitente. Veja como funciona o parcial e o intermitente.

No período de 02/2019 até 09/2019, um total de 3 profissionais foram contratados para o cargo de Químico Industrial em regime de jornada de trabalho parcial. Nesse contexto a jornada semanal média ficou em 9h com um salário de R$ 2.505,33 o que corresponde a R$ 55,67 por hora trabalhada.

Já para o regime de jornada de trabalho intermitente, um total de 1 profissionais foram contratados com um salário médio de R$ 4.500,00.

Piso Salarial
O piso salarial de Químico Industrial em todo o Brasil é de *R$ 3.657,10 para uma jornada de trabalho de 42 horas por semana.

O valor do piso salarial, bem como o percentual de reajuste dos vencimentos mensais é homologado pela convenção coletiva ou dissídio da categoria pelo sindicato.

*O valor do piso salarial mostrado aqui é a média da base salarial retirada de convenções coletivas registradas no MTE (caso houver), calculada em conjunto com o salário em locais com maior número de contratações para chegar ao valor final.

Na grande maioria dos casos, esse cálculo se aproxima muito do piso salarial da categoria para o cargo CBO 2132-10.

Adicionais salariais
Adicional Noturno

Numa jornada de trabalho noturna, o pagamento do adicional noturno por hora seria de cerca de R$ 5,24. Assim, se o profissional cumprir todas as horas do mês como noturna, seu salário terá um valor adicional de cerca de R$ 1.093,19 mensais.

Insalubridade e Periculosidade
O valor do adicional de periculosidade com base no salário médio seria de R$ 1.639,78 mensais (30%). Já o adicional por insalubridade é dividido por graus. A 1ª de 10% teria um valor de cerca de R$ 546,59, a 2ª de 20% seria de cerca de R$ 1.093,19 e a 3ª de 40% chegaria a um valor mensal de R$ 2.186,37.

Segundo o MTE a caracterização e classificação da insalubridade e da periculosidade, serão feitas através de perícia do Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho. (Art. 195 CLT)

Insalubridade e periculosidade não são cumulativos. O trabalhador deve optar por um ou pelo outro. Read More!

Mudança no auxílio-doença pode fragilizar relações de trabalho



Sob o argumento de proporcionar melhores condições aos trabalhadores, o Governo Federal propõe que o pagamento do auxílio-doença passe a ser efetuado pelas próprias empresas empregadoras. A justificativa é a demora do segurado em conseguir uma perícia médica para que o benefício seja concedido. Especialistas avaliam, no entanto, que a medida fragiliza o trabalhador, onera as empresas e que a estratégia não se configura como a melhor solução.

Na prática, a ideia é seguir o modelo do salário-maternidade: as empresas pagam o benefício e depois são compensadas na contribuição previdenciária. Conforme explica o coordenador estadual do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Paulo Bacelar, se a empresa deve, por exemplo, R$ 50 mil à Previdência naquele mês, será descontado desse valor a cifra do auxílio-doença, havendo, assim, a compensação.

“No caso do auxílio-doença, são pessoas que não sabem quanto tempo vão ficar afastadas. Para as empresas que têm poucos funcionários, que têm pouco a pagar de Previdência, terão de arcar com o valor do benefício para o segurado e ainda vai ter de contratar uma outra pessoa para substituir a que está afastada”, ressalta Bacelar.

Para ele, a medida irá causar um aumento das demissões. “A empresa não vai querer uma pessoa doente sabendo que vai ter que pagar o auxílio. É retirar do Estado o dever de acolher as pessoas na hora que elas mais precisam, porque ela contribui para a Previdência para ter uma resposta do Estado e ganhar um salário, enquanto ela está doente”, argumenta o coordenador estadual do IBDP.

Precarização

Para o professor do departamento de Administração da Universidade Federal do Ceará (UFC), David Barbosa de Oliveira, a transferência só funciona para empresas de porte maior, que tenham caixa robusto e uma boa organização tributária inerentes. “Isso desonera o Estado e joga o encargo para a empresa, tornando mais caro para ela manter seu empregado. Me parece que eles querem desonerar a folha de pagamento, mas é uma forma de precarizar o mercado de trabalho e fomenta o emprego barato, o que causa vários danos sociais”, alerta o professor.

Oliveira ainda destaca que um dos prováveis efeitos para o Governo com a mudança é que, com a compensação, sobraria dinheiro para as empresas realizarem novos investimentos. “Mas isso não aconteceu, por exemplo, em 2014 quando tentaram desonerar parte da folha. As empresas pegaram essa sobra e aplicaram em fundos de seguros, não investiram. Ou seja, não é um modelo eficiente”, afirma David Barbosa.

Economia
Segundo cálculos do governo, a medida irá gerar uma economia de R$ 7 bilhões nos gastos da União, o que deixaria uma folga no limite do teto de gastos. Apesar da previsão, o presidente da Comissão de Direito Previdenciário e Assistência Social da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Ceará, João Ítalo Pompeu, não consegue ver como essa redução de gastos irá acontecer. “O INSS vai continuar pagando, cobrindo o que será descontado da dívida das empresas com a Previdência. Acaba saindo dos cofres do INSS do mesmo jeito”, diz.

Ele reforça o argumento de que as pequenas empresas, principalmente, serão prejudicadas. “Imagine uma empresa com 3 ou 4 funcionários. A dívida com a Previdência dela é muito pequena. A compensação poderá demorar muitos meses para ser concluída. Em vez de desonerar, a medida poderá prejudicar. Se é um governo liberal, que quer fomentar o empreendedorismo, a proposta não condiz, porque não vai beneficiar empresa nenhuma”, dispara Pompeu.

O presidente da Comissão ainda aponta que, no caso dos moradores de Fortaleza, o processo para conseguir perícia médica demora cerca de uma semana, apenas. “Até o pagamento começar a ser realizado, o período é de cerca de 15 dias, intervalo que, segundo ele, não comprometeria a sobrevivência do segurado. “No caso do interior é que realmente pode haver a demora de 40 dias para a perícia que eles alegam”, admite.

Alternativas
O coordenador estadual do IBDP, Paulo Bacelar, aponta que o INSS não repõe o seu quadro de funcionários. “Ficamos mais de 20 anos, de 1983 a 2003, sem concurso. É preciso que haja a contratação de novos médicos para agilizar esse processo”.

Ele ainda lembra que, há alguns anos, a perícia médica era terceirizada, realizada por clínicas e médicos conveniados ao INSS. “Isso poderia voltar a acontecer para que houvesse uma rapidez na perícia médica. Talvez, saísse até mais barato que o pagamento de juros e correção que tem de ser feito por conta da demora na concessão do benefício”, acrescenta.

João Ítalo Pompeu, da OAB Ceará, também indica a parceria com o setor privado como uma alternativa melhor que a transferência de pagamento para as próprias empresas empregadoras. “O INSS poderia pagar por perícias particulares no interior, já que na Capital isso é feito com certa agilidade. Como muitos municípios não têm mais o serviço de perícia, o INSS tem de pagar pelo transporte dos solicitantes até Fortaleza. Terceirizando esse serviço, ainda há uma chance de o órgão conseguir reduzir custos”, revela.

Ceará
Em setembro, o INSS pagou 6.118 auxílios-doença somente no Ceará, totalizando mais de R$ 8 milhões. Na comparação com igual mês do ano passado, quando foram pagos R$ 7,48 milhões a 6.155 segurados, há uma queda de 0,5% no volume de benefícios e alta de 7,35% em todo o valor aplicado.

Já no acumulado de janeiro a setembro, o número de beneficiados no Estado do Ceará chegou a 53.475, 28% a menos que em igual período do ano passado. Em termos monetários, o órgão destinou R$ 68,5 milhões para o pagamento de auxílios-doença ante R$ 90,8 milhões – cerca de 24,5% a menos.

Fonte: Força Sindical
Read More!

Vale e BHP liberam retomada do mineiro de ferro da Samarco


A Vale diz que sua joint venture Samarco Mineração AS recebeu autorização para reiniciar atividades operacionais no Complexo Germano, em Minas Gerais, cerca de quatro anos após o colapso de uma barragem fechar a operação.

A vale disse que a divisão, de propriedade de 50:50 da BHP, recebeu a Liberação de Operação Corretiva (LOC) por suas atividades operacionais no complexo, acrescentando que a licença foi aprovada pela Câmara de Atividades de Mineração (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM).

Após essa autorização, a Samarco obteve todas as licenças ambientais necessárias para reinicia suas operações. A Samarco deve reiniciar as suas operações usando tecnologia de empilhamento a seco que, segundo a Vale, reduzirão o risco de um acidente deste tipo acontecer novamente.

“Por esse motivo, o reinicio operacional das usinas de extração e beneficiamento de mineiro de ferro em Germano e da usina de pelotização Complexo Ubu, localizado em Anchieta, estado do Espírito Santo, só ocorrerá após a implantação de um sistema de filtragem, cuja construção está prevista levar cerca de 12 meses”, afirmou a Vale.

Nesse período, a Samarco continuará as atividades de prontidão operacional, incluindo manutenção de equipamentos. Após a implementação do processo de filtragem, e sujeita à aprovação dos acionistas, a Samarco atualmente espera reiniciar suas operações no final de 2020.

EXPECTATIVA
Com o processo de filtração, a Samarco espera poder drenar substancialmente os rejeitos de areia o que representa 80% do total dos rejeitos em volume, e empilhar esses rejeitos filtrados com segurança. Os 20% restante dos rejeitos serão depositado no poço Alegria Sul, uma estrutura autônoma de rocha para aumentar a segurança. Os trabalhos de preparação das minas de Alegria Sul começam em outubro de 2018 e foram concluídos este mês.

Após as mudanças na estruturas ambientais e regulatórias para mineração no Brasil em 2019, a Samarco ajustou suas premissas de descarte de mineração e rejeitos, incluindo uma redução na capacidade do poço Alegria Sul, para que os rejeitos ficassem confinados à área independente. Isso também levou a uma redução na capacidade de armazenar rejeitos filtrados devidos à classificação do poço Germano como uma barragem, que agora será desativada de acordo com o regulamento.

ANÁLISE
“As mudanças acima mencionas nas premissas regulatórias e descarte de rejeitos afetam materialmente o ramp up esperado das operações da Samarco, devido a uma série de fatores, incluindo, entre outros, a conclusão de processos adicionais de licenciamento e o desenvolvimento de locais adicionais de descarte de rejeitos”, informou a empresa.

A Samarco espera poder reiniciar as operações por meio de um concentrador e produzir cerca de 7 mt/ano, após a instalação da tecnologia de filtragem. Um  segundo concentrador pode ser reiniciado em cerca de seis anos para atingir a faixa de produção de 14-16 Mt, enquanto o reinicio do terceiro concentrador pode ocorrer em cerca de 10 anos após a emissão do LOC, quando a Samarco espera atingir a produção anual volume em uma faixa de aproximadamente 22-24 Mt/ano.

Fonte: O Petróleo


Read More!

Reunião da IndustriALL: Américas sofrem com avanço da pobreza



Edson Dias Bicalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Bauru e Região, secretário-geral da FEQUIMFAR e integrante do Comitê Executivo da IndustriALL, que participa do evento sobre comércio e política industrial, é quem conta.

“Nesta reunião regional das Américas contamos com a presença de representantes de Brasil, Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Honduras, México, Nicarágua, Peru, República Dominicana, Suriname, Trinidad y Tobago e Uruguai. E os relatos sobre reformas trabalhista e desmonte do movimento sindical é impressionante. 



A pobreza e a miséria avançam de forma assustadora com empresas e governos destruindo direitos e conquistas. Durante os relatos, três companheiros choraram ao falar da situação da Argentina, Colômbia e República Dominicana. Precisamos ser fortes e estar unidos para enfrentar o que vem pela frente no Brasil”, afirma Bicalho.

A IndustriALL Global Union é entidade que representa 50 milhões de trabalhadores dos setores químico, têxtil, de mineração, de energia e metalúrgico em 140 países. A entidade fomenta as redes de trabalhadores no combate ao trabalho precário, na defesa dos direitos trabalhistas e do emprego decente, com liberdade e autonomia para a atuação dos sindicatos.
Read More!

Diretor da Tüv Süd cita "chantagem" da Vale para liberar barragem


Barragem que se rompeu tinha fator de segurança abaixo do mínimo necessário

Divulgação/ALMG/Luiz Santana

E-mails trocados por dirigentes da Tüv Süd em maio de 2018 dão indícios de que a Vale teria chantageado a companhia para que atestasse a estabilidade da barragem de Brumadinho, que se rompeu há nove meses. Em troca, a mineradora assinaria outros contratos com a empresa alemã. Segundo as investigações, um deles, no valor de R$ 10,5 milhões foi assinado no mesmo mês em que a Tüv Süd atestou a estabilidade da barragem. 

A DCE (Declaração de Condição de Estabilidade) é um documento que precisa ser atestado por uma empresa de auditoria externa, como é o caso da Tüv Süd, para que os órgãos governamentais, como a Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) e a ANM (Agência Nacional de Mineração) possam liberar a operação no local. 

Um diálogo em 15 e-mails trocados por engenheiros, consultores e diretores da empresa alemã dá indícios de que a Vale faria chantagem (citada no email por sua tradução, em inglês, "blackmail") usando um outro contrato que vinha sendo negociado com a empresa. 

Os documentos constam no livro "Brumadinho: A Engenharia de um Crime", dos jornalistas Murilo Rocha e Lucas Ragazzi, lançado nesta semana em Belo Horizonte.

"De acordo com informações do Ministério Público do Minas Gerais, o projeto de As Is foi contratado pela Vale junto à Tüv Süd no mesmo mês da emissão da Declaração de Condição de Estabilidade da barragem I, com coeficiente de segurança de 1,09, pelo valor de R$ 10,5 milhões", diz trecho da obra. 

Institucional
A mesma troca de e-mails também demonstra que funcionários da consultoria tinham dúvidas a respeito da estabilidade da barragem, cujo fator de segurança era 1,09 e o mínimo exigido conforme critérios internacionais, era 1,30.

Em uma mensagem enviada no dia 13 de maio de 2018, o consultor e dirigente da empresa Arsênio Negro Júnior diz para o coordenador de projetos Makoto Namba que esse caso (a assinatura da DCE) deveria ser decidida institucionalmente pela empresa. "Entendo que o Chris estará no escritório amanhã. Devemos mostrar à ele e pedir para opinar". 

Chris, a que se refere Arsênio Negro Júnior na mensagem é Chris Peter-Meier, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Tüv Süd, na Alemanha. Não se sabe, pela troca de mensagens dos e-mails, se o executivo alemão foi perguntado sobre o assunto e, se sim, qual foi a resposta dada. No entanto, Peter-Meier foi um dos indiciados pela Polícia Federal no primeiro inquérito concluído pela corporação. 

A reportagem entrou em contato com a Vale, que se limitou a dizer que o posicionamento sobre as informações reveladas no livro está incluído no livro.

Fonte: R7

Read More!

Quatro anos após a tragédia em Mariana, número total de afetados ainda é incerto



Nascida numa família de pescadores, dona Eva Raimundo é moradora de Barra Longa, cidade vizinha de Mariana, há mais de 40 anos. Conhecida como dona Vivinha, ela criou os três filhos com a renda da pesca. A passagem da lama da Samarco, em novembro de 2015 pelo rio do Carmo, às margens da casa dela, mudou toda a rotina tranquila da família para sempre:


'Perdi renda de leite, perdi um lugar que eu paguei para arar. A lama cobriu tudo. E tem a pescaria também, que eu saia daqui, saltava na canoa, pescava e só voltava na 'boca' da noite. Até hoje eu tenho saudade porque o rio está dando peixe. Mas se pesca, ninguém quer comprar', conta.



Além de Eva, cerca de 55 mil pessoas fizeram cadastros na Fundação Renova, e ainda não receberam nenhuma proposta de reparação. A entidade foi criada pela Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, para fazer a reparação ambiental e social da tragédia. Segundo o porta-voz da Renova, André de Freitas, a dificuldade para indenizar os pescadores é devido à ausência de comprovação do ofício:



'Pessoas que tinham a carteirinha da pesca, estão sendo indenizadas. Para quem pescava por ofício, foi construída uma metodologia de avaliação desse processo: como pescava, pescava, onde pescava, que tipo de peixe pescava, em que época do ano... É todo um processo de entendimento de atividade da pesca naquele local que alguém que pescasse naquele local conheceria.'



A Fundação Renova é alvo de críticas da população e, também, dos Ministérios Públicos Federal, de Minas, e do Espírito Santo. O promotor de Justiça André Sperling explica que o centro do problema para identificar os atingidos, especialmente os que estão fora de Mariana e de Barra Longa, é a contratação de assessorias técnicas, que ajudariam essas pessoas a comprovar que têm direito à reparação. Um acordo judicial feito com a Renova, Samarco, Vale e BHP, prevê que deveriam ser vinte e uma. Mas apenas três assessorias foram contratadas até o momento.



'Veja bem a loucura. Em vez de a gente ir a campo entender a situação da vida da pessoa para saber se é atingida ou não, a Renova criou um programa dentro do gabinete dela e a pessoa é que tem que se adaptar ao programa. Isso é um absurdo', critica. 'Enquanto a assessoria técnica não está em campo, a gente tem esse sistema todo travado e a Renova trabalhando praticamente sem oposição quando ela pratica suas violações.'



Os Ministérios Públicos estimam que cerca de 700 mil pessoas terão direito a indenizações devido aos impactos provocados pela onda de lama da Samarco. Até o momento, 319 mil pessoas receberam esse tipo de pagamento da Renova.



No processo criminal, das 21 pessoas inicialmente denunciadas, 13 já foram excluídas da ação penal, que permanece somente contra funcionários e ex-funcionários da Samarco.



As oito pessoas que restam na ação respondem pelos crimes de inundação com resultado morte, desabamento e 12 crimes ambientais.



As mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton também são acusadas pelos mesmos 12 crimes ambientais. A Justiça Federal retirou as acusações de homicídio e lesão corporal da ação, em abril deste ano.


Fonte: CBN Read More!